15 JUNHO - I DOMINGO DEPOIS DE PENTECOSTES


Introito (Sl 12, 6 | ib., 1)
Dómine, in tua misericórdia sperávi... Senhor, em vossa misericórdia eu confio; em vossa salvação se alegrará o meu coração; cantarei ao Senhor que me encheu de bens. Ps. Até quando, Senhor, continuareis a Vos esquecer, de mim? Até quando desviareis de mim à vossa face ?

Epístola (I Jo 4, 8-21)
Leitura da Epístola de São João Apóstolo.Caríssimos: Deus é Amor. Nisto se manifestou o Amor de Deus para conosco, em que Deus enviou o seu Filho Unigênito ao mundo, para que, por Ele tenhamos a Vida. O Amor está nisto: em que não fomos nós que amamos a Deus, porém Ele que nos amou primeiro e enviou seu Filho como Vítima de propiciação por nossos pecados. Caríssimos, se Deus assim nos amou, também nós devemos amar-nos uns aos outros. Ninguém jamais viu a Deus. Se nos amamos uns aos outros, Deus permanece em nós e o seu Amor em nós é perfeito. Nisto conhecemos que n’Ele estávamos e Ele, em nós: porque nos comunicou do seu Espirito. E nós vimos e damos testemunho que o Pai enviou o seu Filho como Salvador do mundo. Todo aquele que confessar, pois, que Jesus é o Filho de Deus, Deus permanece nele, e ele em Deus. E nós já conhecemos e cremos no Amor que Deus tem para conosco. Deus é o Amor e aquele que permanece no Amor, permanece em Deus, e Deus nele. Nisto é perfeito o Amor de Deus em nós: que possamos ter confiança no dia do Juízo; porque assim como Ele é, somos também nós neste mundo. Na caridade não há temor; mas a caridade perfeita exclui o temor, porque o temor supõe a pena. Aquele que teme não é perfeito no Amor. Amemos portanto a Deus, porque Deus nos amou primeiro. Se alguém disser: Eu amo a Deus, mas odiar a seu irmão, é um mentiroso. Porque aquele que não ama a seu irmão a quem vê, como pode amar a Deus a quem não vê? Este mandamento nós o temos de Deus: Aquele que ama a Deus, ame também a seu irmão.

Evangelho (Lc 6, 36-42)
Naquele tempo, disse Jesus a seus discípulos: Sede misericordiosos, como vosso Pai é misericordioso. Não julgueis, e não sereis julgados. Não condeneis, e não sereis condenados. Perdoai, e sereis perdoados. Daí, e ser-vos-á dado: e será derramada em vosso regaço uma medida boa, recalcada, sacudida e transbordante. Porque, com a mesma medida que medirdes, medir-vos-ão. E dizei-lhes também esta comparação: Porventura pode um cego guiar outro cego? Não cairão ambos em algum barranco? O discípulo não está acima do mestre, mas será perfeito aquele que for como o seu mestre. Por que vês o argueiro no olho de teu irmão, e não reparas na trave que está no teu? Ou como podes dizer a teu irmão: Irmão, deixa-me tirar o argueiro de teu olho e não vês tu mesmo a trave que está no teu? Hipócrita, tira primeiramente a trave de teu olho, e então cuidarás em tirar o argueiro do olho de teu irmão.