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Liturgia Diária – 10 fev - S. ESCOLÁSTICA

Festa de 3ª Classe- Missa “Dilexisti”, com Coleta própria

Santa Escolástica 
nasceu por volta do ano 480 em Nórcia, Itália, sendo irmã gêmea de São Bento. Desde jovem, dedicou-se à vida religiosa, consagrando-se a Deus como virgem e fundando uma comunidade monástica feminina próxima ao mosteiro de seu irmão. Sua vida foi marcada por profunda devoção e oração, sendo conhecida por seu amor à contemplação e sua confiança na providência divina. Faleceu em 10 de fevereiro de 543, após um último encontro com São Bento, quando, segundo a tradição, uma tempestade milagrosa impediu sua partida, permitindo que passassem mais tempo em oração. Um episódio representativo de Santa Escolástica encontra-se no Diálogo II de São Gregório Magno, onde ele relata a última noite em que ela e São Bento conversaram: “Ela podia mais, porque amou mais.” Esta frase refere-se ao poder da oração de Escolástica, que, por seu intenso amor a Deus, obteve uma tempestade que reteve seu irmão para uma última conversa espiritual. No dia seguinte, S. Bento viu a alma de Escolástica elevar-se ao céu em forma de pomba.

PRÓPRIO DO DIA

Introito (Sl 44, 8 | ib., 2)
Dilexísti justítiam, et odísti iniquitátem... Amastes a justiça e odiastes a iniquidade. Por isto, Deus, o vosso Deus, vos ungiu com óleo de alegria, mais que às vossas companheiras. Sl. Exulta o meu coração em alegre canto: ao Rei dedico as minhas obras. ℣. Glória ao Pai…

Epístola (II Cor 10, 17-18; 11, 1-2)
São Paulo Apóstolo aos Coríntios. Irmãos: Aquele que se gloria, glorie-se no Senhor. Porque não é o que se recomenda a si mesmo que é aprovado, mas, sim, aquele que Deus recomenda. Ah! se quisésseis suportar um pouco de loucura de minha parte; mas suportai-me ainda. Porque estou zeloso de vós com zelo de Deus. Com efeito, eu vos desposei com um Esposo único, para vos consagrar ao Cristo como virgem pura.

Evangelho (Mt 25, 1-13)
Naquele tempo, disse Jesus a seus discípulos esta parábola: O Reino dos céus será semelhante a um tesouro escondido num campo. Quem o encontra o esconde, e, contente com o achado, vai e vende tudo o que tem, e compra aquele campo. O Reino dos céus é também semelhante a um mercador que procurava belas pérolas, e tendo achado uma de grande valor, foi-se, vendeu tudo o que possuía e a comprou. O Reino dos céus é ainda semelhante a uma rede, que, lançada ao mar, colheu peixes de toda espécie. Quando estava cheia, os pescadores a puxaram para a praia, e sentados ali, escolheram os bons peixes para os vasos e lançaram fora os ruins. Assim será no fim do mundo. Virão os Anjos e separarão os maus do meio dos Justos, e os lançarão na fornalha de fogo. E ali haverá choro e ranger de dentes. Compreendestes tudo isto? Responderam-Lhe: Sim. E Ele continuou: Por esta razão todo escriba instruído no Reino dos céus, é semelhante a um pai de família que tira de seu tesouro coisas novas e velhas.