Um dos pilares de seu pensamento é a ideia de que a liturgia deve ser um encontro com o transcendente, e a Missa Tridentina, segundo ele, facilita isso ao preservar o silêncio contemplativo. Em conferências, como a de 2016 em Londres, Sarah destacou que o silêncio não é um vazio, mas uma presença, um espaço onde o fiel se abre à voz de Deus. Ele vê na estrutura rígida e reverente da Missa Tridentina uma proteção contra improvisações ou banalizações, que, em sua visão, diluem o sagrado. Para Sarah, o latim, como língua universal e imutável, reforça a unidade da Igreja e sua conexão com a tradição apostólica, enquanto os ritos antigos elevam a alma, em vez de a prender a modismos temporais.
Em contraste, o Cardeal critica a implementação da Missa Nova, ou Novus Ordo, instituída por Paulo VI em 1969, não como um erro em si, mas pela forma como foi aplicada e interpretada. Ele não rejeita totalmente o novo rito — reconhece sua validade —, mas lamenta o que chama de "desordem litúrgica" decorrente de abusos e de uma mentalidade que prioriza a "participação ativa" dos fiéis acima da adoração. Para Sarah, a orientação do padre "versus populum" (voltado para o povo) e o uso excessivo de vernáculos locais transformaram a missa, em muitos casos, em uma celebração horizontal, focada na comunidade, e não vertical, voltada para Deus. Ele argumenta que essa mudança sutil deslocou o foco do sacrifício eucarístico para uma experiência mais teatral, quase um "show" onde o sacerdote assume um papel de protagonista, em vez de mediador.
Outro ponto de crítica é o que ele percebe como perda da sacralidade. Em textos e falas, Sarah aponta que a Missa Nova, ao abrir espaço para adaptações culturais e criatividade, permitiu inovações que desrespeitam a solenidade do culto, como músicas profanas ou gestos casuais. Ele acredita que isso reflete uma crise mais ampla na Igreja: a secularização que enfraquece a fé ao tentar torná-la "acessível" ao mundo moderno. Para Sarah, a Missa Tridentina, por sua fidelidade à tradição, é um antídoto a essa crise, um chamado à conversão interior que não se curva às pressões do relativismo.
Sarah não advoga por uma abolição do Novus Ordo, mas por uma "reforma da reforma", onde a Missa Nova recupere elementos da Tridentina, como o silêncio, a orientação "ad orientem" e uma maior fidelidade ao sagrado. Ele vê na coexistência dos dois ritos uma riqueza para a Igreja, mas insiste que a Tridentina oferece uma lição vital: a liturgia não é uma invenção humana, mas um dom divino a ser recebido com humildade. Em um mundo barulhento e descrente, diz Sarah, a Missa Tridentina é um refúgio onde Deus fala e o homem escuta.
Outro ponto de crítica é o que ele percebe como perda da sacralidade. Em textos e falas, Sarah aponta que a Missa Nova, ao abrir espaço para adaptações culturais e criatividade, permitiu inovações que desrespeitam a solenidade do culto, como músicas profanas ou gestos casuais. Ele acredita que isso reflete uma crise mais ampla na Igreja: a secularização que enfraquece a fé ao tentar torná-la "acessível" ao mundo moderno. Para Sarah, a Missa Tridentina, por sua fidelidade à tradição, é um antídoto a essa crise, um chamado à conversão interior que não se curva às pressões do relativismo.
Sarah não advoga por uma abolição do Novus Ordo, mas por uma "reforma da reforma", onde a Missa Nova recupere elementos da Tridentina, como o silêncio, a orientação "ad orientem" e uma maior fidelidade ao sagrado. Ele vê na coexistência dos dois ritos uma riqueza para a Igreja, mas insiste que a Tridentina oferece uma lição vital: a liturgia não é uma invenção humana, mas um dom divino a ser recebido com humildade. Em um mundo barulhento e descrente, diz Sarah, a Missa Tridentina é um refúgio onde Deus fala e o homem escuta.