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quarta-feira, 16 de outubro de 2024

Ações em favor do abortismo - Papa Francisco


As ações do Papa Francisco em relação ao aborto, muitas vezes geram controvérsias dentro e fora da Igreja Católica. Suas posturas e nomeações podem ser vistas como anti-católicas, especialmente quando contrastam com ensinamentos tradicionais da Igreja, como a oposição ao aborto.

Em 29 de fevereiro de 2016, o Papa Francisco elogiou a ativista italiana Emma Bonino, que é uma conhecida defensora dos direitos reprodutivos e do aborto. Bonino tem uma longa história de envolvimento na política italiana, incluindo a legalização do aborto no país. O Papa  chamou-a de "grande italiana", apesar das divergências sobre questões morais.

Em 15 de outubro de 2022, Francisco nomeou Mariana Mazzucato, uma economista conhecida por suas posições progressistas e que já expressou apoio ao direito ao aborto, como membro da Pontifícia Academia para a Vida. Essa nomeação causou desconforto em setores conservadores da Igreja, já que a Academia tem como objetivo defender a vida desde a concepção até a morte natural. A escolha de Mazzucato levantou questões sobre a coerência da Igreja em relação à sua doutrina pró-vida.

Em 17 de dezembro de 2022, foi noticiado que o Vaticano decidiu laicizar Frank Pavone, um conhecido padre pró-vida nos Estados Unidos, ligado ao movimento antiaborto e figura pública no meio político americano. Pavone foi destituído do estado clerical devido por "desobediência persistente às instruções legais de seu bispo". Pavone, que liderava o movimento "Priests for Life", já havia tido confrontos com autoridades eclesiásticas, especialmente devido à sua retórica politicamente carregada. Sua remoção também provocou divisões entre aqueles que defendem sua postura intransigente contra o aborto e outros que criticam sua abordagem polarizadora.

Caso Roe v. Wade

Um ano importante para o movimento pró-aborto foi 1973, com a decisão histórica da Suprema Corte dos Estados Unidos no caso Roe v. Wade. Nesse ano, o tribunal legalizou o aborto em todo o país, garantindo o direito constitucional das mulheres de optar por um aborto durante os primeiros meses de gravidez, sem interferência governamental. Esta decisão foi um marco na luta pelos direitos reprodutivos e influenciou debates e legislações sobre o aborto em várias partes do mundo.

A decisão foi revertida em 2022 pelo caso Dobbs v. Jackson Women's Health Organization, que devolveu aos estados o poder de regular ou proibir o aborto.