Overbeck argumenta que a Igreja precisa dar uma nova resposta ao papel das mulheres, abrindo espaço para uma participação mais significativa e visível delas nas decisões e, possivelmente, em cargos de liderança. Além disso, ele advoga por uma Igreja que abrace a inclusão de pessoas LGBTQ+, uma postura de revisão sobre o celibato e uma adaptação das posturas da Igreja às mudanças culturais e sociais, especialmente na Europa.
Essas ideias encontram apoio na iniciativa do Caminho Sinodal (Synodaler Weg) na Alemanha, uma série de debates e propostas de reforma para modernizar a Igreja e abordar temas delicados, como abuso sexual, poder clerical e igualdade de gênero. Overbeck acredita que, sem mudanças, a Igreja corre o risco de perder relevância e de se distanciar dos fiéis, especialmente em sociedades ocidentais que exigem maior inclusão e representatividade. Essa postura progressista gerou tanto apoio quanto resistência dentro da comunidade católica, uma vez que desafia aspectos tradicionais da doutrina e da hierarquia da Igreja.
O bispo Franz-Josef Overbeck mantém uma ligação próxima com o Papa Francisco, especialmente por meio de sua participação em iniciativas como o Sínodo dos Bispos, onde discute questões centrais da Igreja junto a líderes católicos de todo o mundo. O Papa Francisco tem incentivado a reflexão sobre temas como inclusão, papel das mulheres, igualdade e acolhimento, valores que também são centrais para Overbeck, especialmente no contexto das reformas buscadas pela Igreja Alemã. Overbeck permanece como uma figura chave no processo sinodal e na busca de renovação da Igreja, temas que são fundamentais para o pontificado de Francisco.