Terça-feira
Em honra aos Santos Anjos
Missa do domingo passado
São Simeão, bispo e mártir
filho de Cléofas e primo de Jesus, foi um líder proeminente na Igreja primitiva. Após o martírio de São Tiago Menor em 62 d.C., Simeão foi escolhido para sucedê-lo como bispo de Jerusalém. Durante seu episcopado, testemunhou a destruição de Jerusalém em 70 d.C. e liderou a comunidade cristã na reconstrução espiritual e material da cidade. Simeão permaneceu firme na fé durante as perseguições e, aos 120 anos, sofreu o martírio sob o governo do imperador Trajano, por volta de 107 d.C. Eusébio de Cesareia, em sua "História Eclesiástica", relata: "Após o martírio de Tiago e da conquista de Jerusalém que se seguiu imediatamente, diz-se que os apóstolos e discípulos do Senhor que ainda estavam vivos vieram de todas as partes... para se aconselharem sobre quem seria digno de suceder a Tiago. Por unanimidade, Simeão, filho de Cléofas, foi nomeado bispo."
São Teotônio
nasceu em 1082 na aldeia de Tardinhade, próxima a Valença do Minho, Portugal. Recebeu sua formação inicial no mosteiro beneditino de Ganfei e, posteriormente, estudou humanidades e teologia em Coimbra. Foi ordenado sacerdote em Viseu, onde se tornou prior da Sé. Em 1131, cofundou o Mosteiro de Santa Cruz em Coimbra, dedicando-se à reforma da vida religiosa em Portugal. Faleceu em 18 de fevereiro de 1162 e foi canonizado um ano após sua morte, tornando-se o primeiro santo português. Uma obra que destaca a vida e a obra de São Teotônio é a dissertação "São Teotónio: Vida, obra e iconografia", de André Maurício Horta Reis da Silva. Este estudo detalha a trajetória do santo, incluindo sua influência na reconquista cristã e sua amizade com São Bernardo de Claraval. Um trecho representativo da obra menciona: "São Teotónio viveu numa Europa em constante mudança, quer a nível interno, devido ao movimento religioso, político e militar das cruzadas, quer a nível externo, com a invasão muçulmana e subsequente reconquista cristã."