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Clarissas dos mosteiros de Belorado e Orduña declararam sua saída da Igreja Católica Conciliar

Em 14 de maio de 2024, dia de Nossa Senhora de Fátima, as religiosas Clarissas dos mosteiros de Belorado e Orduña, um total de 15 integrantes, declararam sua saída da Igreja Católica "Conciliar" e aderiram ao sedevacantismo. Segundo elas, a Sé de São Pedro estaria "vaga e usurpada". A decisão foi oficializada por meio de um documento assinado pela abadessa Irmã Isabel de la Trinidad, no qual reconhecem como legítima autoridade religiosa o bispo excomungado Pablo de Rojas Sánchez-Franco.

O manifesto das religiosas, com 70 páginas, destaca críticas severas ao que chamam de "caos doutrinário e moral" na Igreja Católica contemporânea, além de acusarem o papado atual de ambiguidades, contradições e "linguagem confusa". Elas alegam um "silêncio persistente" por parte dos pastores diante de questões que afetam a espiritualidade das irmãs. Também denunciam dificuldades impostas por Roma, como o bloqueio da venda do Convento de Derio, cuja autorização, segundo elas, resolveria problemas financeiros da comunidade.

As Clarissas afirmam que sua decisão foi motivada pela falta de respostas claras da Igreja e por uma suposta crise moral e doutrinária. Declararam que o último Papa legítimo foi Pio XII, reforçando sua rejeição ao Concílio Vaticano II e às reformas subsequentes.