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Livro: Habemus Antipapam? de Fernando Maria Cornet - Uma investigação sobre a legitimidade papal

Publicado em 2023 pela Edizioni del Faro, o livro "Habemus Antipapam?" do autor Fernando Maria Cornet aborda questões controversas dentro da Igreja Católica. A obra, com 270 páginas, apresenta uma análise teológica, histórica e jurídica sobre eventos que marcaram a Igreja nos últimos anos, incluindo a renúncia do Papa Bento XVI e a eleição do Papa Francisco.

A renúncia de Bento XVI
O autor questiona a validade da renúncia de Bento XVI, sugerindo que, por motivos específicos, essa decisão não teria cumprido integralmente os requisitos canônicos. Cornet analisa a declaração de renúncia de 2013 sob uma perspectiva jurídica e linguística, levantando dúvidas sobre suas implicações para a sucessão papal.

A legitimidade do Papa Francisco
Partindo da hipótese de que a renúncia de Bento XVI foi inválida, Cornet argumenta que a eleição de Jorge Mario Bergoglio (Papa Francisco) seria igualmente inválida. O livro examina o conclave que elegeu Francisco e as possíveis irregularidades ou controvérsias associadas a esse processo.

As implicações de um julgamento de antipapa
Cornet discute as consequências canônicas, espirituais e políticas para a Igreja Católica caso Francisco fosse declarado um antipapa. Ele traça paralelos históricos com outros casos de antipapas e analisa como essas situações impactaram a unidade e a autoridade da Igreja ao longo dos séculos.

O autor utiliza documentos e declarações oficiais da Igreja, bem como análises canônicas e históricas, para sustentar suas afirmações. A obra combina um tom investigativo com reflexões teológicas e filosóficas sobre a autoridade papal e a crise de identidade que, segundo Cornet, a Igreja enfrenta atualmente.

Por se tratar de um tema altamente polêmico, "Habemus Antipapam?" tem gerado debates entre teólogos, historiadores e o público em geral. Alguns críticos consideram as teorias apresentadas por Cornet especulativas e excessivamente alarmistas, enquanto outros elogiam sua coragem em levantar questões difíceis e propor reflexões sobre o futuro da Igreja.