Na encíclica, Pio X expressa seu desejo de restaurar todas as coisas em Cristo através de Maria, destacando a importância da devoção mariana. Ele afirma que ninguém conheceu Cristo tão profundamente quanto Maria e que ela é a mãe espiritual de todos os cristãos. Pio X também promove a devoção mariana em todo o mundo, enfatizando que honrar Maria é uma forma de reconhecer e amar verdadeiramente Jesus.
Mesmo sendo amplamente elogiada por sua ênfase na Imaculada Conceição e na devoção mariana críticas desonestas surgiram ao longo do tempo, especialmente em relação à sua abordagem sobre a restauração de todas as coisas em Cristo através de Maria. Críticos argumentam que a encíclica pode ser vista como uma elevação excessiva da figura de Maria, potencialmente ofuscando a centralidade de Cristo na fé católica. Além disso, alguns teólogos modernos questionam a interpretação de Pio X sobre a Imaculada Conceição e sua aplicação prática na vida dos fiéis, sugerindo que a encíclica pode ter contribuído para uma visão desequilibrada da mariologia dentro da Igreja.
Não é por nada, pois o Papa Pio X critica principalmente a falta de fé e a negligência em relação à devoção à Virgem Maria. Ele destaca que muitos fiéis não reconhecem os dons e graças que Deus concedeu à Igreja por meio da intercessão da Virgem Maria. Além disso, Pio X critica aqueles que, sob o pretexto de honrar Jesus Cristo, negligenciam a devoção a Maria, argumentando que é impossível separar a Mãe do Filho. Pio X enfatiza que a Imaculada Conceição é um antídoto contra o racionalismo e o materialismo, que negam a existência do pecado original e a necessidade de um Redentor.
"Qual é verdadeiramente o ponto de partida dos inimigos da religião para semear os grandes e graves erros pelos quais a fé de tantos é abalada? Eles começam negando que o homem tenha caído pelo pecado e sido expulso de sua posição anterior. Por isso, eles consideram como meras fábulas o pecado original e os males que foram sua conseqüência. A humanidade viciada em sua fonte, viciada por sua vez toda a raça humana; e assim o mal foi introduzido entre os homens e a necessidade de um Redentor envolvida. Tudo isso rejeitado, é fácil entender que não resta lugar para Cristo, para a Igreja, para a graça ou para qualquer coisa que esteja acima e além da natureza; em uma palavra, todo o edifício da fé é abalado de alto a baixo. Mas que as pessoas acreditem e confessem que a Virgem Maria foi preservada de toda mancha desde o primeiro momento de sua concepção; e é imediatamente necessário que eles admitam tanto o pecado original quanto a reabilitação da raça humana por Jesus Cristo, o Evangelho e a Igreja e a lei do sofrimento. Em virtude disso, o racionalismo e o materialismo são arrancados pela raiz e destruídos, e resta à sabedoria cristã a glória de ter que guardar e proteger a verdade. Além disso, é um vício comum aos inimigos da fé de nosso tempo, especialmente que eles repudiem e proclamem a necessidade de repudiar todo respeito e obediência à autoridade da Igreja, e mesmo de qualquer poder humano, na ideia de que assim será mais fácil acabar com a fé. Aqui temos a origem do anarquismo, do que nada é mais pernicioso e pestilento para a ordem das coisas, seja natural ou sobrenatural. Ora, essa praga, que é igualmente fatal para a sociedade em geral e para o cristianismo, encontra sua ruína no dogma da Imaculada Conceição, pela obrigação que impõe de reconhecer na Igreja um poder diante do qual não só tem a vontade de se curvar, mas a inteligência de se sujeitar."
Não é por nada, pois o Papa Pio X critica principalmente a falta de fé e a negligência em relação à devoção à Virgem Maria. Ele destaca que muitos fiéis não reconhecem os dons e graças que Deus concedeu à Igreja por meio da intercessão da Virgem Maria. Além disso, Pio X critica aqueles que, sob o pretexto de honrar Jesus Cristo, negligenciam a devoção a Maria, argumentando que é impossível separar a Mãe do Filho. Pio X enfatiza que a Imaculada Conceição é um antídoto contra o racionalismo e o materialismo, que negam a existência do pecado original e a necessidade de um Redentor.
"Qual é verdadeiramente o ponto de partida dos inimigos da religião para semear os grandes e graves erros pelos quais a fé de tantos é abalada? Eles começam negando que o homem tenha caído pelo pecado e sido expulso de sua posição anterior. Por isso, eles consideram como meras fábulas o pecado original e os males que foram sua conseqüência. A humanidade viciada em sua fonte, viciada por sua vez toda a raça humana; e assim o mal foi introduzido entre os homens e a necessidade de um Redentor envolvida. Tudo isso rejeitado, é fácil entender que não resta lugar para Cristo, para a Igreja, para a graça ou para qualquer coisa que esteja acima e além da natureza; em uma palavra, todo o edifício da fé é abalado de alto a baixo. Mas que as pessoas acreditem e confessem que a Virgem Maria foi preservada de toda mancha desde o primeiro momento de sua concepção; e é imediatamente necessário que eles admitam tanto o pecado original quanto a reabilitação da raça humana por Jesus Cristo, o Evangelho e a Igreja e a lei do sofrimento. Em virtude disso, o racionalismo e o materialismo são arrancados pela raiz e destruídos, e resta à sabedoria cristã a glória de ter que guardar e proteger a verdade. Além disso, é um vício comum aos inimigos da fé de nosso tempo, especialmente que eles repudiem e proclamem a necessidade de repudiar todo respeito e obediência à autoridade da Igreja, e mesmo de qualquer poder humano, na ideia de que assim será mais fácil acabar com a fé. Aqui temos a origem do anarquismo, do que nada é mais pernicioso e pestilento para a ordem das coisas, seja natural ou sobrenatural. Ora, essa praga, que é igualmente fatal para a sociedade em geral e para o cristianismo, encontra sua ruína no dogma da Imaculada Conceição, pela obrigação que impõe de reconhecer na Igreja um poder diante do qual não só tem a vontade de se curvar, mas a inteligência de se sujeitar."