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terça-feira, 27 de agosto de 2024

Livros - Sedevacantismo, Papa Paulo VI e Concílio Vaticano II - Padre Joaquín Sáenz y Arriaga

Sede vacante: Paulo VI no es legítimo Papa

Publicado em 1973, Sáenz y Arriaga argumenta que o Papa Paulo VI, devido às suas ações e ensinamentos durante e após o Concílio Vaticano II, caiu em heresia e, portanto, perdeu sua legitimidade como Papa.
O autor baseia sua tese em várias críticas às reformas litúrgicas e doutrinárias promovidas por Paulo VI, que ele considera contrárias à tradição e à doutrina católica. Sáenz y Arriaga utiliza argumentos teológicos e canônicos para sustentar que a Sé de Roma está vacante (sede vacante), pois um papa herético não pode ser um verdadeiro papa.
O livro é dividido em várias seções, onde o autor examina detalhadamente as mudanças introduzidas pelo Concílio Vaticano II e suas consequências para a Igreja. Ele também discute a natureza do papado e a infalibilidade papal, argumentando que Paulo VI, ao promover o que ele vê como heresias, não pode ser considerado um papa legítimo.

La nueva iglesia montiniana

Publicado em 1971. Nesta obra, Sáenz y Arriaga critica duramente as reformas introduzidas pelo Papa Paulo VI e pelo Concílio Vaticano II, que ele considera uma ruptura com a tradição da Igreja Católica.
O título do livro faz referência a Giovanni Battista Montini, o nome de nascimento de Paulo VI, e sugere que as mudanças promovidas por ele resultaram na criação de uma “nova igreja” que se desvia da verdadeira fé católica. Sáenz y Arriaga argumenta que as reformas litúrgicas, doutrinárias e pastorais implementadas durante o pontificado de Paulo VI são heréticas e comprometem a integridade da fé católica.
O livro é dividido em várias seções, onde o autor examina as mudanças específicas introduzidas pelo Concílio Vaticano II, como a reforma da Missa, a abertura ao ecumenismo e o diálogo inter-religioso. Sáenz y Arriaga vê essas mudanças como uma traição aos ensinamentos tradicionais da Igreja e uma ameaça à sua continuidade.
“La nueva iglesia montiniana” teve um impacto significativo entre os católicos tradicionalistas, especialmente aqueles que se opõem às reformas do Vaticano II. A obra de Sáenz y Arriaga continua a ser uma referência importante para os críticos do concílio e para os defensores da liturgia e doutrina pré-conciliares.

Complô contra a Igreja

É um livro escrito pelo Padre Joaquín Sáenz y Arriaga, sob o pseudônimo de Maurice Pinay. Publicado durante o Concílio Vaticano II, o livro alerta sobre a infiltração judaica, maçônica e comunista no clero da Igreja Católica. O autor argumenta que essas forças estão conspirando para destruir a Igreja desde seus primeiros tempos. A obra foi distribuída aos participantes do Concílio para alertá-los sobre esses perigos percebidos.

Sobre o autor

Joaquín Sáenz y Arriaga foi um sacerdote e teólogo católico mexicano, nascido em 12 de outubro de 1899, em Morelia, México, e falecido em 28 de abril de 1976, na Cidade do México12. Ele é conhecido por suas críticas contundentes ao Concílio Vaticano II e ao Papa Paulo VI, sendo um dos primeiros a promover a tese do sedevacantismo, que sustenta que a Sé de Roma está vacante devido à heresia dos papas pós-conciliares.
Sáenz y Arriaga foi jesuíta de 1916 a 1952 e, após deixar a ordem, tornou-se uma figura central no movimento tradicionalista católico no México2. Em 1972, ele foi excomungado pela Conferência do Episcopado Mexicano devido às suas posições teológicas e críticas à hierarquia da Igreja.
Ele fundou a União Católica Trento, juntamente com outros sacerdotes tradicionalistas, para promover a fé católica tradicional e resistir às reformas do Concílio Vaticano II.