Baseado no artigo "Prophecy of La Salette suggests the Antichrist’s reign may be imminent", de Emily Mangiaracina (19 de novembro de 2025).
⏳ A Reinterpretação Cronológica: O Erro da Complacência
Há uma advertência severa aos católicos que, baseados numa interpretação equivocada da profecia de Nossa Senhora de La Salette, acreditam que o reinado do Anticristo ainda está distante. A autora contesta a opinião comum de que ainda aguardamos os prometidos "25 anos de paz e colheitas abundantes". Argumenta-se, com urgência, que essa perspectiva gera uma perigosa complacência. Dada a fé abismal do mundo atual e o avanço tecnológico pronto para a marca da besta, é improvável que o Anticristo espere por um renascimento católico. A profecia já teria sido, em grande parte, cumprida sem que a maioria percebesse. A tese central é que os anos de paz já passaram e estamos à beira do abismo final.
⚔️ O Cumprimento Histórico das Calamidades (1846-1918)
As palavras de Nossa Senhora em 1846 traçam um paralelo direto com catástrofes históricas. A advertência sobre a libertação de demônios em 1864 é ligada ao surgimento do espiritismo e ocultismo, onde demônios pregavam um outro Evangelho. O envolvimento de chefes de estado em sessões espíritas exemplifica essas "falsas luzes". As profecias sobre guerras civis materializaram-se no conflito italiano e na Comuna de Paris de 1871. Além disso, os terremotos de São Francisco e Messina, juntamente com a desolação da Primeira Guerra Mundial, são identificados como o cumprimento da visão de que a terra se tornaria como um deserto, ouvindo-se apenas blasfêmias e o choque de armas.
👑 A Era dos "Novos Reis": O Braço Direito da Igreja (1919-1944)
A prometida paz e reconciliação com Deus teriam ocorrido no período entreguerras. O texto exalta líderes autoritários e corporativistas da Europa, como Englebert Dollfuss, Salazar, Franco e Éamon de Valera, como o cumprimento da profecia de que os novos reis seriam o braço direito da Igreja. Estes líderes são louvados por governarem segundo princípios católicos, opondo-se ao liberalismo e ao comunismo, restaurando privilégios da Igreja e agindo como baluartes contra a maçonaria. Este foi o período em que a caridade floresceu e a fé progrediu através da expansão missionária.
🌾 A Colheita Espiritual e o Início da Degeneração Moral
A referência aos "25 anos de colheitas abundantes" durante a Grande Depressão e a Segunda Guerra é resolvida sob uma ótica espiritual: era uma colheita de almas e a paz da caridade, não a ausência de guerra. Contudo, essa paz foi breve. O declínio moral iniciou-se na década de 1940, impulsionado pelas cicatrizes da guerra que levaram ao imediatismo e à imoralidade. A aprovação de contraceptivos e a publicação do relatório Kinsey marcaram o fim da colheita espiritual e o início da revolução sexual silenciosa.
🌪️ A "Falsa Paz" Atual e os Sinais Cósmicos
A era contemporânea é identificada como a "falsa paz" profetizada, onde impera a diversão e o pecado. Hitler ou Stalin são sugeridos como os precursores do Anticristo. Além da decadência moral, apontam-se sinais físicos: alteração das estações, terremotos e a corrupção da terra, atribuída explicitamente à contaminação por metais pesados via geoengenharia (chemtrails). A profecia de que os conventos se tornariam pastos de demônios é vista como cumprida no colapso das vocações e na corrupção interna da Igreja.
⛪ A Apostasia de Roma: O Trono do Anticristo
A conclusão foca na profecia de que Roma perderá a fé e se tornará a sede do Anticristo. Afirma-se que, desde a eleição do Papa Francisco, o Vaticano perdeu a fé, citando o indiferentismo religioso condenado pela encíclica Mortalium Animos. São listadas heresias como a comunhão em pecado mortal e a bênção de uniões homossexuais. O texto menciona ainda o Papa Leão XIV, criticado por continuar o programa de fundamentos podres, encontrando-se com ativistas sem proferir correção. A conclusão é que a sé romana caiu em apostasia, sinalizando a iminência do Anticristo. Os fiéis devem buscar o estado de graça e rejeitar as decepções da hierarquia corrompida.
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