Crítica à Tese de Cassiciacum: Kudriavtsev argumenta que a tese defendida pelo Bispo Guérard des Lauriers, apoiada por Bispo Sanborn, não é um ensinamento infalível da Igreja, mas uma opinião teológica privada e controversa. Ele enfatiza que discordar dessa tese não é pecaminoso. A "Tese de Cassiciacum", defendida pelo Bispo Guérard des Lauriers e apoiada pelo Bispo Donald Sanborn, é uma opinião teológica que sugere que o Papa atual (no caso, Bergoglio) foi validamente eleito, mas não é um papa legítimo enquanto continuar a promover heresias. Segundo essa tese, ele é um "papa material" e não um "papa formal". Isso significa que ele possui a estrutura e a aparência de um papa, mas não a autoridade espiritual completa, pois está em heresia. Sanborn argumenta que, embora Bergoglio tenha sido eleito validamente, ele não pode ser considerado um verdadeiro papa enquanto estiver em heresia. A tese também sugere que os cardeais hereges podem eleger um papa, mas isso é contestado por Kudriavtsev, que afirma que o poder de designação é parte do poder de governar (jurisdição), e que hereges não possuem esse poder.
Eleição de Hereges: Kudriavtsev contesta a ideia de que hereges podem eleger validamente um papa, argumentando que o poder de designação é parte do poder de governar (jurisdição), e que hereges não possuem esse poder.
Críticas ao Bispo Sanborn: Kudriavtsev critica as alegações de Sanborn de que ele e seus colegas são adeptos do Novus Ordo. Ele argumenta que a preocupação com a tese não é uma "guerra", mas uma troca de opiniões.
Kudriavtsev conclui que a "Tese de Cassiciacum" é um erro teológico ou tem sabor de heresia, pois propõe alcançar um bom fim (restauração do Papado) por meio de um ato mau (eleição de um herege público por hereges públicos), o que é contrário ao princípio católico de que os fins não justificam os meios.
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