Origens conceituais da Nouvelle Théologie:
A Nouvelle Théologie surgiu como uma reação ao neo-escolasticismo dominante na teologia católica do início do século XX. Seus proponentes buscavam uma abordagem mais histórica e dinâmica da teologia, enfatizando um retorno às fontes originais do cristianismo (ressourcement). O termo "Nouvelle Théologie" foi inicialmente usado de forma pejorativa por críticos, mas acabou sendo adotado pelos próprios teólogos do movimento.
Contexto teológico:
Contexto teológico:
O movimento surgiu em um período de significativa tensão na Igreja Católica. Por um lado, havia a rígida ortodoxia neo-escolástica promovida pelo Vaticano. Por outro, existiam pressões para uma modernização teológica, parcialmente em resposta à crise modernista do início do século XX. A Nouvelle Théologie tentou encontrar um caminho intermediário, buscando renovar a teologia católica sem romper com a tradição.Este movimento continua a influenciar o pensamento teológico católico até os dias de hoje, embora sua recepção e interpretação permaneçam objeto de debate dentro da Igreja.
O movimento passou por várias fases:
O movimento passou por várias fases:
Fase inicial: Focada principalmente em teólogos dominicanos em Le Saulchoir e Louvain.
Segunda fase: Envolvimento de teólogos jesuítas de Fourvière, Toulouse e Paris.
Terceira fase: Internacionalização do movimento.
Quarta fase (implícita): Influência no Concílio Vaticano II e além.
Principais teólogos:
Yves Congar: Dominicano, trabalhou na eclesiologia e ecumenismo.
Marie-Dominique Chenu: Dominicano, enfatizou a importância da história na teologia.
Henri de Lubac: Jesuíta, trabalhou na relação entre natureza e graça.
Jean Danielou: Jesuíta, fez importantes contribuições à patrística e à teologia dos sacramentos. Outros teólogos importantes incluem Hans Urs von Balthasar, Karl Rahner e Edward Schillebeeckx.
Internacionalização:
Segunda fase: Envolvimento de teólogos jesuítas de Fourvière, Toulouse e Paris.
Terceira fase: Internacionalização do movimento.
Quarta fase (implícita): Influência no Concílio Vaticano II e além.
Principais teólogos:
Yves Congar: Dominicano, trabalhou na eclesiologia e ecumenismo.
Marie-Dominique Chenu: Dominicano, enfatizou a importância da história na teologia.
Henri de Lubac: Jesuíta, trabalhou na relação entre natureza e graça.
Jean Danielou: Jesuíta, fez importantes contribuições à patrística e à teologia dos sacramentos. Outros teólogos importantes incluem Hans Urs von Balthasar, Karl Rahner e Edward Schillebeeckx.
Internacionalização:
Embora tenha começado na França e na Bélgica, o movimento se espalhou para outros países. O estudo de caso nos Países Baixos, mencionado no sumário, provavelmente se concentra em figuras como Edward Schillebeeckx e Piet Schoonenberg, que ajudaram a difundir e desenvolver as ideias da Nouvelle Théologie em um contexto holandês.
Ver o livro "Nouvelle Théologie - New Theology: Inheritor of Modernism, Precursor of Vatican II" de Jurgen Mettepenningen. Jurgen Mettepenningen é um teólogo belga conhecido por seu trabalho sobre a história da teologia católica moderna, especialmente a Nouvelle Théologie.
Ver o livro "Nouvelle Théologie - New Theology: Inheritor of Modernism, Precursor of Vatican II" de Jurgen Mettepenningen. Jurgen Mettepenningen é um teólogo belga conhecido por seu trabalho sobre a história da teologia católica moderna, especialmente a Nouvelle Théologie.