Ockham defendia o conceito de via negativa (ou apofática), que sugere que Deus está além da compreensão e da descrição humanas. Esse pensamento influenciou o misticismo alemão ao reforçar a ideia de que a experiência direta e pessoal de Deus transcende a lógica e o entendimento humanos. Assim, o misticismo alemão passou a enfatizar uma experiência de Deus baseada na união mística, onde o indivíduo se esvazia para se abrir a uma comunicação direta e interiorizada com o divino.
Individualismo e o Conhecimento Divino
Ockham também foi importante na formação de um pensamento mais individualista sobre a fé, defendendo que a relação com Deus não dependia da Igreja, mas sim de um contato pessoal. Essa ideia inspirou místicos alemães a explorar a "centelha divina" dentro de si, sem a mediação de instituições eclesiásticas.
Ockham também foi importante na formação de um pensamento mais individualista sobre a fé, defendendo que a relação com Deus não dependia da Igreja, mas sim de um contato pessoal. Essa ideia inspirou místicos alemães a explorar a "centelha divina" dentro de si, sem a mediação de instituições eclesiásticas.
Essa busca de uma espiritualidade mais íntima e direta, que surge da influência de Ockham, seria posteriormente uma base teológica que abriria caminho para o desenvolvimento da Reforma Protestante.