O texto reflete a posição tradicionalista desses sacerdotes, que argumentavam que a Nova Missa comprometia a fé católica por supostamente incorporar elementos protestantes e ambiguidades teológicas. Embora a data exata de publicação possa variar dependendo da fonte, sua origem está associada ao período de oposição inicial às mudanças litúrgicas, sendo posteriormente difundido por grupos como a Fraternidade Sacerdotal São Pio X (FSSPX), fundada por Dom Marcel Lefebvre, que também apoiava essa visão.
1. Mudança na essência teológica
O folheto argumenta que a Missa Nova altera a compreensão tradicional do Sacrifício da Cruz. Enquanto a Missa Tridentina enfatiza a renovação incruenta do sacrifício de Cristo para expiação dos pecados, a Missa Nova é vista como uma "ceia memorial" ou "assembleia comunitária", diluindo seu caráter sacrificial (razões 1-5). Isso seria influenciado por ideias protestantes, que rejeitam a noção de sacrifício propiciatório, e por uma abordagem ecumênica que compromete a doutrina católica (razões 6-10).
2. Alterações litúrgicas problemáticas
A reforma litúrgica é criticada por simplificar ou remover elementos essenciais da Missa Tridentina, como orações tradicionais (ex.: o Canon Missae fixo), gestos de reverência (ex.: genuflexões) e o uso exclusivo do latim, língua sagrada da Igreja (razões 11-20). O folheto aponta que a introdução de línguas vernáculas e a orientação do altar "versus populum" (sacerdote voltado para o povo) desviam o foco de Deus para a comunidade, enfraquecendo a sacralidade (razões 21-25).
3. Influência modernista e ambiguidade doutrinal
Segundo a FSSPX, a Missa Nova reflete o modernismo condenado por São Pio X, com textos ambíguos que permitem interpretações heterodoxas (razões 26-30). Por exemplo, a nova definição da Missa no Institutio Generalis (1969) foi ajustada após críticas por soar protestantizante, mas ainda seria insuficiente para preservar a fé tradicional (razões 31-35). A participação de teólogos protestantes na reforma é citada como evidência de compromissos inaceitáveis (razões 36-38).
4. Impacto na fé e na piedade
O folheto alega que a Missa Nova enfraquece a fé dos fiéis ao reduzir a distinção entre sacerdócio ministerial e laicato, promovendo uma "democratização" da liturgia (razões 39-45). A liberdade excessiva dada aos sacerdotes para improvisar (ex.: escolhas de orações eucarísticas) levaria a abusos e perda de uniformidade (razões 46-50). Isso resultaria em menor reverência, menos vocações e um declínio na vida espiritual católica (razões 51-55).
5. Legitimidade e obediência
A FSSPX questiona a legitimidade da promulgação da Missa Nova, argumentando que ela rompe com a tradição bimilenar da Igreja e contradiz o princípio de imutabilidade litúrgica defendido por papas como São Pio V (razões 56-60). Embora reconheça a validade da Missa Nova quando celebrada corretamente, sugere que os fiéis têm o direito de rejeitá-la em favor da Missa Tridentina, que nunca foi abrogada (razões 61-62).
O folheto argumenta que a Missa Nova altera a compreensão tradicional do Sacrifício da Cruz. Enquanto a Missa Tridentina enfatiza a renovação incruenta do sacrifício de Cristo para expiação dos pecados, a Missa Nova é vista como uma "ceia memorial" ou "assembleia comunitária", diluindo seu caráter sacrificial (razões 1-5). Isso seria influenciado por ideias protestantes, que rejeitam a noção de sacrifício propiciatório, e por uma abordagem ecumênica que compromete a doutrina católica (razões 6-10).
2. Alterações litúrgicas problemáticas
A reforma litúrgica é criticada por simplificar ou remover elementos essenciais da Missa Tridentina, como orações tradicionais (ex.: o Canon Missae fixo), gestos de reverência (ex.: genuflexões) e o uso exclusivo do latim, língua sagrada da Igreja (razões 11-20). O folheto aponta que a introdução de línguas vernáculas e a orientação do altar "versus populum" (sacerdote voltado para o povo) desviam o foco de Deus para a comunidade, enfraquecendo a sacralidade (razões 21-25).
3. Influência modernista e ambiguidade doutrinal
Segundo a FSSPX, a Missa Nova reflete o modernismo condenado por São Pio X, com textos ambíguos que permitem interpretações heterodoxas (razões 26-30). Por exemplo, a nova definição da Missa no Institutio Generalis (1969) foi ajustada após críticas por soar protestantizante, mas ainda seria insuficiente para preservar a fé tradicional (razões 31-35). A participação de teólogos protestantes na reforma é citada como evidência de compromissos inaceitáveis (razões 36-38).
4. Impacto na fé e na piedade
O folheto alega que a Missa Nova enfraquece a fé dos fiéis ao reduzir a distinção entre sacerdócio ministerial e laicato, promovendo uma "democratização" da liturgia (razões 39-45). A liberdade excessiva dada aos sacerdotes para improvisar (ex.: escolhas de orações eucarísticas) levaria a abusos e perda de uniformidade (razões 46-50). Isso resultaria em menor reverência, menos vocações e um declínio na vida espiritual católica (razões 51-55).
5. Legitimidade e obediência
A FSSPX questiona a legitimidade da promulgação da Missa Nova, argumentando que ela rompe com a tradição bimilenar da Igreja e contradiz o princípio de imutabilidade litúrgica defendido por papas como São Pio V (razões 56-60). Embora reconheça a validade da Missa Nova quando celebrada corretamente, sugere que os fiéis têm o direito de rejeitá-la em favor da Missa Tridentina, que nunca foi abrogada (razões 61-62).