Alive in God, publicado em outubro de 2019, destaca na capa uma pintura de Henri Matisse que retrata cinco pessoas nuas dançando em círculo. Radcliffe, defensor da teoria da evolução, propõe que a evolução humana, que nos deu a capacidade de amar e interagir de maneira sensível, preparou o corpo humano como um lar adequado para Deus. No entanto, essa visão é criticada por priorizar o estado natural do corpo ao invés do estado sobrenatural da alma, uma distinção fundamental entre natureza e graça na teologia tradicional.
Essa teologia é acusada de ignorar o pecado original e a necessidade de um Redentor, sustentando que Deus habita em todas as pessoas por sua humanidade. Essa visão estaria em linha com o pensamento modernista, como denunciado pelo Papa Pio X.
Radcliffe também defendeu uma "ética sexual eucarística" em um relatório de 2013, sugerindo que relações sexuais, inclusive homossexuais, podem refletir o auto-oferecimento de Cristo, desde que sejam generosas, mútuas e não violentas. Essas ideias são vistas como heréticas por críticos, que condenam o apoio de Radcliffe à aceitação da homossexualidade na Igreja, especialmente à luz de seu papel influente no Vaticano sob o Papa Francisco.
Em resumo, Radcliffe deturpa a doutrina cristã tradicional ao obliterar a distinção entre natureza e graça, promovendo uma visão errônea sobre sexualidade e a presença de Deus no ser humano.