Cekada apresenta uma análise crítica das atitudes do Papa Francisco, destacando declarações polêmicas como “não há Deus católico” e suas posições mais flexíveis em temas como uniões irregulares e questões doutrinárias. Para o autor, tais ações representam uma ruptura significativa com a tradição da Igreja, desafiando a compreensão de muitos fiéis sobre a autoridade papal e a continuidade doutrinária.
O autor explora as dificuldades enfrentadas por grupos tradicionalistas que adotam a posição de “reconhecer e resistir” (R&R), como a Fraternidade São Pio X (FSSPX). Esses grupos reconhecem o papa, mas se opõem a determinados ensinamentos ou práticas. No entanto, Cekada argumenta que essa abordagem se torna insustentável à medida que as ações de Francisco desafiam fundamentos teológicos e pastorais mais profundos.
Como alternativa, o artigo defende que o sedevacantismo oferece uma explicação teologicamente coerente para a crise na Igreja. Segundo Cekada, essa posição permite aos católicos tradicionais preservar a integridade da fé sem a necessidade de justificar ou reinterpretar os atos do pontífice.
Concluindo, o texto sugere que o papado de Francisco acelera a busca por respostas definitivas entre os católicos preocupados com o futuro da Igreja. Para Cekada, Francisco “não tem nada a perder”, mas sua postura desafiadora está remodelando as percepções sobre a autoridade papal e abrindo espaço para um debate mais amplo sobre a legitimidade do pontífice no contexto da tradição católica.