Na Parte I do livro, Arnaldo Vidigal Xavier da Silveira apresenta uma análise histórica e contextual das práticas litúrgicas anteriores ao “Ordo Missae” de Paulo VI. O autor busca entender as raízes das tradições litúrgicas que precederam as reformas do Concílio Vaticano II, estabelecendo um pano de fundo para as mudanças que seriam implementadas.
Histórico das Práticas Litúrgicas
Silveira inicia sua discussão traçando a evolução da liturgia católica desde os primeiros séculos do cristianismo até o período anterior ao Concílio Vaticano II. Ele destaca como a Missa foi se desenvolvendo ao longo dos anos, incorporando elementos culturais e teológicos específicos de cada época. O autor menciona a importância do rito romano e suas características distintivas, como a utilização do latim e a estrutura fixa da celebração.
A Influência do Concílio Vaticano II
O autor explora o impacto significativo que o Concílio Vaticano II teve na Igreja Católica e, consequentemente, na liturgia. Ele discute como as discussões conciliares abordaram a necessidade de renovação litúrgica, enfatizando a participação ativa dos fiéis e a adaptação das práticas às realidades contemporâneas. Silveira analisa os documentos conciliares relevantes que fundamentaram essas mudanças, como “Sacrosanctum Concilium”, que estabelece princípios para a reforma litúrgica.
Críticas às Práticas Anteriores
Silveira também aborda as críticas direcionadas às práticas litúrgicas anteriores ao “Ordo Missae”. Ele menciona preocupações sobre a falta de compreensão por parte dos fiéis devido à barreira linguística imposta pelo uso exclusivo do latim e à percepção de que a celebração era um ato mais clerical do que comunitário. O autor argumenta que essas críticas foram fundamentais para motivar as reformas propostas por Paulo VI.
Introdução à Parte II
Na Parte II do livro, Arnaldo Vidigal Xavier da Silveira analisa detalhadamente as mudanças introduzidas no “Ordo Missae” de Paulo VI, que foi promulgado após o Concílio Vaticano II. O autor busca entender não apenas as alterações litúrgicas, mas também suas implicações teológicas e pastorais.
Mudanças Litúrgicas
Silveira descreve as principais modificações na estrutura da Missa, como a maior ênfase na participação ativa dos fiéis. Ele discute a transição do latim para as línguas vernáculas, argumentando que essa mudança visa facilitar a compreensão e a participação dos leigos. O autor também menciona a nova disposição dos elementos litúrgicos, como o altar e os bancos, que foram reorganizados para promover uma maior interação entre o celebrante e a congregação.
Teologia da Liturgia
Uma parte significativa da análise é dedicada à teologia subjacente às mudanças. Silveira argumenta que o “Ordo Missae” reflete uma visão mais comunitária da celebração e enfatiza a presença real de Cristo na Eucaristia. Ele explora como essas alterações buscam revitalizar a experiência espiritual dos fiéis e reforçar a ideia de que a Missa é um ato comunitário de adoração.
Implicações Pastorais
O autor também investiga as consequências práticas das mudanças litúrgicas nas paróquias. Ele observa que, embora muitos tenham acolhido positivamente as reformas, houve resistência em alguns setores da Igreja. Silveira discute como essa resistência pode ser atribuída ao apego às tradições anteriores e à dificuldade em aceitar novas formas de expressão litúrgica.
Na Parte II do livro, Arnaldo Vidigal Xavier da Silveira analisa detalhadamente as mudanças introduzidas no “Ordo Missae” de Paulo VI, que foi promulgado após o Concílio Vaticano II. O autor busca entender não apenas as alterações litúrgicas, mas também suas implicações teológicas e pastorais.
Mudanças Litúrgicas
Silveira descreve as principais modificações na estrutura da Missa, como a maior ênfase na participação ativa dos fiéis. Ele discute a transição do latim para as línguas vernáculas, argumentando que essa mudança visa facilitar a compreensão e a participação dos leigos. O autor também menciona a nova disposição dos elementos litúrgicos, como o altar e os bancos, que foram reorganizados para promover uma maior interação entre o celebrante e a congregação.
Teologia da Liturgia
Uma parte significativa da análise é dedicada à teologia subjacente às mudanças. Silveira argumenta que o “Ordo Missae” reflete uma visão mais comunitária da celebração e enfatiza a presença real de Cristo na Eucaristia. Ele explora como essas alterações buscam revitalizar a experiência espiritual dos fiéis e reforçar a ideia de que a Missa é um ato comunitário de adoração.
Implicações Pastorais
O autor também investiga as consequências práticas das mudanças litúrgicas nas paróquias. Ele observa que, embora muitos tenham acolhido positivamente as reformas, houve resistência em alguns setores da Igreja. Silveira discute como essa resistência pode ser atribuída ao apego às tradições anteriores e à dificuldade em aceitar novas formas de expressão litúrgica.
Sobre o autor
Arnaldo Vidigal Xavier da Silveira (1929-2018) foi um advogado, professor e escritor brasileiro, conhecido por suas críticas às reformas litúrgicas da Igreja Católica, especialmente a Nova Missa introduzida pelo Papa Paulo VI. Ele nasceu em São Paulo e estudou no Colégio São Luís, dirigido pelos jesuítas, antes de se formar em Ciências Jurídicas e Sociais pela Universidade Católica de São Paulo em 195612. Silveira foi um dos fundadores da Sociedade Brasileira de Defesa da Tradição, Família e Propriedade (TFP), uma organização inspirada no pensamento de Plinio Corrêa de Oliveira. Ele também foi um dos fundadores da revista “Catolicismo” e escreveu diversos estudos sobre o Magistério da Igreja, a infalibilidade pontifícia e outras questões teológicas.