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Ajoelhando para os judeus - Dom Donald J. Sanborn

O texto discute as mudanças na oração da Sexta-Feira Santa para os judeus no Missal de 1962, autorizadas por Bento XVI em 2007. A oração tradicional, que pedia pela conversão dos judeus, foi modificada várias vezes ao longo dos anos. Em 1955, a genuflexão foi introduzida; em 1959, a palavra "pérfidos" foi removida; em 1970, a referência à conversão foi eliminada; e em 2008, Bento XVI alterou a oração novamente, tentando agradar tanto os tradicionalistas quanto os judeus, mas sem sucesso. A oração de 2008 foi criticada por não mencionar a necessidade de os judeus abandonarem sua incredulidade e cegueira espiritual. O texto também aborda a resistência da Fraternidade São Pio X às mudanças litúrgicas e a importância de manter as tradições litúrgicas intactas. Além disso, discute a incompatibilidade entre o ecumenismo e o Catolicismo tradicional, destacando a necessidade de a Igreja Católica distinguir a verdadeira religião das falsas.

Dom Donald J. Sanborn critica as mudanças feitas na oração ao longo dos anos, argumentando que elas foram influenciadas por uma sensibilidade excessiva aos não-católicos. Ele destaca que a oração original, que pedia pela conversão dos judeus, era baseada nas Escrituras e refletia a visão tradicional da Igreja sobre a necessidade de conversão dos judeus para a salvação. Sanborn argumenta que as mudanças feitas na oração ao longo dos anos diluíram essa mensagem e comprometeram a integridade da liturgia católica.

Sanborn também critica a tentativa de Bento XVI de agradar tanto os tradicionalistas quanto os judeus com a alteração de 2008. Ele argumenta que a nova oração é uma criação bizarra que não menciona a necessidade de que os judeus abandonem sua incredulidade e cegueira espiritual. Sanborn também critica a Fraternidade São Pio X por sua resistência às mudanças litúrgicas, argumentando que a organização está dividida sobre a questão e que sua liderança está em um dilema sobre como responder às mudanças.

Além disso, o texto discute a incompatibilidade entre o ecumenismo e o Catolicismo tradicional. Sanborn argumenta que o ecumenismo, que busca a unidade entre diferentes religiões, é incompatível com a visão tradicional da Igreja Católica de que ela é a única verdadeira religião. Ele argumenta que a Igreja Católica deve distinguir claramente entre a verdadeira religião e as falsas religiões e que a tentativa de agradar a outras religiões compromete a integridade da fé católica.

Sanborn também discute a importância de manter as tradições litúrgicas intactas. Ele argumenta que a liturgia católica é uma expressão importante da fé e que mudanças na liturgia podem ter um impacto significativo na fé dos fiéis. Ele critica as mudanças feitas na oração da Sexta-Feira Santa como um exemplo de como a liturgia pode ser diluída e comprometida por influências externas.