👑 A Batalha pela Ordem Divina: Desmascarando a Revolta Contra Cristo Rei


A sociedade moderna, cada vez mais imersa em confusão e desordem, testemunha uma crescente negação das verdades fundamentais que sustentam a civilização cristã. A rejeição da Santíssima Trindade, da Encarnação do Verbo e dos Sacramentos da Igreja não é um mero debate teológico abstrato, mas sim a manifestação visível de uma revolta organizada contra o plano divino para a humanidade. Esta negação sistemática é o pilar do Naturalismo, a força motriz que busca erradicar a vida sobrenatural e destronar Cristo como Rei de todas as nações.

O Naturalismo, em sua essência, nega a realidade da vida divina da graça e nossa queda pelo pecado original. Ele rejeita a necessidade de redenção e sustenta que toda a vida social deve ser organizada com base nessa negação (Fahey, 1953). Este é o programa de Satanás, que visa impedir que os Estados e as nações reconheçam a Igreja Católica como o único caminho estabelecido por Deus para o retorno ordenado a Ele. A estratégia é clara: primeiro, colocar todas as religiões no mesmo nível, especialmente a religião judaica, e depois, minar as doutrinas que fundamentam a fé cristã.

📜 A Rejeição da Santíssima Trindade e da Encarnação

Negar a Trindade é rejeitar a própria natureza de Deus como revelada por Cristo. É reduzir Deus a uma unidade estritamente humana e racionalista, despojando-o do mistério e da profundidade de Seu Ser como Pai, Filho e Espírito Santo. A negação da Encarnação do Verbo, por sua vez, é o golpe central contra o próprio Cristianismo. Rejeitar que Deus se fez homem em Jesus Cristo é "dissolver Jesus", o que São João identifica como a marca do Anticristo (Fahey, 1953).

Essas negações não são coincidências. Elas se alinham perfeitamente com a ambição do Naturalismo Judaico, que, desde a rejeição oficial de Cristo diante de Pilatos, busca um messias terreno e uma ordem mundial naturalista. Ao rejeitar o Messias Sobrenatural, a nação judaica se comprometeu com um programa oposto: a imposição de sua forma nacional sobre o mundo, sob a égide de um messias natural. Como tal, a doutrina da Trindade e da Encarnação é um obstáculo direto a essa ambição, pois estabelece Jesus Cristo, o Verbo Encarnado, como o único e verdadeiro Rei de toda a humanidade, superando qualquer identidade nacional ou racial (Fahey, 1953, p. 48).

A persistência dessa rejeição é codificada no Talmud, que exalta o orgulho de raça e a ideia de dominação universal, considerando os não-judeus como inferiores e desprovidos de direitos. Essa formação talmúdica cria uma barreira quase intransponível para a aceitação da verdade sobrenatural, alimentando uma hostilidade contínua contra Cristo e Sua Igreja (Fahey, 1953, p. 86).

🛡️ O Ataque aos Sacramentos e à Ordem Social Cristã

Negar os sacramentos da Igreja é atacar os canais visíveis da graça divina, os meios pelos quais a vida sobrenatural é comunicada e sustentada nas almas. É uma tentativa de tornar a religião uma questão puramente privada e subjetiva, sem ritos ou instituições que vinculem o homem a Deus de forma concreta. Este ataque faz parte da estratégia de desmantelar a ordem social cristã, que se baseia na realidade da vida da graça.

O matrimônio cristão, por exemplo, como um sacramento indissolúvel, simboliza a união de Cristo com Sua Igreja. A legalização do divórcio, promovida por forças naturalistas, é um ataque direto a este símbolo e à família cristã, a célula fundamental da sociedade (Fahey, 1953). Da mesma forma, a educação secularizada, que ignora a formação das crianças como membros de Cristo, prepara o terreno para uma sociedade que não reconhece a autoridade de Deus.

Essas negações são os frutos da Revolução Francesa e da sua "Declaração dos Direitos do Homem", um documento concebido em lojas maçônicas que, na prática, foi uma declaração de guerra contra a filiação a Cristo (Fahey, 1953, p. 34). A Maçonaria, como força auxiliar organizada, trabalha incansavelmente para difundir o Naturalismo e corroer a fé, promovendo uma falsa fraternidade que exclui Cristo.

⛪ A Defesa do Reinado de Cristo

A única resposta para essa revolta organizada é a proclamação integral e corajosa do Reinado de Cristo. A sociedade deve ser reestruturada com base no reconhecimento de que a Igreja Católica é a guardiã da lei moral e que a filiação a Cristo, através da vida da graça, é a maior dignidade do homem. A paz e a ordem só serão restauradas quando os Estados, as famílias e as instituições econômicas se submeterem ao plano divino, em vez de cederem aos projetos naturalistas.

A luta atual não é meramente política ou social, mas fundamentalmente espiritual. É a batalha entre o programa de Cristo, o Rei, e os planos de Satanás, executados por suas forças visíveis: o Naturalismo Judaico e a Maçonaria. A indiferença ou a fraqueza dos católicos diante dessa ofensiva é o que dá força aos adversários. Portanto, é dever de todo fiel "lutar com bravura e continuamente sob a bandeira de Cristo, seu Rei" (Pio XI, Quas Primas, citado em Fahey, 1953, p. 77).

📖 Referências

Fahey, D. (1953). The kingship of Christ and the conversion of the Jewish nation. Regina Publications.