Uma característica fundamental do progressismo é sua forte influência do pensamento comunista. Assim como o comunismo defende a completa igualdade entre todos os homens—não apenas no aspecto econômico, mas também no político, social e nas honrarias—o progressismo busca aplicar essa mesma lógica à Igreja, uma instituição que historicamente possui uma estrutura monárquica. Nessa estrutura, o Papa é o líder supremo, o "Rei" da Igreja, e sua autoridade é reconhecida em toda a hierarquia clerical. No entanto, os progressistas propõem uma "Igreja republicana", onde o poder emana do povo e não da autoridade papal ou episcopal.
A ideia central do progressismo é que o Espírito Santo não age somente através do Papa e dos bispos, como ensina a tradição da Igreja. Eles argumentam que o Espírito Santo se manifesta em todos os fiéis. Segundo essa visão, quando os fiéis se reúnem, o Espírito Santo desce sobre todos, inspirando decisões coletivas. Esses ensinamentos então seriam comunicados aos padres e bispos, que deveriam obedecer o que o "Espírito Santo" revelou ao povo.
Ou seja, trata-se de uma inversão de papéis: o povo passa a ser o centro da autoridade, e os clérigos devem seguir suas orientações. Essa estrutura se assemelha a uma república democrática, onde o sufrágio universal define os rumos da Igreja, e a hierarquia deve obedecer à vontade popular, assim como num sistema político republicano em que os líderes eleitos devem seguir as decisões dos eleitores.
Esse movimento progressista é visto por muitos como uma ameaça à estrutura tradicional da Igreja, baseada na autoridade do Papa e dos bispos. Ele levanta questões teológicas profundas sobre a infalibilidade papal, a sucessão apostólica e a natureza da revelação divina, ao mesmo tempo que reflete tendências mais amplas na sociedade em direção à democratização e à rejeição de hierarquias estabelecidas.
Ou seja, trata-se de uma inversão de papéis: o povo passa a ser o centro da autoridade, e os clérigos devem seguir suas orientações. Essa estrutura se assemelha a uma república democrática, onde o sufrágio universal define os rumos da Igreja, e a hierarquia deve obedecer à vontade popular, assim como num sistema político republicano em que os líderes eleitos devem seguir as decisões dos eleitores.
Esse movimento progressista é visto por muitos como uma ameaça à estrutura tradicional da Igreja, baseada na autoridade do Papa e dos bispos. Ele levanta questões teológicas profundas sobre a infalibilidade papal, a sucessão apostólica e a natureza da revelação divina, ao mesmo tempo que reflete tendências mais amplas na sociedade em direção à democratização e à rejeição de hierarquias estabelecidas.
fonte: https://www.pliniocorreadeoliveira.info/DIS_890501_CCEE_modernismo_progressismo_tfp.htm