Padre Joaquín Sáenz y Arriaga (1899-1976): O padre mexicano Joaquín Sáenz y Arriaga é frequentemente citado como um dos primeiros e mais influentes defensores da tese sedevacantista. Sáenz y Arriaga, que havia estudado teologia em Roma, se opôs veementemente às reformas do Concílio Vaticano II e à nova Missa promulgada pelo Papa Paulo VI. Em 1971, ele publicou o livro La Nueva Iglesia Montiniana, onde argumentava que Paulo VI não poderia ser um papa legítimo devido às inovações que ele introduziu na Igreja, que Sáenz considerava heréticas. Este trabalho é frequentemente visto como um dos primeiros exemplos explícitos de sedevacantismo.
Domingos de Guzmán Martínez de la Cuesta (1912-1989): Conhecido como Padre Guérard des Lauriers, um teólogo francês, desenvolveu uma variante do sedevacantismo chamada "Tese de Cassiciacum". Ele argumentava que os papas pós-Vaticano II eram papas materialmente (tinham a ocupação física do trono papal) mas não formalmente (não exerciam a autoridade espiritual legítima) devido às suas heresias.
Bispos Tradicionalistas: Após a excomunhão do Arcebispo Marcel Lefebvre (1905-1991) em 1988, alguns grupos dentro do movimento tradicionalista católico adotaram o sedevacantismo em oposição à Sociedade de São Pio X (SSPX), que reconhecia os papas pós-Vaticano II, mas resistia a muitas de suas reformas. Grupos como a Congregação de Maria Rainha Imaculada e o Mosteiro de São Benedito em Silver City, Novo México, emergiram como defensores do sedevacantismo.