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quinta-feira, 17 de outubro de 2024

Renovação Carismática - Erro pentecostal protestante

Se diz que a Renovação Carismática é um erro protestante introduzido e promovido dentro da Igreja Conciliar, após o Concílio Vaticano II. Tem suas raízes no movimento pentecostal protestante, introduzindo práticas e crenças que não são tradicionalmente católicas. É importante lembrar que a Renovação Carismática é oficialmente aceita pela Igreja.

Liturgia: Críticos argumentam que as missas carismáticas frequentemente se desviam do rito romano padrão, incorporando elementos como música contemporânea, danças e manifestações emocionais que podem ser vistas como impróprias para a reverência tradicional da missa católica.
 
"Batismo no Espírito Santo": Esta prática é questionada por não fazer parte da doutrina católica tradicional dos sacramentos. Críticos argumentam que isso contradiz o entendimento católico do batismo e da confirmação.
 
Dom de línguas: A prática de glossolalia é vista por alguns como uma importação direta do pentecostalismo, sem base na tradição católica.
 
Curas e milagres: A ênfase em curas milagrosas e outros fenômenos sobrenaturais é criticada por potencialmente desviar a atenção dos sacramentos e da doutrina estabelecida.
 
Interpretação bíblica: Há preocupações de que o movimento promova uma interpretação mais literal e individual da Bíblia, em vez de seguir a interpretação oficial da Igreja.
 
Ecumenismo: Alguns críticos veem a aproximação com movimentos protestantes como uma diluição da identidade católica.
 
Mariologia: Argumenta-se que o movimento não dá a devida importância à Virgem Maria e aos santos, elementos centrais da devoção católica tradicional.
 
Autoridade clerical: Existe a preocupação de que líderes leigos do movimento possam assumir papéis que tradicionalmente pertencem ao clero ordenado.
 
Emotividade excessiva: Críticos argumentam que o foco em experiências emocionais intensas pode ofuscar aspectos mais intelectuais e contemplativos da fé católica.
 
Sincretismo: Há acusações de que algumas práticas do movimento incorporam elementos de religiões não-cristãs ou da Nova Era.

Nascedouro da Renovação Carismática Católica

Fevereiro de 1967 é considerado o momento de fundação ou início oficial do movimento. Durante um retiro espiritual na Universidade de Duquesne em Pittsburgh, Pensilvânia, EUA, um grupo de estudantes católicos e professores tiveram uma experiência que descreveram como um "batismo no Espírito Santo". Este evento é amplamente reconhecido como o início da Renovação Carismática Católica. Esta experiência se espalhou rapidamente para outras universidades católicas nos Estados Unidos e, posteriormente, para o mundo todo. Este momento é frequentemente referido como o "Fim de Semana de Duquesne".

Cardeal Suenens desempenhou um papel fundamental nos primórdios da Renovação Carismática. Sua influência foi significativa na formação e promoção deste movimento dentro da Igreja Católica. Esteve intimamente envolvido na elaboração de documentos que justificam o movimento carismático. Exemplo é o documento intitulado “Orientações Teológicas e Pastorais sobre a Renovação Carismática Católica”.

O movimento pentecostal protestante: ver pentecostalismo