Liturgia: Críticos argumentam que as missas carismáticas frequentemente se desviam do rito romano padrão, incorporando elementos como música contemporânea, danças e manifestações emocionais que podem ser vistas como impróprias para a reverência tradicional da missa católica.
"Batismo no Espírito Santo": Esta prática é questionada por não fazer parte da doutrina católica tradicional dos sacramentos. Críticos argumentam que isso contradiz o entendimento católico do batismo e da confirmação.
Dom de línguas: A prática de glossolalia é vista por alguns como uma importação direta do pentecostalismo, sem base na tradição católica.
Curas e milagres: A ênfase em curas milagrosas e outros fenômenos sobrenaturais é criticada por potencialmente desviar a atenção dos sacramentos e da doutrina estabelecida.
Interpretação bíblica: Há preocupações de que o movimento promova uma interpretação mais literal e individual da Bíblia, em vez de seguir a interpretação oficial da Igreja.
Ecumenismo: Alguns críticos veem a aproximação com movimentos protestantes como uma diluição da identidade católica.
Mariologia: Argumenta-se que o movimento não dá a devida importância à Virgem Maria e aos santos, elementos centrais da devoção católica tradicional.
Autoridade clerical: Existe a preocupação de que líderes leigos do movimento possam assumir papéis que tradicionalmente pertencem ao clero ordenado.
Emotividade excessiva: Críticos argumentam que o foco em experiências emocionais intensas pode ofuscar aspectos mais intelectuais e contemplativos da fé católica.
Sincretismo: Há acusações de que algumas práticas do movimento incorporam elementos de religiões não-cristãs ou da Nova Era.
Nascedouro da Renovação Carismática Católica
Fevereiro de 1967 é considerado o momento de fundação ou início oficial do movimento. Durante um retiro espiritual na Universidade de Duquesne em Pittsburgh, Pensilvânia, EUA, um grupo de estudantes católicos e professores tiveram uma experiência que descreveram como um "batismo no Espírito Santo". Este evento é amplamente reconhecido como o início da Renovação Carismática Católica. Esta experiência se espalhou rapidamente para outras universidades católicas nos Estados Unidos e, posteriormente, para o mundo todo. Este momento é frequentemente referido como o "Fim de Semana de Duquesne".
O movimento pentecostal protestante: ver pentecostalismo
Fevereiro de 1967 é considerado o momento de fundação ou início oficial do movimento. Durante um retiro espiritual na Universidade de Duquesne em Pittsburgh, Pensilvânia, EUA, um grupo de estudantes católicos e professores tiveram uma experiência que descreveram como um "batismo no Espírito Santo". Este evento é amplamente reconhecido como o início da Renovação Carismática Católica. Esta experiência se espalhou rapidamente para outras universidades católicas nos Estados Unidos e, posteriormente, para o mundo todo. Este momento é frequentemente referido como o "Fim de Semana de Duquesne".
Cardeal Suenens desempenhou um papel fundamental nos primórdios da Renovação Carismática. Sua influência foi significativa na formação e promoção deste movimento dentro da Igreja Católica. Esteve intimamente envolvido na elaboração de documentos que justificam o movimento carismático. Exemplo é o documento intitulado “Orientações Teológicas e Pastorais sobre a Renovação Carismática Católica”.