O jansenismo, baseado nas ideias do bispo Cornelius Jansenius, buscava aprofundar a doutrina da graça divina e da predestinação em sua obra "Augustinus". O Jansenismo surgiu no contexto das controvérsias teológicas do período pós-Reforma, especialmente em relação às questões de graça e livre-arbítrio. O movimento ganhou força principalmente na França, com o mosteiro de Port-Royal-des-Champs se tornando um centro importante do pensamento jansenista.
Na "Unigenitus", o Papa condenou oficialmente 101 proposições extraídas das obras de Pasquier Quesnel, um teólogo jansenista. Essas proposições foram declaradas heréticas, contrárias à doutrina católica e subversivas à autoridade papal e eclesiástica. A bula exigia que os jansenistas se retratassem e abandonassem suas posições.
Essa condenação reafirmou a importância da autoridade papal e a posição da Igreja em relação às doutrinas e práticas consideradas contrárias aos seus ensinamentos.
Algumas das proposições condenadas incluíam:
A negação do poder da Igreja de usar força física.
A afirmação de que o homem sempre coopera com os mandamentos de Deus.
A crítica ao estudo da filosofia moral contemporânea pelos ministros da Igreja.
A ideia de que a graça diminuiu após o pecado de Adão.
A elevação da consciência individual como juiz supremo da moralidade.
A limitação das regras e obrigações humanas apenas às leis seculares.
A permissão para censurar atos e decretos da Sé Apostólica.
A subordinação da autoridade eclesiástica ao tribunal secular.
A dependência do poder eclesiástico ao poder secular.
A interpretação controversa sobre a poligamia no matrimônio.
A afirmação de que o homem sempre coopera com os mandamentos de Deus.
A crítica ao estudo da filosofia moral contemporânea pelos ministros da Igreja.
A ideia de que a graça diminuiu após o pecado de Adão.
A elevação da consciência individual como juiz supremo da moralidade.
A limitação das regras e obrigações humanas apenas às leis seculares.
A permissão para censurar atos e decretos da Sé Apostólica.
A subordinação da autoridade eclesiástica ao tribunal secular.
A dependência do poder eclesiástico ao poder secular.
A interpretação controversa sobre a poligamia no matrimônio.