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O erro mentevacantista de Dom Williamson, do Padre Anthony Cekada - papas com mentes enfermas?

O artigo discute a teoria do "mentevacantismo" proposta pelo Bispo Richard Williamson. A teoria de Williamson sugere que os papas modernos, como Bento XVI, não podem ser considerados hereges verdadeiros porque suas mentes estão "enfermas" devido à influência da filosofia moderna. Essa "doença" mental impede que eles reconheçam suas próprias heresias, o que, segundo Williamson, os exime de responsabilidade e permite que continuem sendo papas legítimos.

Cekada refuta essa teoria argumentando que a "doença" mental descrita por Williamson, na verdade, prova que esses papas perderam a fé católica. Ele explica que a fé é uma virtude sobrenatural que dá certeza absoluta sobre as verdades da religião. A crença na evolução do dogma, atribuída a Ratzinger (Bento XVI), exclui essa certeza, o que significa que ele não possui a fé verdadeira. Sem fé, Ratzinger não pode ser considerado um verdadeiro papa.

Além disso, Cekada aponta que Ratzinger, ao prestar o Juramento Anti-Modernista antes de ser ordenado subdiácono, afirmou publicamente conhecer a regra da fé. Portanto, ele é culpável pelo pecado de heresia contra essa regra. Cekada também argumenta que a tentativa de Williamson de desculpar Ratzinger por heresia, alegando uma "doença" mental, leva a outro problema: se Ratzinger é louco demais para ser um herege, ele também é louco demais para ser um papa legítimo.

Cekada critica a confusão de Williamson entre pecado e crime, explicando que as advertências são necessárias apenas para o crime canônico de heresia, não para o pecado de heresia contra a lei divina. Ele conclui que as advertências não são necessárias para determinar que Ratzinger é um verdadeiro herege e, portanto, não é um verdadeiro papa.

O artigo também aborda a mentalidade partidária da Fraternidade São Pio X, à qual Williamson pertence. Cekada argumenta que os membros da Fraternidade são incentivados a honrar as noções formuladas durante a "Era do Arcebispo" e a evitar o pensamento independente. Ele sugere que essa mentalidade partidária impede que os membros reconheçam e corrijam erros fundamentais em suas posições teológicas.