Os Franciscanos da Imaculada, também conhecidos como FI, distinguiam-se por sua forte devoção mariana, vida austera e, principalmente, pela adoção generalizada da forma tradicional da Missa (Vetus Ordo) após o Motu Proprio Summorum Pontificum de Bento XVI. A congregação havia crescido significativamente, contando com cerca de 400 frades, 300 freiras, além de uma próspera ordem terceira secular. A intervenção começou em julho de 2013, quando o Vaticano nomeou o Capuchinho Fidenzio Volpi como Comissário Apostólico.
As medidas implementadas foram abrangentes e severas:
Afastamento do fundador, Pe. Manelli, que foi colocado em isolamento em regime de residência vigiada
Proibição da celebração da Missa Tradicional sem autorização explícita
Fechamento do seminário da ordem
Suspensão das ordenações dos seminaristas em formação
Intervenção nos meios de comunicação da ordem, incluindo sua editora
Restrições à administração dos bens materiais da congregação
A justificativa oficial para a intervenção incluía alegações de:
Deriva tradicionalista
Gestão personalista
Problemas na formação dos novos membros
Imposição generalizada da forma tradicional da liturgia
Os defensores da ordem, por outro lado, argumentavam que:
A congregação estava em pleno crescimento
Mantinha uma vida religiosa exemplar
Suas práticas litúrgicas eram permitidas pelo direito da Igreja
Tinha finanças saudáveis e transparentes
Produzia abundantes vocações
O impacto da intervenção foi devastador para a ordem:
Dezenas de frades deixaram a congregação
Vários seminaristas foram dispersos
As publicações e apostolados foram severamente reduzidos
A ordem perdeu sua característica distintiva litúrgica
Um aspecto particularmente controverso foi a proibição da Missa Tradicional, que parecia contradizer o Summorum Pontificum de Bento XVI, ainda em vigor. Esta medida foi vista como especialmente severa, pois afetava não apenas os religiosos, mas também os fiéis leigos associados à ordem. O comissário Volpi faleceu em 2015, mas a intervenção continuou sob nova administração. Pe. Manelli, já em idade avançada, permaneceu em isolamento, com restrições até mesmo para contato com sua família. O caso dos Franciscanos da Imaculada é frequentemente citado como um precedente para intervenções posteriores em outras comunidades tradicionais. Para muitos observadores, especialmente nos círculos tradicionalistas, este caso sinalizou uma mudança significativa na política do Vaticano em relação às comunidades que mantêm práticas litúrgicas e disciplinares mais tradicionais.
As consequências desta intervenção continuam a ser debatidas na Igreja, mas certamente simboliza uma ruptura com o princípio de pluralidade litúrgica e carismática na Igreja.
Afastamento do fundador, Pe. Manelli, que foi colocado em isolamento em regime de residência vigiada
Proibição da celebração da Missa Tradicional sem autorização explícita
Fechamento do seminário da ordem
Suspensão das ordenações dos seminaristas em formação
Intervenção nos meios de comunicação da ordem, incluindo sua editora
Restrições à administração dos bens materiais da congregação
A justificativa oficial para a intervenção incluía alegações de:
Deriva tradicionalista
Gestão personalista
Problemas na formação dos novos membros
Imposição generalizada da forma tradicional da liturgia
Os defensores da ordem, por outro lado, argumentavam que:
A congregação estava em pleno crescimento
Mantinha uma vida religiosa exemplar
Suas práticas litúrgicas eram permitidas pelo direito da Igreja
Tinha finanças saudáveis e transparentes
Produzia abundantes vocações
O impacto da intervenção foi devastador para a ordem:
Dezenas de frades deixaram a congregação
Vários seminaristas foram dispersos
As publicações e apostolados foram severamente reduzidos
A ordem perdeu sua característica distintiva litúrgica
Um aspecto particularmente controverso foi a proibição da Missa Tradicional, que parecia contradizer o Summorum Pontificum de Bento XVI, ainda em vigor. Esta medida foi vista como especialmente severa, pois afetava não apenas os religiosos, mas também os fiéis leigos associados à ordem. O comissário Volpi faleceu em 2015, mas a intervenção continuou sob nova administração. Pe. Manelli, já em idade avançada, permaneceu em isolamento, com restrições até mesmo para contato com sua família. O caso dos Franciscanos da Imaculada é frequentemente citado como um precedente para intervenções posteriores em outras comunidades tradicionais. Para muitos observadores, especialmente nos círculos tradicionalistas, este caso sinalizou uma mudança significativa na política do Vaticano em relação às comunidades que mantêm práticas litúrgicas e disciplinares mais tradicionais.
As consequências desta intervenção continuam a ser debatidas na Igreja, mas certamente simboliza uma ruptura com o princípio de pluralidade litúrgica e carismática na Igreja.