🎶Introito (Sl 138, 17 | Sl 138, 1-2)
Mihi autem nimis honorati sunt amici tui, Deus: nimis confortatus est principatus eorum. Domine, probasti me, et cognovisti me: tu cognovisti sessionem meam, et resurrectionem meam.
Tenho em grande estima os vossos amigos, ó Deus; muito se firmou o seu poder. Senhor, Vós me provastes e me conheceis; Vós sabeis a minha morte e a minha vida.
📜Epístola (Ef 2, 19-22)
Irmãos: Já não sois hóspedes e estrangeiros, mas sois concidadãos dos Santos e membros da família de Deus, edificados que sois sobre o fundamento dos Apóstolos e dos Profetas. É Jesus Cristo mesmo a principal pedra angular. Nele descansa todo o edifício e cresce para ser um templo santo no Senhor. Nele sereis também vós edificados juntamente para morada de Deus no Espírito Santo.
📖Evangelho (Jo 20, 24-29)
Naquele tempo, Tomé, um dos doze, chamado o Dídimo, não estava com eles quando veio Jesus. Disseram-lhe, pois, os outros discípulos: Vimos o Senhor! Ele porém lhes disse: Se eu não vir em suas mãos o sinal dos cravos, se não meter meu dedo no lugar dos cravos, se não deitar minha mão em seu lado, não acreditarei. Oito dias depois, estavam os discípulos outra vez em casa, e Tomé com eles. Veio Jesus, estando fechadas as portas, e, pondo-se no meio deles, disse: A paz seja convosco! Depois disse a Tomé: Mete aqui o teu dedo e vê as minhas mãos; chega também a tua mão, e deita-a em meu lado, e não sejas incrédulo, mas fiel. Respondeu Tomé, dizendo-Lhe: Meu Senhor e meu Deus. Disse-lhe Jesus: Tu creste, ó Tomé, porque me viste. Bem-aventurados os que não viram e creram.
🔱A ferida que cura a incredulidade e fundamenta a Igreja
🛡️A dúvida de São Tomé não deve ser vista como uma fraqueza isolada, mas como uma providência divina para a solidificação da doutrina da Ressurreição. Ao exigir o toque físico nas chagas, Tomé permitiu que a humanidade recebesse a prova definitiva de que o Cristo Ressuscitado não era um fantasma, mas o mesmo Verbo Encarnado que sofrera na Cruz. Como ensina São Gregório Magno, a incredulidade de Tomé foi mais proveitosa para a nossa fé do que a crença imediata dos outros discípulos, pois, ao tocar as feridas, ele curou a ferida da nossa própria dúvida (São Gregório Magno, Homilia 26 sobre os Evangelhos). Esta interação mística entre o Apóstolo e o Salvador conecta-se perfeitamente à Epístola aos Efésios, que apresenta os Apóstolos como o fundamento do edifício espiritual de Deus. O Missal Romano, na coleta deste dia, pede que sejamos socorridos pela intercessão de São Tomé, para que possamos sempre celebrar com piedade a sua festa e professar a fé que ele, embora hesitante, confirmou com tanto vigor. O Catecismo Romano enfatiza que a confissão de Tomé é o ápice da revelação da divindade de Cristo no Novo Testamento. Ao introduzir a mão no lado aberto de Jesus, Tomé não apenas verificou a realidade da carne, mas penetrou no mistério do Coração de Deus, tornando-se uma "pedra viva" essencial na estrutura da Igreja, que tem Cristo como pedra angular. A bem-aventurança final de Jesus - "bem-aventurados os que não viram e creram" - é o convite litúrgico para que nós, membros da família de Deus, vivamos da fé sacramental, reconhecendo a presença real do Senhor sob os véus eucarísticos, tal como Tomé O reconheceu sob os véus de Suas chagas glorificadas.
📅Veja o calendário do mês aqui.
📜Epístola (Ef 2, 19-22)
Irmãos: Já não sois hóspedes e estrangeiros, mas sois concidadãos dos Santos e membros da família de Deus, edificados que sois sobre o fundamento dos Apóstolos e dos Profetas. É Jesus Cristo mesmo a principal pedra angular. Nele descansa todo o edifício e cresce para ser um templo santo no Senhor. Nele sereis também vós edificados juntamente para morada de Deus no Espírito Santo.
📖Evangelho (Jo 20, 24-29)
Naquele tempo, Tomé, um dos doze, chamado o Dídimo, não estava com eles quando veio Jesus. Disseram-lhe, pois, os outros discípulos: Vimos o Senhor! Ele porém lhes disse: Se eu não vir em suas mãos o sinal dos cravos, se não meter meu dedo no lugar dos cravos, se não deitar minha mão em seu lado, não acreditarei. Oito dias depois, estavam os discípulos outra vez em casa, e Tomé com eles. Veio Jesus, estando fechadas as portas, e, pondo-se no meio deles, disse: A paz seja convosco! Depois disse a Tomé: Mete aqui o teu dedo e vê as minhas mãos; chega também a tua mão, e deita-a em meu lado, e não sejas incrédulo, mas fiel. Respondeu Tomé, dizendo-Lhe: Meu Senhor e meu Deus. Disse-lhe Jesus: Tu creste, ó Tomé, porque me viste. Bem-aventurados os que não viram e creram.
🔱A ferida que cura a incredulidade e fundamenta a Igreja
🛡️A dúvida de São Tomé não deve ser vista como uma fraqueza isolada, mas como uma providência divina para a solidificação da doutrina da Ressurreição. Ao exigir o toque físico nas chagas, Tomé permitiu que a humanidade recebesse a prova definitiva de que o Cristo Ressuscitado não era um fantasma, mas o mesmo Verbo Encarnado que sofrera na Cruz. Como ensina São Gregório Magno, a incredulidade de Tomé foi mais proveitosa para a nossa fé do que a crença imediata dos outros discípulos, pois, ao tocar as feridas, ele curou a ferida da nossa própria dúvida (São Gregório Magno, Homilia 26 sobre os Evangelhos). Esta interação mística entre o Apóstolo e o Salvador conecta-se perfeitamente à Epístola aos Efésios, que apresenta os Apóstolos como o fundamento do edifício espiritual de Deus. O Missal Romano, na coleta deste dia, pede que sejamos socorridos pela intercessão de São Tomé, para que possamos sempre celebrar com piedade a sua festa e professar a fé que ele, embora hesitante, confirmou com tanto vigor. O Catecismo Romano enfatiza que a confissão de Tomé é o ápice da revelação da divindade de Cristo no Novo Testamento. Ao introduzir a mão no lado aberto de Jesus, Tomé não apenas verificou a realidade da carne, mas penetrou no mistério do Coração de Deus, tornando-se uma "pedra viva" essencial na estrutura da Igreja, que tem Cristo como pedra angular. A bem-aventurança final de Jesus - "bem-aventurados os que não viram e creram" - é o convite litúrgico para que nós, membros da família de Deus, vivamos da fé sacramental, reconhecendo a presença real do Senhor sob os véus eucarísticos, tal como Tomé O reconheceu sob os véus de Suas chagas glorificadas.
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