Gromier questiona a necessidade de certas mudanças terminológicas e a introdução de novos elementos que, segundo ele, não contribuem para a solenidade das celebrações. Por exemplo, ele critica a mudança do nome do Domingo de Ramos para Domingo da Paixão, argumentando que o nome original era mais compreensível e tradicional. Ele também aponta que a antecipação das cerimônias da Semana Santa para a manhã, em vez de mantê-las à noite, como era tradicional, foi uma mudança sem fundamento sólido.
Além disso, Gromier critica a eliminação de certos ritos, como as Vésperas da Quinta-Feira e da Sexta-Feira Santa, que ele considera uma arbitrariedade. Ele argumenta que a Missa e as Vésperas têm igual importância litúrgica e que a eliminação das Vésperas não tem justificativa. Ele também questiona a introdução de novos ritos, como a Procissão dos Ramos, que ele considera uma tentativa de aumentar a solenidade de maneira artificial.
Gromier também aborda a questão da terminologia, criticando a mudança de nomes tradicionais para termos que ele considera menos precisos e menos tradicionais. Ele argumenta que essas mudanças terminológicas não contribuem para a compreensão das celebrações e, em alguns casos, podem até confundir os fiéis.
Em resumo, o artigo é uma análise crítica das reformas litúrgicas da Semana Santa, defendendo a importância de manter a tradição e a coerência litúrgica. Monsenhor Gromier argumenta que muitas das mudanças feitas sob pretextos pastorais não têm fundamento sólido e que a tradição litúrgica deve ser respeitada para manter a solenidade e a coerência das celebrações.