~:*:.~:*:.~:*:.~:*:.~:*:.~:*:.~:*:.~:*:.~:*:.~:*:.~:*:.~:*:.~:*:.~:*:.~:*:.~:*:.~:*:.~:*:.~:*:.~:*:.

A supressão do Sodalitium e as medidas contra o Cardeal Cipriani, refletem uma falta de transparência e uma abordagem arbitrária de Francisco

O artigo "Pope Francis, the search for balance" aborda os desafios enfrentados pelo Papa Francisco. O texto destaca dois eventos recentes: a supressão da Sodalitium Christianae Vitae e as medidas restritivas contra o Cardeal Juan Luis Cipriani Thorne. Ambas as situações refletem a polarização histórica da Igreja na região, marcada por debates intensos e posições políticas conflituosas.

O autor argumenta que essas ações, embora visem a limpeza e renovação da Igreja, podem, na verdade, gerar ainda mais divisões e ódio. A falta de transparência e o tratamento arbitrário dessas questões são apontados como problemáticos. O artigo também faz uma análise sobre a influência da Teologia da Libertação e a postura do Papa Francisco em relação a ela, contrastando com os papados de João Paulo II e Bento XVI, que buscaram um equilíbrio mais conciliador.

O autor argumenta que o Papa Francisco trouxe de volta o debate da Teologia da Libertação dos anos 70, e que seu modelo de Igreja é fortemente influenciado por essa corrente teológica. O autor menciona que, durante os pontificados de João Paulo II e Bento XVI, houve um esforço para equilibrar as visões da Teologia da Libertação, reconhecendo seus pontos positivos, mas criticando seus excessos marxistas. No entanto, o Papa Francisco, ao trazer de volta esse debate, parece estar tentando mudar a narrativa que foi estabelecida por seus predecessores.

De acordo com o autor, essa reintrodução do debate não resultou em uma verdadeira reconciliação dentro da Igreja, e as ações recentes de Francisco, como a supressão do Sodalitium e as medidas contra o Cardeal Cipriani, refletem uma falta de transparência e uma abordagem arbitrária que podem causar mais divisões do que unidade.