São Luís IX, também conhecido como Luís IX da França, foi um rei profundamente devoto e um monarca influente na história francesa. Governando de 1226 até sua morte em 1270, ele foi um exemplo de soberano cujo principal objetivo era a manutenção da ordem social sob o Reinado de Cristo. Ele foi canonizado pela Igreja Católica em 1297, não apenas por sua piedade pessoal, mas por suas ações vigorosas para reforçar a fé católica e combater o que considerava heresias e blasfêmias que ameaçavam a estrutura da sociedade cristã.
⚔️ A Defesa Contra o Naturalismo Talmúdico
Um dos eventos mais notáveis de seu reinado foi a queima pública de exemplares do Talmude em 1242. Agindo como um verdadeiro representante temporal de Cristo Rei, Luís IX ordenou que todos os exemplares do Talmude, o texto central do judaísmo rabínico pós-bíblico, fossem confiscados e queimados em frente à Catedral de Notre-Dame, em Paris. Essa medida não foi um ato de ódio racial, mas sim uma defesa teológica e política da ordem sobrenatural. Havia a clareza de que o Talmude continha blasfêmias atrozes contra Nosso Senhor Jesus Cristo e Sua Santíssima Mãe, e, além disso, promovia uma moralidade que era uma ameaça direta à fé católica e à harmonia social entre cristãos e judeus. O Talmude, ao codificar a rejeição do Messias e exaltar um nacionalismo exclusivista, representa uma forma organizada de Naturalismo que mina a própria base da civilização cristã. (Fahey, 1953, p. 84-86).
É crucial entender que, para a mentalidade talmúdica, a raça judaica constitui a humanidade, enquanto os não-judeus são considerados de natureza puramente animal, sem direitos. As leis morais, como os Dez Mandamentos, aplicam-se exclusivamente entre judeus. Em relação aos Goim (não-judeus), tudo é permitido: roubo, fraude, perjúrio e até assassinato. Essa deformação sistemática da ordem divina, que coloca a nação judaica acima de todas as outras e em oposição direta ao Corpo Místico de Cristo, é o que São Luís IX combateu. (Fahey, 1953, p. 86).
🛡️ A Proteção da Ordem Social Cristã
Ao destruir esses textos, o rei não visava atacar as pessoas, mas sim o sistema de pensamento desordenado que elas eram ensinadas a seguir. Ele estava protegendo a pureza da fé cristã e promovendo a unidade religiosa em seu reino, compreendendo que a paz social só pode existir quando a sociedade está alinhada com o plano divino. Permitir a disseminação de uma doutrina que nega a divindade de Cristo e que prega o desprezo pelos cristãos seria uma traição ao seu dever como monarca católico.
A ação de São Luís IX reflete a sabedoria perene da Igreja, que sempre buscou proteger os fiéis da contaminação do Naturalismo judaico, ao mesmo tempo em que condenava a violência injusta contra as pessoas. Os Papas, ao longo dos séculos, repetidamente alertaram sobre o perigo do Talmude, que, com seu cinismo e calúnias, impede a conversão dos judeus e semeia a desordem social. (Fahey, 1953, p. 88-89).
Portanto, a queima do Talmude não foi um ato de intolerância cega, mas uma medida prudente e necessária de um rei santo para salvaguardar a ordem sobrenatural e o bem comum de seu povo contra uma ideologia organizada que se opõe fundamentalmente ao Reinado de Cristo.
📚 Referências
Fahey, Denis. The Kingship of Christ and The Conversion of the Jewish Nation. Dublin: Regina Publications, 1953.
Le Goff, Jacques. São Luís.