O livro também aborda a noção de que forças externas e internas trabalharam para minar a autoridade da Igreja, promovendo uma ruptura entre o Catolicismo tradicional e o que ele chama de "Igreja Conciliar". Coomaraswamy alerta contra o impacto dessa modernização na espiritualidade católica e incentiva um retorno às práticas e doutrinas anteriores ao Concílio.
O autor argumenta que o mundo atual está em caos porque a maioria da humanidade rejeitou os Dez Mandamentos e, consequentemente, rejeitou o próprio Deus. Essa rejeição é atribuída à influência de Satanás, descrito como o "pai das mentiras" que, desde Adão, tem levado a humanidade à desobediência das leis divinas.
O texto afirma que a Igreja Católica atual, com sede em Roma e liderada pelo Papa Bento XVI, não pode ser considerada a verdadeira Igreja fundada por Jesus Cristo em 33 D.C. O autor considera o Concílio Vaticano II um evento diabólico que resultou em uma apostasia mundial, transformando a Igreja em um estabelecimento protestante. Enquanto a Igreja Católica tinha cerca de 600 milhões de membros em 1960, o autor estima que a verdadeira Igreja hoje possui apenas cerca de 250 mil membros.
O autor responsabiliza especificamente vários papas pelas mudanças: João XXIII, que convocou o Concílio; Paulo VI, considerado o maior desastre na história da Igreja; João Paulo I; e João Paulo II, que promoveu intensamente o ecumenismo. O texto argumenta que João Paulo II não era um verdadeiro Papa, pois apoiava o ecumenismo, desencorajava a missa tradicional (Tridentina) e celebrava a nova missa (Novus Ordo Missae), considerada inválida pelo autor.
O texto também menciona as profecias de Nossa Senhora de La Salette de 1846, que advertiu que "Roma perderia a Fé e se tornaria a sede do anticristo". O autor sugere que a solução para a atual crise da Igreja pode requerer intervenção divina, mencionando profecias que indicam que os Santos Pedro e Paulo retornarão para escolher o próximo Papa válido.
Por fim, o texto critica a negligência de João Paulo II em relação à mensagem de Nossa Senhora de Fátima, especialmente o Terceiro Segredo, e sua falha em consagrar a Rússia ao Imaculado Coração de Maria conforme solicitado nas aparições.
Biografia do autor
Rama Poonambalam Coomaraswamy (1929–2006) foi um médico, teólogo e sacerdote católico tradicionalista, conhecido por seu papel como defensor da tradição cristã e crítico das mudanças promovidas pelo Concílio Vaticano II. Filho de Ananda Coomaraswamy, renomado historiador da arte, Rama se destacou inicialmente na medicina, graduando-se em Harvard e especializando-se em cirurgia torácica e cardiovascular. Ele atuou como professor e cirurgião em instituições como o Albert Einstein College of Medicine.
Mais tarde, Rama se tornou sacerdote católico, ordenado em 1999 de acordo com os antigos ritos litúrgicos. Sua abordagem teológica seguia uma linha conservadora, associada ao sedevacantismo, que rejeita a validade das reformas pós-Vaticano II. Além disso, ele publicou obras como The Destruction of the Christian Tradition e The Problems with the New Mass, abordando questões litúrgicas e doutrinárias. Sua carreira e pensamento combinaram uma profunda erudição religiosa e filosófica com a prática médica.
Faleceu em 2006 devido a complicações de um câncer na medula óssea, deixando um legado de críticas ao modernismo e defesa das tradições cristãs clássicas
Rama Poonambalam Coomaraswamy (1929–2006) foi um médico, teólogo e sacerdote católico tradicionalista, conhecido por seu papel como defensor da tradição cristã e crítico das mudanças promovidas pelo Concílio Vaticano II. Filho de Ananda Coomaraswamy, renomado historiador da arte, Rama se destacou inicialmente na medicina, graduando-se em Harvard e especializando-se em cirurgia torácica e cardiovascular. Ele atuou como professor e cirurgião em instituições como o Albert Einstein College of Medicine.
Mais tarde, Rama se tornou sacerdote católico, ordenado em 1999 de acordo com os antigos ritos litúrgicos. Sua abordagem teológica seguia uma linha conservadora, associada ao sedevacantismo, que rejeita a validade das reformas pós-Vaticano II. Além disso, ele publicou obras como The Destruction of the Christian Tradition e The Problems with the New Mass, abordando questões litúrgicas e doutrinárias. Sua carreira e pensamento combinaram uma profunda erudição religiosa e filosófica com a prática médica.
Faleceu em 2006 devido a complicações de um câncer na medula óssea, deixando um legado de críticas ao modernismo e defesa das tradições cristãs clássicas
