Sexto Domingo após a Epifania (antecipado)
Com comemoração dos Ss. Fausto (ou Faustino) e Jovita (o), Mártires
Nossa Senhora no Sábado
São Faustino e Jovita, Nossa Senhora no Sábado
irmãos e mártires, viveram no século II em Brescia, Itália. Eram de família nobre e dedicaram suas vidas à propagação do Cristianismo em um período de perseguições sob o imperador Adriano (117–138 d.C.). Recusaram renunciar à sua fé, mesmo sob tortura, sendo exemplos de coragem e fidelidade a Cristo. Segundo a tradição, foram martirizados em 120 d.C., após resistirem bravamente a múltiplas provações. A Igreja celebra sua memória em 15 de fevereiro. Na obra Acta Sanctorum, é relatado que São Faustinus exclamou durante seu martírio: "Nada neste mundo poderá me separar do amor de Cristo."
Introito (Sl 43, 23-26 | ib. 2) [Áudio]
Exsúrge, quare obdórmis, Dómine? exsúrge, et ne repéllas in finem... Acordai, Senhor, por que dormis? Levantai-Vos, não nos rejeiteis para sempre. Por que desviais a vossa face e Vos esqueceis de nossa angústia? Nosso corpo adere à terra. Levantai-Vos, Senhor, socorrei-nos e salvai-nos. Sl. Ó Deus, com os nossos ouvidos, ouvimos; nossos pais no-lo contaram.℣. Glória ao Pai.
Epístola (2 Cor 11, 19-33 e 12, 1-9)
São Paulo Apóstolo aos Coríntios. Irmãos: De bom ânimo suportais os insensatos, sendo vós, sábios. Pois tolerais que vos ponham em escravidão, que vos explorem, que se apoderem de vossos bens, que vos tratem com arrogância, que vos batam no rosto. Envergonhado confesso: neste ponto, tenho sido fraco. Em qualquer coisa, porém, que alguém se atreva (falo como insensato), também eu me atrevo. São hebreus? também eu. São descendentes de Abraão? também eu. São ministros de Cristo? (como menos sábio falo), mais o sou eu: muito mais pelos trabalhos, pelas prisões muitíssimo mais, pelos açoites sem conta, em perigos de morte frequentemente. Dos judeus recebi, cinco vezes, quarenta açoites menos um. Três vezes fui açoitado com varas; uma vez fui apedrejado; três vezes naufraguei; uma noite e um dia estive no fundo do mar. Em viagens muitas vezes, em perigos de rios, em perigos de ladrões; em perigos dos de minha nação, em perigos da parte dos gentios, em perigos na cidade, em perigos no deserto, em perigos no mar, em perigos entre falsos irmãos; em trabalho e fadiga, em muitas vigílias, na fome e na sede, em frequentes jejuns, no frio e na nudez. Além destas coisas, que são exteriores, a minha preocupação cotidiana, o cuidado de todas as Igrejas. Quem está enfermo que eu não fique enfermo? Quem é escandalizado, que eu não me abrase? Se convém gloriar-se, gloriar-me-ei então da minha fraqueza. O Deus e Pai de Nosso Senhor Jesus Cristo, que é bendito nos séculos, sabe que não minto. Em Damasco, mandou o preposto do rei Aretas guardar a cidade dos damascenos para me prender, mas num cesto me desceram por uma janela, da muralha abaixo, e assim escapei de suas mãos. Se convém gloriar-se (certamente não convém), virei agora às visões e revelações do Senhor. Conheço um homem em Cristo, [Paulo] que, há quatorze anos (seno corpo ou fora do corpo, não sei, mas Deus o sabe), foi arrebatado até o terceiro céu. E sei a respeito desse homem (se no corpo ou fora do corpo, não sei, mas Deus o sabe) que foi arrebatado ao paraíso, e ouviu palavras inefáveis que ao homem não é permitido proferir. Nisto é que me gloriarei, mas de mim mesmo não me gloriarei, a não ser de minhas fraquezas. Verdade é que, se me quisesse gloriar, não seria insensato, porque diria a verdade; abstenho-me, no entanto, para que ninguém me estime acima do que vê em mim ou de mim ouve. E para que não me ensoberbecesse a grandeza das revelações, foi-me dado o estímulo de minha carne [provavelmente doenças físicas], qual anjo de Satanás que me esbofeteie. Por causa dele roguei ao Senhor três vezes que de mim o desviasse. E Ele medisse: Basta-te a minha graça, porque a força [de Deus] se manifesta de modo mais completo na fraqueza [humana]. Portanto, de bom grado me gloriarei em minhas fraquezas, para que habite em mim a fôrça do Cristo.
Evangelho (Lc 8, 4-15)
Naquele tempo, tendo-se reunido muito povo, e como os habitantes de várias cidades tivessem ido a Jesus, propôs-lhes Ele esta parábola: Saiu o semeador a semear sua semente; e ao semeá-la, parte caiu junto ao caminho e foi pisada, e as aves do céu a comeram. Outra parte caiu sobre a pedra, e quando nasceu, secou logo, por não haver umidade. Outra parte caiu entre os espinhos, e os espinhos, nascendo com ela, a sufocaram. E outra parte caiu em boa terra, e depois de nascer, deu fruto, cento por um. Dito isto, clamou: Quem tem ouvidos para ouvir, ouça. Seus discípulos perguntaram-Lhe, pois, que significava essa parábola. E Ele lhes respondeu: A vós é dado conhecer o Mistério do Reino de Deus, porém aos outros se fala em parábolas, para que, olhando, não vejam, e ouvindo, não entendam. Este é, pois, o sentido da parábola: A semente é a palavra de Deus. Os que estão ao longo do caminho, são os que a ouvem, mas vindo depois o diabo, tira-lhes a palavra do coração, para que se não salvem, crendo nela. Os de sobre a pedra, são os que recebem com gosto a palavra, quando a ouviram; porém estes não têm raízes; até certo tempo creem, mas no tempo da tentação, desviam-se. A que caiu entre os espinhos: são estes os que ouviram, porém indo, afogam-se com cuidados, riquezas e deleites da vida e não dão fruto. E a que caiu em boa terra: são os que, ouvindo a palavra, guardam-na com o coração bom e perfeito e dão fruto na paciência.
PRÓPRIO DO DIA
Introito (Sl 43, 23-26 | ib. 2) [Áudio]
Exsúrge, quare obdórmis, Dómine? exsúrge, et ne repéllas in finem... Acordai, Senhor, por que dormis? Levantai-Vos, não nos rejeiteis para sempre. Por que desviais a vossa face e Vos esqueceis de nossa angústia? Nosso corpo adere à terra. Levantai-Vos, Senhor, socorrei-nos e salvai-nos. Sl. Ó Deus, com os nossos ouvidos, ouvimos; nossos pais no-lo contaram.℣. Glória ao Pai.
Epístola (2 Cor 11, 19-33 e 12, 1-9)
São Paulo Apóstolo aos Coríntios. Irmãos: De bom ânimo suportais os insensatos, sendo vós, sábios. Pois tolerais que vos ponham em escravidão, que vos explorem, que se apoderem de vossos bens, que vos tratem com arrogância, que vos batam no rosto. Envergonhado confesso: neste ponto, tenho sido fraco. Em qualquer coisa, porém, que alguém se atreva (falo como insensato), também eu me atrevo. São hebreus? também eu. São descendentes de Abraão? também eu. São ministros de Cristo? (como menos sábio falo), mais o sou eu: muito mais pelos trabalhos, pelas prisões muitíssimo mais, pelos açoites sem conta, em perigos de morte frequentemente. Dos judeus recebi, cinco vezes, quarenta açoites menos um. Três vezes fui açoitado com varas; uma vez fui apedrejado; três vezes naufraguei; uma noite e um dia estive no fundo do mar. Em viagens muitas vezes, em perigos de rios, em perigos de ladrões; em perigos dos de minha nação, em perigos da parte dos gentios, em perigos na cidade, em perigos no deserto, em perigos no mar, em perigos entre falsos irmãos; em trabalho e fadiga, em muitas vigílias, na fome e na sede, em frequentes jejuns, no frio e na nudez. Além destas coisas, que são exteriores, a minha preocupação cotidiana, o cuidado de todas as Igrejas. Quem está enfermo que eu não fique enfermo? Quem é escandalizado, que eu não me abrase? Se convém gloriar-se, gloriar-me-ei então da minha fraqueza. O Deus e Pai de Nosso Senhor Jesus Cristo, que é bendito nos séculos, sabe que não minto. Em Damasco, mandou o preposto do rei Aretas guardar a cidade dos damascenos para me prender, mas num cesto me desceram por uma janela, da muralha abaixo, e assim escapei de suas mãos. Se convém gloriar-se (certamente não convém), virei agora às visões e revelações do Senhor. Conheço um homem em Cristo, [Paulo] que, há quatorze anos (seno corpo ou fora do corpo, não sei, mas Deus o sabe), foi arrebatado até o terceiro céu. E sei a respeito desse homem (se no corpo ou fora do corpo, não sei, mas Deus o sabe) que foi arrebatado ao paraíso, e ouviu palavras inefáveis que ao homem não é permitido proferir. Nisto é que me gloriarei, mas de mim mesmo não me gloriarei, a não ser de minhas fraquezas. Verdade é que, se me quisesse gloriar, não seria insensato, porque diria a verdade; abstenho-me, no entanto, para que ninguém me estime acima do que vê em mim ou de mim ouve. E para que não me ensoberbecesse a grandeza das revelações, foi-me dado o estímulo de minha carne [provavelmente doenças físicas], qual anjo de Satanás que me esbofeteie. Por causa dele roguei ao Senhor três vezes que de mim o desviasse. E Ele medisse: Basta-te a minha graça, porque a força [de Deus] se manifesta de modo mais completo na fraqueza [humana]. Portanto, de bom grado me gloriarei em minhas fraquezas, para que habite em mim a fôrça do Cristo.
Evangelho (Lc 8, 4-15)
Naquele tempo, tendo-se reunido muito povo, e como os habitantes de várias cidades tivessem ido a Jesus, propôs-lhes Ele esta parábola: Saiu o semeador a semear sua semente; e ao semeá-la, parte caiu junto ao caminho e foi pisada, e as aves do céu a comeram. Outra parte caiu sobre a pedra, e quando nasceu, secou logo, por não haver umidade. Outra parte caiu entre os espinhos, e os espinhos, nascendo com ela, a sufocaram. E outra parte caiu em boa terra, e depois de nascer, deu fruto, cento por um. Dito isto, clamou: Quem tem ouvidos para ouvir, ouça. Seus discípulos perguntaram-Lhe, pois, que significava essa parábola. E Ele lhes respondeu: A vós é dado conhecer o Mistério do Reino de Deus, porém aos outros se fala em parábolas, para que, olhando, não vejam, e ouvindo, não entendam. Este é, pois, o sentido da parábola: A semente é a palavra de Deus. Os que estão ao longo do caminho, são os que a ouvem, mas vindo depois o diabo, tira-lhes a palavra do coração, para que se não salvem, crendo nela. Os de sobre a pedra, são os que recebem com gosto a palavra, quando a ouviram; porém estes não têm raízes; até certo tempo creem, mas no tempo da tentação, desviam-se. A que caiu entre os espinhos: são estes os que ouviram, porém indo, afogam-se com cuidados, riquezas e deleites da vida e não dão fruto. E a que caiu em boa terra: são os que, ouvindo a palavra, guardam-na com o coração bom e perfeito e dão fruto na paciência.