12 fev - OS SETE FUNDADORES SERVOS DE MARIA


Os Sete Fundadores dos Servitas 
viveram no século XIII, em Florença, Itália, e fundaram a Ordem dos Servos de Maria (Servitas) em 1233. Eles eram sete nobres leigos que, inspirados por sua devoção à Virgem Maria, abandonaram suas vidas de prestígio para se dedicarem à oração, penitência e caridade. Retiraram-se para o Monte Senário, onde formaram uma comunidade monástica baseada na simplicidade e no serviço. Em 1240, receberam aprovação eclesiástica, e a Ordem cresceu rapidamente, espalhando a espiritualidade mariana por toda a Europa. Foram canonizados coletivamente pelo Papa Leão XIII em 1888, sendo celebrados como exemplos de união fraterna e dedicação à fé. Na obra Legenda de Origine Ordinis Servorum B. Mariae Virginis, que narra a origem da Ordem, destaca-se: "Recolhendo-se em oração profunda, os sete irmãos uniram seus corações como um só, dedicando-se inteiramente ao serviço da Mãe de Deus. Nas palavras da Escritura: 'Eram um só coração e uma só alma' (Atos 4:32), e seu espírito estava em harmonia com a vontade divina."

Introito (Sab 10, 20-21 | Sl 8, 2 )
Justi decantavérunt, Dómine, nomen sanctum tuum, et victrícem manum tuam laudavérunt páriter... Os justos engrandecem com cânticos o vosso santo Nome, Senhor, e todos, unânimes, louvam a vossa mão vitoriosa, porque a Sabedoria abriu a boca dos mudos e tornou eloquentes as línguas das crianças. Sl. Senhor, Senhor nosso, como é admirável o vosso Nome em toda a terra!

Epístola (Eclo 44, 1-15)
Livro da Sabedoria. Louvemos esses homens ilustres, nossos país, em suas gerações. Por eles o Senhor operou muitas maravilhas e assinalou seu poder desde o começo. Dominaram em seus estados; foram homens grandes em poder, dotados de prudência; pelos fatos que anunciaram, provaram sua dignidade de profetas. Eles dirigiram o povo de seu tempo e as nações receberam a força de sua sabedoria pelos seus ensinamentos santíssimos. Inventaram por sua habilidade acordes harmoniosos e publicaram cânticos em seus escritos. Eram homens ricos em virtude; tiveram gosto pela beleza e estabeleceram a paz em suas casas. Todos eles conquistaram a glória entre as gerações de seu povo e foram louvados em seus dias. Seus descendentes deixaram um nome que fez brilhar seu louvor. Outros foram esquecidos; pereceram como se não tivessem existido. Nasceram, como se não tivessem nascido, e como eles, os seus filhos. Aqueles eram homens de misericórdia, cujas obras de piedade subsistem para sempre. Os bens que deixaram permanecem para sua posteridade; seus netos são uma santa herança e seus descendentes ficaram fiéis à aliança. Por causa deles, seus filhos viverão eternamente. Sua descendência e sua glória não terão fim. Seus corpos foram sepultados em paz e seu nome viverá de geração em geração. Exaltem os povos sua sabedoria e a assembléia publique os seus louvores.

Evangelho (Mt 19, 27-29)
Naquele tempo, disse Pedro a Jesus: Eis que abandonamos tudo e Vos seguimos: que recompensa haverá então para nós? Respondeu-lhe Jesus: Em verdade vos digo, que no dia da regeneração, quando o Filho do homem se assentar no trono de sua glória, também vós, que me seguistes, assentar-vos-eis
em doze tronos, e julgareis as doze tribos de Israel. E todo aquele que deixar a casa, ou os irmãos, ou as irmãs, ou o pai, ou a mãe, ou a mulher, ou os filhos, ou as terras, por causa de meu Nome, receberá o cêntuplo e possuirá a vida eterna.