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Liturgia Diária – 12 fev - OS SETE FUNDADORES SERVOS DE MARIA

Festa de 3ª Classe
Missa própria

Quarta-feira
Dedicada a São José

Os Sete Fundadores dos Servitas 
viveram no século XIII, em Florença, Itália, e fundaram a Ordem dos Servos de Maria (Servitas) em 1233. Eles eram sete nobres leigos que, inspirados por sua devoção à Virgem Maria, abandonaram suas vidas de prestígio para se dedicarem à oração, penitência e caridade. Retiraram-se para o Monte Senário, onde formaram uma comunidade monástica baseada na simplicidade e no serviço. Em 1240, receberam aprovação eclesiástica, e a Ordem cresceu rapidamente, espalhando a espiritualidade mariana por toda a Europa. Foram canonizados coletivamente pelo Papa Leão XIII em 1888, sendo celebrados como exemplos de união fraterna e dedicação à fé. Na obra Legenda de Origine Ordinis Servorum B. Mariae Virginis, que narra a origem da Ordem, destaca-se: "Recolhendo-se em oração profunda, os sete irmãos uniram seus corações como um só, dedicando-se inteiramente ao serviço da Mãe de Deus. Nas palavras da Escritura: 'Eram um só coração e uma só alma' (Atos 4:32), e seu espírito estava em harmonia com a vontade divina."

Santa Eulália de Barcelona 
foi uma jovem cristã martirizada no início do século IV, durante as perseguições do imperador romano Diocleciano. Nascida por volta do ano 290, Eulália demonstrou desde cedo uma profunda devoção a Cristo, rejeitando as imposições do paganismo romano. Em 303, com apenas 13 anos, ela desafiou abertamente os éditos imperiais que exigiam sacrifícios aos deuses romanos, sendo submetida a 13 torturas como punição, incluindo a crucificação em um X, até sua morte heroica. É venerada como um exemplo de pureza e coragem na fé cristã, e sua festa é celebrada em 12 de fevereiro. Um trecho representativo de Santa Eulália pode ser encontrado na obra “Legenda Aurea”, de Jacopo de Voragine: "A jovem virgem, cheia de fé e coragem, declarou: 'Meu corpo pode ser destruído, mas meu espírito pertence ao Senhor. Não temerei aqueles que matam o corpo, mas não podem tocar minha alma.' E assim, com dignidade, aceitou o martírio, oferecendo sua vida em sacrifício por Cristo."

PRÓPRIO DO DIA

Introito (Sab 10, 20-21 | Sl 8, 2 )
Justi decantavérunt, Dómine, nomen sanctum tuum, et victrícem manum tuam laudavérunt páriter... Os justos engrandecem com cânticos o vosso santo Nome, Senhor, e todos, unânimes, louvam a vossa mão vitoriosa, porque a Sabedoria abriu a boca dos mudos e tornou eloquentes as línguas das crianças. Sl. Senhor, Senhor nosso, como é admirável o vosso Nome em toda a terra!

Epístola (Eclo 44, 1-15)
Livro da Sabedoria. Louvemos esses homens ilustres, nossos país, em suas gerações. Por eles o Senhor operou muitas maravilhas e assinalou seu poder desde o começo. Dominaram em seus estados; foram homens grandes em poder, dotados de prudência; pelos fatos que anunciaram, provaram sua dignidade de profetas. Eles dirigiram o povo de seu tempo e as nações receberam a força de sua sabedoria pelos seus ensinamentos santíssimos. Inventaram por sua habilidade acordes harmoniosos e publicaram cânticos em seus escritos. Eram homens ricos em virtude; tiveram gosto pela beleza e estabeleceram a paz em suas casas. Todos eles conquistaram a glória entre as gerações de seu povo e foram louvados em seus dias. Seus descendentes deixaram um nome que fez brilhar seu louvor. Outros foram esquecidos; pereceram como se não tivessem existido. Nasceram, como se não tivessem nascido, e como eles, os seus filhos. Aqueles eram homens de misericórdia, cujas obras de piedade subsistem para sempre. Os bens que deixaram permanecem para sua posteridade; seus netos são uma santa herança e seus descendentes ficaram fiéis à aliança. Por causa deles, seus filhos viverão eternamente. Sua descendência e sua glória não terão fim. Seus corpos foram sepultados em paz e seu nome viverá de geração em geração. Exaltem os povos sua sabedoria e a assembléia publique os seus louvores.

Evangelho (Mt 19, 27-29)
Naquele tempo, disse Pedro a Jesus: Eis que abandonamos tudo e Vos seguimos: que recompensa haverá então para nós? Respondeu-lhe Jesus: Em verdade vos digo, que no dia da regeneração, quando o Filho do homem se assentar no trono de sua glória, também vós, que me seguistes, assentar-vos-eis
em doze tronos, e julgareis as doze tribos de Israel. E todo aquele que deixar a casa, ou os irmãos, ou as irmãs, ou o pai, ou a mãe, ou a mulher, ou os filhos, ou as terras, por causa de meu Nome, receberá o cêntuplo e possuirá a vida eterna.