Santa Martinha
nasceu no século III, provavelmente em Roma, e faleceu por volta de 226 d.C. durante o reinado do imperador Alexandre Severo. De família nobre e cristã, dedicou-se desde cedo à fé, distribuindo sua riqueza aos pobres e defendendo o cristianismo em uma época de perseguições. Recusando-se a adorar os deuses pagãos, foi submetida a diversas torturas e, por fim, decapitada. Seu martírio e firmeza na fé tornaram-na uma das virgens mártires veneradas pela Igreja Católica, sendo posteriormente declarada padroeira de Roma.
PRÓPRIO DO DIA
Introito (Eclo 45, 30 | Sl 131, 1)
Loquébar de testimóniis tuis in conspéctu regum, et non confundébar... Eu falava de vossos preceitos diante dos reis, e não me confundia; e meditava em vossos mandamentos, que muito amo. Ps. Bem-aventurados os que se mantêm sem mácula no caminho; os que andam na lei do Senhor.
Epístola (Eclo 51, 1-8 e 12)
Livro da Sabedoria. Glorificar-Vos-ei, ó Senhor, meu Rei, e louvar-Vos-ei, ó Deus, Salvador meu. Celebrarei o vosso Nome porque Vos fizestes meu auxílio e meu protetor e livrastes o meu corpo da perdição, do laço da língua iníqua e dos lábios dos mentirosos. Diante dos meus adversários Vos declarastes o meu defensor. Livrastes-me, segundo a vossa grande misericórdia, dos que rugiam preparados para me devorar; das mãos dos que procuravam tirar-me a vida; do poder das tribulações que me cercavam, da violência da chama que me envolvia, e, no meio do fogo, não senti calor; das profundezas do inferno e da língua impura, da palavra de mentira, de um rei iníquo e da língua injusta. Minha alma louvará o Senhor até a morte, porque Vós livrais dos perigos aqueles que em Vós esperam, e os salvais das mãos dos gentios, ó Senhor, nosso Deus.
Evangelho (Mt 25, 1-13)
Naquele tempo, disse Jesus a seus discípulos esta parábola: O reino dos céus será semelhante a dez virgens que, tomando as suas lâmpadas, saíram ao encontro do esposo e da esposa. Cinco porém, dentre elas, eram loucas e cinco prudentes. Ora, as cinco loucas, tomando as suas lâmpadas, não trouxeram azeite consigo. As prudentes, porém, com as suas lâmpadas, tomaram azeite em suas vasilhas. Tardando o esposo a chegar, todas elas tiveram sono e adormeceram: Quando era meia noite, ouviu-se um grito: Eis que chega o esposo, saí-lhe ao encontro. Então se levantaram todas essas virgens e prepararam as suas lâmpadas. E as loucas disseram às prudentes: Dai-nos de vosso azeite, porque as nossas lâmpadas se apagam. Responderam as prudentes: Talvez não seja ele suficiente para nós e para vós; ide antes aos que o vendem e comprai-o para vós. Mas, enquanto elas foram comprá-lo, veio o esposo, e as que estavam preparadas entraram com ele para as bodas; e a porta foi fechada. Mais tarde vieram também as outras virgens e chamaram: Senhor, Senhor, abri-nos. Ele lhes respondeu, dizendo: Em verdade vos digo: eu não vos conheço. Vigiai pois, porque não sabeis o dia nem a hora.