Criticou-se a abertura de João Paulo II à reconsideração de como o primado de Pedro poderia ser exercido, temendo que isso enfraquecesse a autoridade absoluta e universal do Papa, conforme definida pelo Concílio Vaticano I (1869-1870). A proposta de buscar um modelo de primado que fosse mais "aceitável" para outras denominações cristãs gerava receios de comprometer a posição singular do Papa como líder supremo da Igreja Católica.
O ecumenismo promovido pela encíclica poderia ser visto como uma forma de relativismo, diluindo a verdade revelada pela Igreja Católica. Temia-se que o diálogo com outras tradições cristãs, sem a reafirmação clara da superioridade da fé católica, colocasse todas as igrejas cristãs em igualdade teológica, contrariando a doutrina de que a Igreja Católica era "a única verdadeira".
Ambiguidade no Papel do Papa. Outra crítica era a ambiguidade no convite de João Paulo II para que outras comunidades cristãs dialogassem sobre o papel do primado papal. Isso abria a possibilidade de compromissos que enfraquecessem a autoridade do Papa. Qualquer movimento em direção a um primado "menos centralizado" poderia minar a doutrina que estabelecia o poder pleno e imediato do Papa sobre toda a Igreja. Essa busca por novas formas de exercer o primado comprometesse o magistério tradicional da Igreja, que deveria permanecer inquestionável. A encíclica questionava a autoridade do Papa ao abrir espaço para reinterpretações para acomodar perspectivas externas.
Influência do Concílio Vaticano II. A Ut Unum Sint representava a continuação das reformas do Concílio Vaticano II, que já havia gerado polêmica por sua abordagem mais aberta ao diálogo (não a conversão) inter-religioso e ao ecumenismo.
O ecumenismo promovido pela encíclica poderia ser visto como uma forma de relativismo, diluindo a verdade revelada pela Igreja Católica. Temia-se que o diálogo com outras tradições cristãs, sem a reafirmação clara da superioridade da fé católica, colocasse todas as igrejas cristãs em igualdade teológica, contrariando a doutrina de que a Igreja Católica era "a única verdadeira".
Ambiguidade no Papel do Papa. Outra crítica era a ambiguidade no convite de João Paulo II para que outras comunidades cristãs dialogassem sobre o papel do primado papal. Isso abria a possibilidade de compromissos que enfraquecessem a autoridade do Papa. Qualquer movimento em direção a um primado "menos centralizado" poderia minar a doutrina que estabelecia o poder pleno e imediato do Papa sobre toda a Igreja. Essa busca por novas formas de exercer o primado comprometesse o magistério tradicional da Igreja, que deveria permanecer inquestionável. A encíclica questionava a autoridade do Papa ao abrir espaço para reinterpretações para acomodar perspectivas externas.
Influência do Concílio Vaticano II. A Ut Unum Sint representava a continuação das reformas do Concílio Vaticano II, que já havia gerado polêmica por sua abordagem mais aberta ao diálogo (não a conversão) inter-religioso e ao ecumenismo.