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quinta-feira, 17 de outubro de 2024

Reforma litúrgica - Movimento Neocatecumenal

Um ano importante para o Movimento Neocatecumenal é 1964, quando ele foi fundado em Madri, Espanha, por Kiko Argüello e Carmen Hernández. Foi uma resposta positiva à renovação promovida por pelo Concílio Vaticano II e assim foram inspirados especialmente em relação à renovação litúrgica, o papel dos leigos e a necessidade de uma nova evangelização. O movimento focava em levar a fé para as periferias, particularmente entre os pobres e marginalizados, como uma forma de revitalizar a fé católica e trazer um senso de comunidade e missão.

Alguns aspectos litúrgicos do movimento, como a celebração diferenciada da missa e a organização em pequenas comunidades, foram inicialmente considerados inovadores e até controversos por alguns setores mais tradicionais da Igreja. Contudo, o movimento foi aprovado oficialmente pela Igreja e tem sido apoiado por diversos papas pós-Concílio Vaticano II. Aqui estão os principais papas que apoiaram o movimento:

Paulo VI (1963–1978) – O primeiro papa a receber e expressar apoio ao Movimento, reconhecendo seu valor para a Igreja, especialmente no contexto da renovação proposta pelo Concílio Vaticano II.

São João Paulo II (1978–2005) – Um grande defensor do Movimento Neocatecumenal, que frequentemente expressou seu apoio ao itinerário de formação cristã que ele propõe. Em 1990, ele reconheceu oficialmente o movimento como uma realidade eclesial válida e incentivou sua missão evangelizadora.

Bento XVI (2005–2013) – Também manifestou seu apoio ao movimento, promovendo sua evangelização e formação cristã. Sob seu pontificado, em 2008, os Estatutos do Caminho Neocatecumenal foram oficialmente aprovados, formalizando o reconhecimento da Igreja.

Papa Francisco (2013–presente) – Francisco continua a apoiar o movimento, elogiando seu trabalho missionário e sua capacidade de evangelizar em áreas difíceis. Ele também encorajou os membros a manterem a fidelidade à Igreja e à obediência aos bispos.