~:*:.~:*:.~:*:.~:*:.~:*:.~:*:.~:*:.~:*:.~:*:.~:*:.~:*:.~:*:.~:*:.~:*:.~:*:.~:*:.~:*:.~:*:.~:*:.~:*:.

A reforma litúrgica ocorrida entre 1951 e 1955, sob o pontificado de Pio XII, operou-se em sigilo e implementando mudanças significativas

O texto de autoria da Dra. Carol Byrne disponível no site Tradition in Action do Brasil discute a reforma litúrgica iniciada pelo Vaticano entre 1951 e 1955, sob o pontificado de Pio XII. A Comissão para a Reforma Geral da Liturgia, liderada pelo Pe. Annibale Bugnini, operou em sigilo, implementando mudanças significativas nas cerimônias da Semana Santa. Bugnini, conhecido por sua tendência ao sigilo, admitiu que a Comissão se reuniu em segredo absoluto, surpreendendo até mesmo a Congregação dos Ritos com a publicação da Ordem Renovada para o Sábado Santo em 1951.

As reformas foram controversas e enfrentaram críticas de muitos bispos, padres e leigos. Mons. Léon Gromier, um crítico declarado das reformas, descreveu-as como um "ato de vandalismo" e uma "perda imensa e um ultraje para a história". Apesar das objeções, Pio XII emitiu novas leis litúrgicas em 1955, tornando os ritos tradicionais ilegais e forçando os bispos a implementarem as reformas, mesmo contra seus princípios e consciência.

A reforma da Semana Santa de 1955 foi vista como um mecanismo papal para reordenar a liturgia de acordo com os desejos dos progressistas, sufocando a oposição e impondo mudanças arbitrárias e desnecessárias. A Comissão de Bugnini, com o apoio de Pio XII, tornou-se uma força incontestável, forçando os bispos a seguir suas diretrizes, independentemente de suas objeções.