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06 JUN - S. NORBERTO, Bispo e Confessor


Nasceu por volta de 1080 em Xanten, na região do Reno. Sua conversão, marcada por um evento sobrenatural em 1115, quando um raio caiu próximo a ele, transformou sua vida de mundana em penitente. Fundou a Ordem dos Premonstratenses em 1120, em Prémontré, na França, sob a regra de Santo Agostinho. Tornou-se Arcebispo de Magdeburgo em 1126, onde exerceu seu ministério com zelo até sua morte em 6 de junho de 1134. Embora não haja uma obra escrita diretamente por São Norberto que seja amplamente conhecida, sua influência espiritual se manifesta nos estatutos e na espiritualidade dos Premonstratenses, que enfatizam a penitência e a pregação. Um texto representativo de seu espírito pode ser extraído do ideal de sua ordem: “Vivei em comum, como irmãos, sob a regra de Agostinho, para que, pela vossa unidade e fervor, sejais luz para os que jazem nas trevas do erro.” 

Introito (Sl 63, 11 | ib., 2)
Státuit ei Dóminus testaméntum pacis, et príncipem fecit eum... O Senhor fez com ele uma aliança de paz, constituindo-o príncipe, a fim de que tivesse para sempre a dignidade sacerdotal. Sl. Lembrai-Vos, Senhor, de Davi e de toda a sua submissão.

Epístola (Eclo 44, 16-27; 45, 3-20)
Eis o grande sacerdote que nós dias de sua vida agradou a Deus e foi considerado Justo; no tempo da ira, tornou-se a reconciliação dos homens. Ninguém o igualou na observância das leis do Altíssimo. Por isso o Senhor jurou que o havia de glorificar em sua descendência. Abençoou nele todas as nações e confirmou sua aliança sobre a sua cabeça. Distinguiu-o com as suas bênçãos; conservou-lhe a sua misericórdia e ele achou graça diante do Senhor. Enalteceu-o diante dos reis e deu-lhe uma coroa de glória. Fez com ele uma aliança eterna; deu-lhe o sumo sacerdócio, e encheu-o de felicidade na glória, para exercer o sacerdócio, cantar louvores a seu Nome e oferecer-Lhe dignamente incenso de agradável odor.

Evangelho (Mt 25, 14-23)
Naquele tempo, disse Jesus a seus discípulos esta parábola: Um homem, indo viajar para longe, chamou os seus servos e entregou-lhes os seus bens. A um deu cinco talentos, a outro dois, e ao terceiro um, a cada qual segundo a sua capacidade. E partiu logo depois. Aquele que havia recebido os cinco talentos, foi-se e negociou com eles, e lucrou outros cinco. Da mesma sorte, o que recebera os dois talentos ganhou também outros dois. Mas o que havia recebido um só, foi cavar a terra e escondeu o dinheiro de seu senhor. Passado muito tempo, voltou o senhor desses servos, e chamou-os a contas. Aproximando-se o que tinha recebido cinco talentos, apresentou-lhe outros cinco, dizendo-lhe: Senhor, vós me entregastes cinco talentos; eis outros cinco mais que lucrei. Disse-lhe o seu senhor. Muito bem, servo bom e fiel, porque foste fiel no pouco, sobre muito te porei; entra na alegria de teu senhor. Apresentou-se também o que recebera os dois talentos e disse: Senhor, vós me entregastes dois talentos; eis aqui outros dois mais que eu ganhei. Disse-lhe o seu senhor: Muito bem, servo bom e fiel, porque foste fiel no pouco, sobre muito te porei; entra na alegria de teu Senhor.