A decisão foi tomada após surgirem acusações de envolvimento de Becciu em escândalos financeiros, incluindo a suspeita de má gestão de fundos do Vaticano, particularmente relacionados à compra de um edifício de luxo em Londres com recursos da Secretaria de Estado. Becciu sempre negou as acusações, defendendo sua inocência e afirmando que as transações foram feitas de forma transparente e para o bem da Igreja.
Em círculos conservadores, alguns chegaram a questionar se o Papa estaria usando a bandeira da transparência e da reforma para enfraquecer figuras tradicionais que representavam uma resistência às mudanças no modo de governança da Igreja e em questões doutrinárias. Becciu, ao ser forçado a renunciar, poderia simbolizar um sacrifício necessário para demonstrar a seriedade das reformas, embora suas conexões com o passado da administração vaticana tivessem gerado desconfiança entre os reformistas.
Embora não fosse uma figura de grande destaque em debates públicos sobre questões sociais e morais, Becciu manteve um alinhamento com as posições tradicionais da Igreja em temas centrais como o aborto, a eutanásia, o casamento e a família. A defesa da doutrina católica em relação ao casamento como uma união entre um homem e uma mulher, e sua oposição a mudanças na disciplina da comunhão para divorciados e recasados, eram posições amplamente compartilhadas pelos setores mais conservadores da Igreja, e Becciu estava alinhado com essas visões.
Becciu também manteve boas relações com movimentos eclesiais mais conservadores, como a Comunhão e Libertação e outras associações católicas que defendem uma visão mais tradicional da fé e da moral católica. Esses movimentos, em geral, apoiam a defesa da ortodoxia católica e resistem a mudanças progressistas na Igreja, especialmente no que diz respeito à liturgia, à moral sexual e à governança eclesial.
O Papa Francisco, ao assumir o pontificado em 2013, trouxe uma agenda de reformas. Becciu, em várias ocasiões, parecia representar uma linha mais resistente a essas reformas, defendendo a tradição e a estabilidade institucional da Cúria Romana.
Em círculos conservadores, alguns chegaram a questionar se o Papa estaria usando a bandeira da transparência e da reforma para enfraquecer figuras tradicionais que representavam uma resistência às mudanças no modo de governança da Igreja e em questões doutrinárias. Becciu, ao ser forçado a renunciar, poderia simbolizar um sacrifício necessário para demonstrar a seriedade das reformas, embora suas conexões com o passado da administração vaticana tivessem gerado desconfiança entre os reformistas.
Embora não fosse uma figura de grande destaque em debates públicos sobre questões sociais e morais, Becciu manteve um alinhamento com as posições tradicionais da Igreja em temas centrais como o aborto, a eutanásia, o casamento e a família. A defesa da doutrina católica em relação ao casamento como uma união entre um homem e uma mulher, e sua oposição a mudanças na disciplina da comunhão para divorciados e recasados, eram posições amplamente compartilhadas pelos setores mais conservadores da Igreja, e Becciu estava alinhado com essas visões.
Becciu também manteve boas relações com movimentos eclesiais mais conservadores, como a Comunhão e Libertação e outras associações católicas que defendem uma visão mais tradicional da fé e da moral católica. Esses movimentos, em geral, apoiam a defesa da ortodoxia católica e resistem a mudanças progressistas na Igreja, especialmente no que diz respeito à liturgia, à moral sexual e à governança eclesial.
O Papa Francisco, ao assumir o pontificado em 2013, trouxe uma agenda de reformas. Becciu, em várias ocasiões, parecia representar uma linha mais resistente a essas reformas, defendendo a tradição e a estabilidade institucional da Cúria Romana.