Introito (Sl 138, 18 e 5-6 | ib., 1-2)
(Áudio)
Resurréxi, et adhuc tecum sum, allelúia... Ressuscitei e ainda estou contigo, aleluia; puseste sobre mim a tua mão, aleluia: admirável é a tua Sabedoria, aleluia, aleluia. Sl. Senhor. Vós me provastes e me conheceis; sabeis a minha morte e a minha ressurreição.
Epístola (I Cor 5, 7-8)
Leitura de São Paulo Apóstolo aos Coríntios.Irmãos: Purificai-vos do velho fermento, para que sejais uma nova massa, agora que já sois ázimos; pois, o Cristo, nosso Cordeiro pascal, foi imolado. Celebremos, portanto, a festa, não com o fermento velho nem com o fermento da malícia e da corrução, mas com os ázimos da sinceridade e da verdade.
Evangelho (Mc 16, 1-7)
Naquele tempo, Maria Madalena, Maria, Mãe de Tiago e Salomé, compraram aromas para virem embalsamar a Jesus. E no primeiro dia da semana, depois do sábado logo ao amanhecer, chegaram ao sepulcro, nascido já o sol. E diziam entre si: Quem nos há de tirar a pedra da entrada do sepulcro? E olhando, viram afastada a pedra, que era muito grande. Entrando no sepulcro, viram, então, um jovem assentado ao lado direito, vestido com uma túnica branca; e ficaram assustadas. Ele lhes disse: Não tenhais medo; buscais a Jesus de Nazaré que foi crucificado; ressuscitou, não está aqui; eis o lugar onde O depositaram. Ide, porém, e dizei a seus discípulos e a Pedro, que Ele vos precede na Galileia; ali O vereis como vos disse.
Homilias e Explicações Teológicas
A celebração da Páscoa cristã, como prefigurada na purificação do fermento velho em 1Co 5,7-8, encontra seu cumprimento na Ressurreição narrada em Mc 16,1-7, onde a vitória de Cristo sobre a morte renova a humanidade. Santo Agostinho ensina que o “fermento velho” representa a corrupção do pecado, que deve ser expurgada pela sinceridade da vida nova em Cristo, nosso Cordeiro Pascal, cuja Ressurreição nos chama a uma festa espiritual de pureza e verdade (Santo Agostinho, Sermão 229A). São Gregório Magno interpreta a visita das mulheres ao túmulo como um movimento da alma que, buscando a Cristo com amor, descobre que Ele transcende a morte, revelando-se vivo e guiando os fiéis à Galileia da contemplação eterna (São Gregório Magno, Homilia 21 sobre os Evangelhos). São Tomás de Aquino destaca que o anjo no túmulo simboliza a iluminação divina, que esclarece as Escrituras e conduz os discípulos à fé na Ressurreição, unindo a purificação pascal de São Paulo à manifestação gloriosa de Cristo (São Tomás de Aquino, Comentário ao Evangelho de Marcos). São João Crisóstomo enfatiza que a Ressurreição, anunciada às mulheres, é o fundamento da alegria cristã, que transforma o sacrifício pascal em um banquete de caridade e justiça, como exortado por Paulo (São João Crisóstomo, Homilia sobre a Ressurreição).
Síntese Comparativa com os Demais Evangelhos
O relato da ressurreição em Marcos 16,1-7, com as mulheres encontrando o túmulo vazio e o anjo anunciando que Cristo ressuscitou, é complementado pelos outros Evangelhos com detalhes que enriquecem a narrativa. Mateus 28,1-10 adiciona a descrição de um terremoto e a aparição de um anjo com aparência de relâmpago, que afasta a pedra do túmulo, além do encontro direto das mulheres com o próprio Jesus, que as saúda e reforça a missão de anunciar aos discípulos (Mt 28,9-10). Lucas 24,1-12 inclui a presença de dois homens em vestes resplandecentes no túmulo, em vez de um único anjo, e registra a perplexidade inicial dos discípulos, com Pedro correndo ao túmulo para verificar o ocorrido, destacando a reação dos apóstolos à notícia (Lc 24,4-12). João 20,1-18 oferece uma perspectiva mais íntima, centrando-se em Maria Madalena, que inicialmente encontra o túmulo vazio sozinha e, após relatar aos discípulos, tem um encontro pessoal com Jesus, confundido por ela com um jardineiro, enfatizando a relação pessoal com o Ressuscitado (Jo 20,11-16).
Resurréxi, et adhuc tecum sum, allelúia... Ressuscitei e ainda estou contigo, aleluia; puseste sobre mim a tua mão, aleluia: admirável é a tua Sabedoria, aleluia, aleluia. Sl. Senhor. Vós me provastes e me conheceis; sabeis a minha morte e a minha ressurreição.
Epístola (I Cor 5, 7-8)
Leitura de São Paulo Apóstolo aos Coríntios.Irmãos: Purificai-vos do velho fermento, para que sejais uma nova massa, agora que já sois ázimos; pois, o Cristo, nosso Cordeiro pascal, foi imolado. Celebremos, portanto, a festa, não com o fermento velho nem com o fermento da malícia e da corrução, mas com os ázimos da sinceridade e da verdade.
Evangelho (Mc 16, 1-7)
Naquele tempo, Maria Madalena, Maria, Mãe de Tiago e Salomé, compraram aromas para virem embalsamar a Jesus. E no primeiro dia da semana, depois do sábado logo ao amanhecer, chegaram ao sepulcro, nascido já o sol. E diziam entre si: Quem nos há de tirar a pedra da entrada do sepulcro? E olhando, viram afastada a pedra, que era muito grande. Entrando no sepulcro, viram, então, um jovem assentado ao lado direito, vestido com uma túnica branca; e ficaram assustadas. Ele lhes disse: Não tenhais medo; buscais a Jesus de Nazaré que foi crucificado; ressuscitou, não está aqui; eis o lugar onde O depositaram. Ide, porém, e dizei a seus discípulos e a Pedro, que Ele vos precede na Galileia; ali O vereis como vos disse.
Homilias e Explicações Teológicas
A celebração da Páscoa cristã, como prefigurada na purificação do fermento velho em 1Co 5,7-8, encontra seu cumprimento na Ressurreição narrada em Mc 16,1-7, onde a vitória de Cristo sobre a morte renova a humanidade. Santo Agostinho ensina que o “fermento velho” representa a corrupção do pecado, que deve ser expurgada pela sinceridade da vida nova em Cristo, nosso Cordeiro Pascal, cuja Ressurreição nos chama a uma festa espiritual de pureza e verdade (Santo Agostinho, Sermão 229A). São Gregório Magno interpreta a visita das mulheres ao túmulo como um movimento da alma que, buscando a Cristo com amor, descobre que Ele transcende a morte, revelando-se vivo e guiando os fiéis à Galileia da contemplação eterna (São Gregório Magno, Homilia 21 sobre os Evangelhos). São Tomás de Aquino destaca que o anjo no túmulo simboliza a iluminação divina, que esclarece as Escrituras e conduz os discípulos à fé na Ressurreição, unindo a purificação pascal de São Paulo à manifestação gloriosa de Cristo (São Tomás de Aquino, Comentário ao Evangelho de Marcos). São João Crisóstomo enfatiza que a Ressurreição, anunciada às mulheres, é o fundamento da alegria cristã, que transforma o sacrifício pascal em um banquete de caridade e justiça, como exortado por Paulo (São João Crisóstomo, Homilia sobre a Ressurreição).
Síntese Comparativa com os Demais Evangelhos
O relato da ressurreição em Marcos 16,1-7, com as mulheres encontrando o túmulo vazio e o anjo anunciando que Cristo ressuscitou, é complementado pelos outros Evangelhos com detalhes que enriquecem a narrativa. Mateus 28,1-10 adiciona a descrição de um terremoto e a aparição de um anjo com aparência de relâmpago, que afasta a pedra do túmulo, além do encontro direto das mulheres com o próprio Jesus, que as saúda e reforça a missão de anunciar aos discípulos (Mt 28,9-10). Lucas 24,1-12 inclui a presença de dois homens em vestes resplandecentes no túmulo, em vez de um único anjo, e registra a perplexidade inicial dos discípulos, com Pedro correndo ao túmulo para verificar o ocorrido, destacando a reação dos apóstolos à notícia (Lc 24,4-12). João 20,1-18 oferece uma perspectiva mais íntima, centrando-se em Maria Madalena, que inicialmente encontra o túmulo vazio sozinha e, após relatar aos discípulos, tem um encontro pessoal com Jesus, confundido por ela com um jardineiro, enfatizando a relação pessoal com o Ressuscitado (Jo 20,11-16).
Síntese Comparativa com Textos de São Paulo
O evangelho de Mc 16,1-7, que narra a descoberta do túmulo vazio e o anúncio da Ressurreição, é complementado por textos paulinos que aprofundam seu significado teológico. Em 1Co 15,3-8, Paulo enfatiza que a Ressurreição de Cristo é o cerne da fé cristã, relatando aparições pós-ressurreição a Pedro, aos apóstolos e a mais de quinhentos irmãos, detalhes ausentes em Marcos, que reforçam a historicidade e a universalidade do evento. Em Rm 6,4-5, Paulo conecta a Ressurreição à transformação espiritual dos fiéis, afirmando que, pelo batismo, os cristãos são sepultados com Cristo e ressuscitam para uma nova vida, um aspecto soteriológico não abordado diretamente em Mc 16,1-7. Em Fl 3,10-11, Paulo expressa o desejo de participar dos sofrimentos de Cristo para alcançar a ressurreição dos mortos, destacando a dimensão escatológica e pessoal da vitória de Cristo, que complementa a narrativa inicial de Marcos com uma perspectiva de esperança futura.
Cerimônia do dia na St. Gertrude the Great Roman Catholic Church
O evangelho de Mc 16,1-7, que narra a descoberta do túmulo vazio e o anúncio da Ressurreição, é complementado por textos paulinos que aprofundam seu significado teológico. Em 1Co 15,3-8, Paulo enfatiza que a Ressurreição de Cristo é o cerne da fé cristã, relatando aparições pós-ressurreição a Pedro, aos apóstolos e a mais de quinhentos irmãos, detalhes ausentes em Marcos, que reforçam a historicidade e a universalidade do evento. Em Rm 6,4-5, Paulo conecta a Ressurreição à transformação espiritual dos fiéis, afirmando que, pelo batismo, os cristãos são sepultados com Cristo e ressuscitam para uma nova vida, um aspecto soteriológico não abordado diretamente em Mc 16,1-7. Em Fl 3,10-11, Paulo expressa o desejo de participar dos sofrimentos de Cristo para alcançar a ressurreição dos mortos, destacando a dimensão escatológica e pessoal da vitória de Cristo, que complementa a narrativa inicial de Marcos com uma perspectiva de esperança futura.
Cerimônia do dia na St. Gertrude the Great Roman Catholic Church