No artigo "A decadência da Igreja e o pontificado de Francisco", escrito pelo Arcebispo Héctor Agüer e publicado em 25 de março de 2025 no blog Rorate Caeli o Arcebispo Emérito de La Plata, Argentina, reflete sobre os doze anos do pontificado do Papa Francisco, analisando o que ele percebe como uma decadência na Igreja Católica sob sua liderança. Publicado em Buenos Aires, o texto oferece uma crítica contundente, baseada na perspectiva de um observador argentino, sobre as mudanças promovidas por Francisco e seus impactos na essência e missão da Igreja.
Agüer começa destacando a crise vocacional e a apatia dos fiéis. Ele menciona que os seminários estão praticamente vazios — alguns, como um centenário na Argentina, não receberam nenhum seminarista em 2025 — e que os bispos parecem desconectados da realidade, vivendo "em suas próprias nuvens". O povo, segundo ele, está desorientado, e muitos fiéis anseiam por tempos melhores, enquanto a Igreja parece falhar em cumprir o mandato de Cristo de fazer discípulos de todas as nações.
O autor atribui essa decadência a uma mudança de direção no pontificado de Francisco, que ele vê como uma ruptura com a Tradição da Igreja. Ele critica a ênfase do Papa em um "horizontalismo humanista" alinhado com uma agenda globalista, em vez de uma pregação centrada no conhecimento e amor a Jesus Cristo. Agüer aponta decisões específicas, como a nomeação de bispos progressistas, a promoção de institutos religiosos alinhados com essa visão e a supressão de grupos tradicionais, como o recente caso do Instituto Miles Christi, anunciado em 6 de março de 2025.
O artigo também aborda a teologia de Francisco, que Agüer considera deficiente em vários aspectos. Ele cita as entrevistas do Papa com Eugenio Scalfari, nas quais Francisco teria sugerido que as almas impenitentes "desaparecem" em vez de irem para o inferno, uma visão que desafia a doutrina tradicional sobre a eternidade da condenação. Além disso, o autor critica a rejeição do título de "Co-Redentora" para Maria, argumentando que isso reflete uma Mariologia empobrecida, e a falta de ênfase na centralidade de Cristo.
Outro ponto de destaque é a postura de Francisco sobre a guerra e a paz. Enquanto Agüer reconhece a prudência em condenar a proliferação de armas nucleares, ele argumenta que o Papa ignora a possibilidade de guerras justas, um conceito presente na Tradição da Igreja, optando por uma visão pacifista que não reflete a complexidade moral do tema.
O arcebispo conecta essas críticas à formação jesuíta de Francisco, sugerindo que as oscilações históricas da Companhia de Jesus podem explicar parte de sua abordagem. Ele contrasta o atual pontificado com papas anteriores, como Leão XIII, São Pio X e Pio XI, que se destacaram por preservar a Tradição e combater o modernismo. Para Agüer, Francisco é um "inimigo da Tradição", perseguindo aqueles que a defendem, seja por meio de deslocamentos de bispos conservadores ou da elevação de cardeais alinhados com sua reforma.
Por fim, Agüer lamenta que a "Igreja em movimento" proposta por Francisco, voltada para alcançar os afastados, tenha se tornado uma "Igreja em fuga" de sua própria identidade. Ele ora pela saúde física e espiritual do Papa, mas mantém que suas críticas refletem uma orientação consistente do pontificado, que ele vê como prejudicial à missão evangelizadora e à integridade doutrinal da Igreja.
Agüer começa destacando a crise vocacional e a apatia dos fiéis. Ele menciona que os seminários estão praticamente vazios — alguns, como um centenário na Argentina, não receberam nenhum seminarista em 2025 — e que os bispos parecem desconectados da realidade, vivendo "em suas próprias nuvens". O povo, segundo ele, está desorientado, e muitos fiéis anseiam por tempos melhores, enquanto a Igreja parece falhar em cumprir o mandato de Cristo de fazer discípulos de todas as nações.
O autor atribui essa decadência a uma mudança de direção no pontificado de Francisco, que ele vê como uma ruptura com a Tradição da Igreja. Ele critica a ênfase do Papa em um "horizontalismo humanista" alinhado com uma agenda globalista, em vez de uma pregação centrada no conhecimento e amor a Jesus Cristo. Agüer aponta decisões específicas, como a nomeação de bispos progressistas, a promoção de institutos religiosos alinhados com essa visão e a supressão de grupos tradicionais, como o recente caso do Instituto Miles Christi, anunciado em 6 de março de 2025.
O artigo também aborda a teologia de Francisco, que Agüer considera deficiente em vários aspectos. Ele cita as entrevistas do Papa com Eugenio Scalfari, nas quais Francisco teria sugerido que as almas impenitentes "desaparecem" em vez de irem para o inferno, uma visão que desafia a doutrina tradicional sobre a eternidade da condenação. Além disso, o autor critica a rejeição do título de "Co-Redentora" para Maria, argumentando que isso reflete uma Mariologia empobrecida, e a falta de ênfase na centralidade de Cristo.
Outro ponto de destaque é a postura de Francisco sobre a guerra e a paz. Enquanto Agüer reconhece a prudência em condenar a proliferação de armas nucleares, ele argumenta que o Papa ignora a possibilidade de guerras justas, um conceito presente na Tradição da Igreja, optando por uma visão pacifista que não reflete a complexidade moral do tema.
O arcebispo conecta essas críticas à formação jesuíta de Francisco, sugerindo que as oscilações históricas da Companhia de Jesus podem explicar parte de sua abordagem. Ele contrasta o atual pontificado com papas anteriores, como Leão XIII, São Pio X e Pio XI, que se destacaram por preservar a Tradição e combater o modernismo. Para Agüer, Francisco é um "inimigo da Tradição", perseguindo aqueles que a defendem, seja por meio de deslocamentos de bispos conservadores ou da elevação de cardeais alinhados com sua reforma.
Por fim, Agüer lamenta que a "Igreja em movimento" proposta por Francisco, voltada para alcançar os afastados, tenha se tornado uma "Igreja em fuga" de sua própria identidade. Ele ora pela saúde física e espiritual do Papa, mas mantém que suas críticas refletem uma orientação consistente do pontificado, que ele vê como prejudicial à missão evangelizadora e à integridade doutrinal da Igreja.