Em sua obra The Great Betrayal: Some Thoughts on the Invalidity of the New Mass (1970), Williamson argumenta que a introdução da Nova Missa (o Novus Ordo Missae), promulgada pelo Papa Paulo VI em 1969, representava uma traição aos fundamentos da Igreja. Ele via essa reforma como um afastamento do rito tradicional da Missa Tridentina, que, para ele, era o coração da fé católica e uma expressão autêntica do sacrifício eucarístico instituído por Cristo. Williamson acreditava que a Nova Missa, com sua linguagem simplificada, maior uso das línguas vernáculas e alterações na estrutura litúrgica, enfraquecia a doutrina da transubstanciação e abria caminho para uma secularização da Igreja.
Sua crítica não se limitava apenas à liturgia. Ele via as mudanças pós-Vaticano II como parte de um movimento mais amplo de modernismo dentro da Igreja, que, em sua opinião, comprometia a verdade católica em favor de uma acomodação ao mundo secular. Williamson acusava as forças progressistas dentro da hierarquia eclesiástica de minarem a autoridade apostólica e a continuidade da tradição, o que ele considerava uma traição ao depósito da fé que a Igreja deveria proteger.
Como contexto, vale notar que Williamson, antes de sua conversão, foi ordenado sacerdote anglicano em 1943 e tinha uma visão histórica aguçada, influenciada por figuras como Hilaire Belloc, outro crítico do protestantismo e defensor do catolicismo tradicional. Após tornar-se católico, ele escreveu extensivamente sobre temas históricos e religiosos, sempre com um tom apologético em defesa da Igreja pré-conciliar. Sua resistência às reformas do Vaticano II o colocou em alinhamento com outros tradicionalistas da época, embora ele não tenha se associado diretamente a movimentos como a Fraternidade Sacerdotal São Pio X, liderada por Marcel Lefebvre.
Assim, para Hugh Ross Williamson, a "Grande Traição" era a percepção de que a Igreja Católica, ao adotar essas mudanças, estava se afastando de sua missão divina de preservar a verdade eterna, cedendo a pressões modernistas e, em última análise, comprometendo sua identidade. Ele via isso como um ataque interno, perpetrado por aqueles que deveriam ser os guardiões da fé, tornando sua crítica tanto um lamento quanto um apelo à restauração da tradição.
Sua crítica não se limitava apenas à liturgia. Ele via as mudanças pós-Vaticano II como parte de um movimento mais amplo de modernismo dentro da Igreja, que, em sua opinião, comprometia a verdade católica em favor de uma acomodação ao mundo secular. Williamson acusava as forças progressistas dentro da hierarquia eclesiástica de minarem a autoridade apostólica e a continuidade da tradição, o que ele considerava uma traição ao depósito da fé que a Igreja deveria proteger.
Como contexto, vale notar que Williamson, antes de sua conversão, foi ordenado sacerdote anglicano em 1943 e tinha uma visão histórica aguçada, influenciada por figuras como Hilaire Belloc, outro crítico do protestantismo e defensor do catolicismo tradicional. Após tornar-se católico, ele escreveu extensivamente sobre temas históricos e religiosos, sempre com um tom apologético em defesa da Igreja pré-conciliar. Sua resistência às reformas do Vaticano II o colocou em alinhamento com outros tradicionalistas da época, embora ele não tenha se associado diretamente a movimentos como a Fraternidade Sacerdotal São Pio X, liderada por Marcel Lefebvre.
Assim, para Hugh Ross Williamson, a "Grande Traição" era a percepção de que a Igreja Católica, ao adotar essas mudanças, estava se afastando de sua missão divina de preservar a verdade eterna, cedendo a pressões modernistas e, em última análise, comprometendo sua identidade. Ele via isso como um ataque interno, perpetrado por aqueles que deveriam ser os guardiões da fé, tornando sua crítica tanto um lamento quanto um apelo à restauração da tradição.