Em 13 de novembro de 2024, a Arquidiocese Novus Ordo de Sassari, Itália, anunciou que Francisco havia removido o padre Fernando Maria Cornet, argentino de 57 anos do estado clerical e o reduzido, juridicamente, ao status de leigo. Ele publicou livros questionando a validade da renúncia do Papa Bento XVI e, consequentemente, a legitimidade de Francisco como Papa. O livro específico que questiona a legitimidade do Papa Francisco, é intitulado "Habemus Antipapam?". Este livro foi publicado por Fernando Maria Cornet em 2023.
Há também o caso do padre Giorgio Maria Faré, carmelita descalço, que foi demitido de sua ordem e declarado excomungado em 18 de novembro de 2024 pelo Superior Geral, o Rev. Miguel Márquez Calle. No futuro, Francisco também pode destituí-lo. Farè, que possui doutorado em teologia pela Pontifícia Universidade Gregoriana em Roma, argumentou publicamente que a renúncia do Papa Bento XVI foi inválida, o que, segundo ele, torna o pontificado de Francisco ilegítimo. Em outubro de 2024, Farè apresentou uma análise canônica e histórica da renúncia de Bento XVI, sustentando que ela foi feita de maneira inválida. Ele declarou que não celebraria mais a Missa "com Francisco nosso Papa".
Em ambos os casos, foram acusados do crime de cisma, definido como recusa de submissão ao Papa ou de manter comunhão com os membros da Igreja. Enquanto Francisco age severamente contra aqueles que questionam sua legitimidade, ele é mais leniente com outros comportamentos controversos dentro da Igreja. Se esses padres tivessem negado dogmas fundamentais da fé ou permitido práticas litúrgicas controversas, eles poderiam até ser promovidos em vez de punidos.