O artigo discute a validade do novo rito de sagração episcopal introduzido por Paulo VI em 1968. Cekada argumenta que o novo rito é inválido devido a mudanças substanciais na forma sacramental, que alteram o significado essencial do rito. Ele compara o novo rito com os ritos orientais e tradicionais, destacando que a nova forma não expressa adequadamente o poder da ordem episcopal e a graça do Espírito Santo. Cekada também critica a influência de modernistas litúrgicos na criação do novo rito e questiona a validade das ordenações realizadas sob este rito.
Cekada começa explicando os princípios teológicos que determinam a validade de uma forma sacramental. Ele enfatiza que uma mudança substancial na forma sacramental, que altera o significado pretendido pela Igreja, torna o sacramento inválido. Ele argumenta que a nova forma de sagração episcopal introduzida por Paulo VI não expressa claramente o poder da ordem episcopal e a graça do Espírito Santo, elementos essenciais para a validade do sacramento.
O autor também examina a origem do novo rito, destacando a influência de modernistas litúrgicos como Annibal Bugnini e Dom Bernard Botte. Ele critica a escolha de uma oração de sagração episcopal de Hipólito, que foi usada como base para o novo rito, argumentando que essa oração não foi tradicionalmente usada como forma sacramental na Igreja.
Cekada compara a nova forma com as formas sacramentais dos ritos orientais e conclui que a nova forma não é idêntica a nenhuma delas. Ele destaca que as formas orientais mencionam explicitamente o poder da ordem episcopal, enquanto a nova forma de Paulo VI não o faz. Além disso, ele argumenta que a nova forma não foi adotada como forma sacramental em nenhum outro rito aprovado pela Igreja.
Em conclusão, Cekada afirma que o novo rito de sagração episcopal de 1968 é inválido devido a mudanças substanciais na forma sacramental, que alteram o significado essencial do rito. Ele alerta que a adoção desse novo rito pode comprometer a validade das ordenações episcopais e, consequentemente, dos sacramentos ministrados por esses bispos.
Ver artigo