Santo Inácio de Antioquia nasceu por volta do ano 35 d.C. e morreu martirizado em Roma, provavelmente entre 107 e 110 d.C., durante o reinado do imperador Trajano. Discípulo do apóstolo João e sucessor de São Pedro como bispo de Antioquia, destacou-se por sua profunda espiritualidade cristocêntrica e zelo pela unidade da Igreja. Preso e condenado à morte, foi levado a Roma, onde foi lançado às feras no Coliseu. Durante sua viagem, escreveu sete cartas às comunidades cristãs, reforçando a importância da fé, da obediência ao bispo e da Eucaristia como centro da vida cristã. Em sua Carta aos Romanos, Inácio expressa seu desejo de sofrer o martírio por Cristo com as palavras: "Eu sou trigo de Deus e sou moído pelos dentes das feras para me tornar pão puro de Cristo." (Carta aos Romanos, IV, 1). Esse trecho reflete sua entrega total ao martírio como meio de união com Cristo, comparando seu sacrifício ao processo da Eucaristia.
Introito (Gl 6, 14 | Sl 131, 1)
Mihi autem absit gloriári, nisi in Cruce Dómini nostri Jesu Christi... Longe esteja de mim o gloriar-me senão na Cruz de Nosso Senhor Jesus Cristo; por Ele o mundo é crucificado para mim e eu para o mundo. Sl. Lembrai-Vos, Senhor, de Davi e de toda a sua submissão.
Epístola (Rm 8, 25-29)
São Paulo Apóstolo aos Romanos. Irmãos: Quem nos separará do amor do Cristo? Será a tribulação, a angústia, a fome ou a nudez; o perigo ou a perseguição ou o gládio? Pois está escrito: Por vossa causa somos expostos à morte, cada dia; olham-nos como ovelhas destinadas ao matadouro. Em tudo isto, porém, ficamos vitoriosos por Aquele que nos amou. Porque estou certo que nem a morte, nem a vida, nem os Anjos, nem os Principados, nem as Potestades, nem as coisas presentes, nem as futuras, nem a violência, nem a altura, nem a profundeza, nem criatura alguma poderá separar-nos do amor de Deus, manifestado no Cristo Jesus, Senhor nosso.
Evangelho (Jo 12, 24-26)
Naquele tempo, disse Jesus a seus discípulos: Em verdade, em verdade, vos digo que, se o grão de trigo que caí na terra não morrer, ficará estéril; mas se morrer, produzirá muito fruto. O que ama sua vida perdê-la-á; e quem odeia sua vida neste mundo, guardá-la-á para a vida eterna. Se alguém me serve, siga-me e, onde eu estiver, estará ali também o meu servo. Se alguém me serve, meu Pai o honrará.
Epístola (Rm 8, 25-29)
São Paulo Apóstolo aos Romanos. Irmãos: Quem nos separará do amor do Cristo? Será a tribulação, a angústia, a fome ou a nudez; o perigo ou a perseguição ou o gládio? Pois está escrito: Por vossa causa somos expostos à morte, cada dia; olham-nos como ovelhas destinadas ao matadouro. Em tudo isto, porém, ficamos vitoriosos por Aquele que nos amou. Porque estou certo que nem a morte, nem a vida, nem os Anjos, nem os Principados, nem as Potestades, nem as coisas presentes, nem as futuras, nem a violência, nem a altura, nem a profundeza, nem criatura alguma poderá separar-nos do amor de Deus, manifestado no Cristo Jesus, Senhor nosso.
Evangelho (Jo 12, 24-26)
Naquele tempo, disse Jesus a seus discípulos: Em verdade, em verdade, vos digo que, se o grão de trigo que caí na terra não morrer, ficará estéril; mas se morrer, produzirá muito fruto. O que ama sua vida perdê-la-á; e quem odeia sua vida neste mundo, guardá-la-á para a vida eterna. Se alguém me serve, siga-me e, onde eu estiver, estará ali também o meu servo. Se alguém me serve, meu Pai o honrará.