O Sínodo da Sinodalidade foi um processo que se prolongou além do previsto e realizado em um ambiente sombrio, o que levanta dúvidas sobre a seriedade e autenticidade da iniciativa. Francisco, ao estender o sínodo e ao final aprovar o Documento Final sem uma exortação apostólica, estaria conferindo-lhe um status magisterial questionável. Isso pode implicar que todos os católicos terão que se submeter aos princípios orientadores do documento, gerando controvérsias entre teólogos e canonistas, especialmente em relação à abertura do sínodo à participação de não-bispos.
O Sínodo teria, ainda, adotado uma postura de mudanças graduais, sugerindo uma “nova Igreja” sem tomar decisões claras de ruptura, mas mantendo portas abertas para transformações futuras que ameaçam a integridade dos ensinamentos católicos. Além disso, as reações ao Documento Final são variadas e divisivas, incluindo elogios de setores mais progressistas e severas críticas de conservadores, que veem o processo como mais um avanço do “modernismo” dentro da Igreja.
As críticas mais incisivas apontam que o Sínodo estaria promovendo uma agenda de longo prazo para moldar a Igreja conforme os ideais de Francisco, permitindo que questões antes consideradas inquestionáveis sejam debatidas, como a ordenação de mulheres e a inclusão LGBTQ+. Essa expansão da "janela de Overton" serve apenas para desmantelar a identidade tradicional da Igreja e transformar o sínodo em uma ferramenta para mudanças permanentes e irreversíveis, abrindo espaço para uma possível "nova igreja" à qual a Igreja Conciliar do Vaticano II teria sido apenas um primeiro passo.
Fonte (1)