Suscépimus, Deus, misericórdiam tuam in médio templi tui... Alcançamos, ó Deus, a vossa misericórdia no meio de vosso templo. Como vosso Nome, ó Deus, assim o vosso louvor se estende até os confins da terra; vossa Destra está cheia de justiça. Sl. Grande é o Senhor e mui digno de louvores; na cidade de nosso Deus, na sua montanha santa. ℣. Glória ao Pai…
Coleta
Concedei-nos propício, Senhor, que sempre pensemos o que é reto e o pratiquemos, para que, não podendo viver sem Vós, vivamos conforme a vossa vontade. Por N. S.
Epístola (Rm 8, 12-17)
Irmãos: Nós não somos devedores à carne, para que vivamos segundo a carne. Porque se viverdes segundo a carne, morrereis; mas se pelo Espírito fizerdes morrer as obras da carne, vivereis. Pois todos os que se deixam conduzir pelo Espírito de Deus, esses são filhos de Deus. Com efeito, não recebestes o espírito de servidão para continuardes no temor; mas recebestes o Espírito de adoção de filhos, pelo qual clamamos: Abba! (Pai!) E este Espírito dá testemunho ao nosso espírito de que somos filhos de Deus. Ora, se somos filhos, também somos herdeiros; herdeiros de Jesus e co-herdeiros do Cristo.
Gradual (Sl 30, 3; Sl 70, 1 | Sl 47, 2) (Vídeo) (Vídeo-aleluia)
Sede para mim, um Deus protetor e um lugar de refúgio para me salvar. ℣. Ó Deus, em Vós espero; Senhor, não serei confundido para sempre. Aleluia, aleluia. ℣. Grande é o Senhor, e mui digno de louvores, na cidade de nosso Deus, na sua montanha santa. Aleluia.
Evangelho (Lc 16, 1-9)
Naquele tempo, disse Jesus a seus discípulos esta parábola: Havia um homem rico que tinha um feitor; e este foi acusado perante ele de haver dissipado os seus bens. Então ele o chamou e lhe disse: Que é isto que ouço dizer de ti? Dá conta de tua administração, porque já não poderás ser feitor. Disse o feitor consigo: Que farei, visto que o meu senhor me tira a administração? Cavar não posso; de mendigar tenho vergonha. Sei o que hei de fazer, para que, quando for destituído da administração, encontre quem me receba em sua casa. Chamou cada um dos devedores de seu senhor, e disse ao primeiro: Quanto deves a meu senhor? Ele respondeu: Cem medidas de azeite. E o feitor disse: Toma a tua obrigação; senta-te depressa, e escreve cinquenta. Depois disse a outro: E tu, quanto deves? Ele respondeu: Cem alqueires de trigo. Disse-lhe o feitor: Toma as tuas letras, e escreve oitenta. E o senhor louvou o feitor infiel, por ter agido com inteligência, porque os filhos deste mundo entre si são mais espertos em seus negócios do que os filhos da luz. Portanto, também eu vos digo: Granjeai amigos com as riquezas da iniquidade, para que, quando chegar a vossa hora, eles vos recebam nos tabernáculos eternos.
Reflexão
🙏A misericórdia de Deus, celebrada no Introito, não é apenas um dom recebido, mas um chamado à conversão interior, para que o coração humano, habitando o templo de Deus, se conforme à justiça divina e se afaste da corrupção do mundo. (Santo Agostinho, Sermões sobre os Salmos, 47)
📜A Epístola nos ensina que a filiação divina, concedida pelo Espírito, é uma participação na vida de Cristo, que nos liberta do temor servil e nos torna herdeiros da glória, desde que nos mortifiquemos as paixões terrenas. (São João Crisóstomo, Homilias sobre Romanos, 14)
💡O Evangelho revela que a prudência dos filhos do mundo, embora voltada para fins terrenos, desafia os filhos da luz a usarem os bens temporais com sabedoria, ordenando-os para a caridade que conduz à eternidade. (São Gregório Magno, Homilias sobre os Evangelhos, 18)
💎Em Mateus 6, 19-21, Jesus exorta a acumular tesouros no céu, onde nem a traça nem a ferrugem consomem, complementando a ideia do Evangelho de Lucas 16, 1-9, de usar as riquezas temporais para fins espirituais, mas enfatizando a impermanência dos bens terrenos.
❤️Em João 15, 12-17, o mandamento do amor mútuo como critério para a amizade com Cristo adiciona uma dimensão relacional ao uso das riquezas mencionado em Lucas, sugerindo que a verdadeira amizade com Deus se manifesta na caridade fraterna.
✨Em 1 Coríntios 10, 31, São Paulo ensina que tudo deve ser feito para a glória de Deus, ampliando a perspectiva do Evangelho de Lucas ao indicar que até as ações mundanas, como o uso de riquezas, devem ser ordenadas para um fim sobrenatural.
⚔️Em Gálatas 5, 16-17, Paulo destaca o conflito entre a carne e o Espírito, complementando a Epístola (Romanos 8, 12-17) ao explicitar que a vida segundo o Espírito exige uma luta constante contra os desejos carnais, reforçando a necessidade de mortificação.
📚O Catecismo de Trento (1566) ensina que a filiação divina, mencionada na Epístola, implica uma conformidade com a vontade de Deus em todas as ações, reforçando que a graça do Espírito Santo nos capacita a viver como herdeiros de Cristo, não apenas em esperança, mas em atos concretos de virtude.
📜A Epístola nos ensina que a filiação divina, concedida pelo Espírito, é uma participação na vida de Cristo, que nos liberta do temor servil e nos torna herdeiros da glória, desde que nos mortifiquemos as paixões terrenas. (São João Crisóstomo, Homilias sobre Romanos, 14)
💡O Evangelho revela que a prudência dos filhos do mundo, embora voltada para fins terrenos, desafia os filhos da luz a usarem os bens temporais com sabedoria, ordenando-os para a caridade que conduz à eternidade. (São Gregório Magno, Homilias sobre os Evangelhos, 18)
💎Em Mateus 6, 19-21, Jesus exorta a acumular tesouros no céu, onde nem a traça nem a ferrugem consomem, complementando a ideia do Evangelho de Lucas 16, 1-9, de usar as riquezas temporais para fins espirituais, mas enfatizando a impermanência dos bens terrenos.
❤️Em João 15, 12-17, o mandamento do amor mútuo como critério para a amizade com Cristo adiciona uma dimensão relacional ao uso das riquezas mencionado em Lucas, sugerindo que a verdadeira amizade com Deus se manifesta na caridade fraterna.
✨Em 1 Coríntios 10, 31, São Paulo ensina que tudo deve ser feito para a glória de Deus, ampliando a perspectiva do Evangelho de Lucas ao indicar que até as ações mundanas, como o uso de riquezas, devem ser ordenadas para um fim sobrenatural.
⚔️Em Gálatas 5, 16-17, Paulo destaca o conflito entre a carne e o Espírito, complementando a Epístola (Romanos 8, 12-17) ao explicitar que a vida segundo o Espírito exige uma luta constante contra os desejos carnais, reforçando a necessidade de mortificação.
📚O Catecismo de Trento (1566) ensina que a filiação divina, mencionada na Epístola, implica uma conformidade com a vontade de Deus em todas as ações, reforçando que a graça do Espírito Santo nos capacita a viver como herdeiros de Cristo, não apenas em esperança, mas em atos concretos de virtude.