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Clarissas dos mosteiros de Belorado e Orduña declararam sua saída da Igreja Católica Conciliar

Em 14 de maio de 2024, dia de Nossa Senhora de Fátima, as religiosas Clarissas dos mosteiros de Belorado e Orduña, um total de 15 integrantes, declararam sua saída da Igreja Católica "Conciliar" e aderiram ao sedevacantismo. Segundo elas, a Sé de São Pedro estaria "vaga e usurpada". A decisão foi oficializada por meio de um documento assinado pela abadessa Irmã Isabel de la Trinidad, no qual reconhecem como legítima autoridade religiosa o bispo excomungado Pablo de Rojas Sánchez-Franco.

O manifesto das religiosas, com 70 páginas, destaca críticas severas ao que chamam de "caos doutrinário e moral" na Igreja Católica contemporânea, além de acusarem o papado atual de ambiguidades, contradições e "linguagem confusa". Elas alegam um "silêncio persistente" por parte dos pastores diante de questões que afetam a espiritualidade das irmãs. Também denunciam dificuldades impostas por Roma, como o bloqueio da venda do Convento de Derio, cuja autorização, segundo elas, resolveria problemas financeiros da comunidade.

As Clarissas afirmam que sua decisão foi motivada pela falta de respostas claras da Igreja e por uma suposta crise moral e doutrinária. Declararam que o último Papa legítimo foi Pio XII, reforçando sua rejeição ao Concílio Vaticano II e às reformas subsequentes.

Liturgia Diária – 31 dez - VII dia da oitava de natal - S. SILVESTRE

2ª Classe – Missa da Oitava do Natal (“Puer Natus”)

Com comemoração de S. Silvestre, I, Papa e Confessor. 
Sob o pontificado deste Papa, de 314 a 355, acabou a era das perseguições e começou a Igreja a gozar de liberdade.

INDULGÊNCIA PLENÁRIA a todos aqueles que recitarem/cantarem em oratórios, capelas ou igrejas, de forma pública, o cântico Te Deum.

Introito (Is 9, 6 | Sl 96, 1)
Puer natus est nobis... Nasceu para nós um Pequenino; um Filho nos foi dado. Traz nos ombros as insígnias da realeza, e seu Nome é: Anjo do grande conselho. Sl. Cantai ao Senhor um cântico novo, porque faz maravilhas. 

Leituras do dia 25 dez - Missa da Aurora

Te Deum - cantado

Te Deum laudamus:A vós, ó Deus, louvamos.
Te Dominum confitemur:A vós, Senhor, confessamos.
Te aeternum Patrem omnis terra veneratur:A vós, Pai eterno, venera toda a terra.
Tibi omnes Angeli, tibi caeli et universae potestates:A vós, todos os Anjos, os céus e todas as potestades.
Tibi Cherubim et Seraphim incessabili voce proclamant:A vós, os Querubins e os Serafins proclamam sem cessar:
Sanctus, Sanctus, Sanctus Dominus Deus Sabaoth:Santo, Santo, Santo é o Senhor Deus dos Exércitos.
Pleni sunt caeli et terra maiestatis gloriae tuae:Os céus e a terra estão cheios da majestade da vossa glória.
Te gloriosus Apostolorum chorus:A vós louva o glorioso coro dos Apóstolos.
Te Prophetarum laudabilis numerus:A vós, o venerável número dos Profetas.
Te Martyrum candidatus laudat exercitus:A vós, o branco exército dos Mártires dá louvor.
Te per orbem terrarum sancta confitetur Ecclesia:Por todo o universo, a Santa Igreja vos confessa.
Patrem immensae maiestatis:Pai de infinita majestade.
Venerandum tuum verum et unicum Filium:O vosso verdadeiro e único Filho, digno de adoração.
Sanctum quoque Paraclitum Spiritum:E o Espírito Santo Consolador.
Tu Rex gloriae, Christe:Vós sois o Rei da glória, ó Cristo.
Tu Patris sempiternus es Filius:Vós sois o Filho eterno do Pai.
Tu ad liberandum suscepturus hominem, non horruisti Virginis uterum:Para salvar o homem, não tivestes horror ao seio da Virgem.
Tu, devicto mortis aculeo, aperuisti credentibus regna caelorum:Vós, quebrando o aguilhão da morte, abristes o reino dos céus aos fiéis.
Tu ad dexteram Dei sedes in gloria Patris:Vós estais sentado à direita de Deus, na glória do Pai.
Judex crederis esse venturus:Nós cremos que haveis de vir como juiz.
Te ergo quaesumus, tuis famulis subveni, quos pretioso sanguine redemisti:Nós vos suplicamos, socorrei os vossos servos, que remistes com vosso preciosíssimo sangue.
Aeterna fac cum sanctis tuis in gloria numerari:Fazei que sejamos contados na glória eterna com os vossos santos.
Salvum fac populum tuum, Domine, et benedic hereditati tuae:Salvai, Senhor, o vosso povo, e abençoai a vossa herança.
Et rege eos, et extolle illos usque in aeternum:Governai-os e exaltai-os para sempre.
Per singulos dies benedicimus te:A cada dia vos bendizemos.
Et laudamus nomen tuum in saeculum, et in saeculum saeculi:E louvamos o vosso nome para sempre e pelos séculos dos séculos.
Dignare, Domine, die isto sine peccato nos custodire:Dignai-vos, Senhor, neste dia, guardar-nos sem pecado.
Miserere nostri, Domine, miserere nostri:Tende piedade de nós, Senhor, tende piedade de nós.
Fiat misericordia tua, Domine, super nos, quemadmodum speravimus in te:Seja sobre nós, Senhor, a vossa misericórdia, assim como em vós esperamos.
In te, Domine, speravi, non confundar in aeternum:Em vós, Senhor, esperei, não serei confundido eternamente.

Segundo Bernard Faÿ, protestantes e maçons se uniram para combater a Igreja Católica, culminando na revolução francesa

Bernard Faÿ, historiador e intelectual francês, desenvolveu ao longo de sua carreira uma interpretação polêmica sobre a relação entre o protestantismo, a maçonaria e a Revolução Francesa. Em suas obras, particularmente em La Franc-Maçonnerie et la Révolution Intellectuelle du XVIIIe Siècle (1935), Faÿ argumenta que a maçonaria foi instrumentalizada por correntes protestantes com o objetivo de promover transformações radicais que culminaram na Revolução Francesa. Essa tese reflete as preocupações de Faÿ com a secularização da sociedade e a perda de influência da Igreja Católica na Europa.

Protestantes e Maçons Unidos pela Revolução

Segundo Faÿ, o protestantismo desempenhou um papel crucial na formação e consolidação da maçonaria moderna. Ele sugere que o movimento maçônico, com sua estrutura secreta, valores universalistas e ênfase na razão, teria sido influenciado por ideias reformistas protestantes que visavam enfraquecer o poder político e espiritual da Igreja Católica. Faÿ acreditava que a maçonaria agiu como um veículo de disseminação de ideias iluministas e anticlericais, preparando o terreno para a Revolução Francesa.

Para sustentar sua tese, Faÿ destacou o papel de líderes maçônicos protestantes em disseminar uma agenda que favorecia reformas sociais, políticas e religiosas. Ele também argumenta que o ethos igualitário e democrático promovido pela maçonaria derivava de um ideal protestante de liberdade individual e de interpretação pessoal das Escrituras, que foi reinterpretado no século XVIII em um contexto secular.

A Revolução Francesa como Consequência

Faÿ associou a Revolução Francesa a uma espécie de "golpe cultural" orquestrado por forças maçônicas e protestantes. Ele via a Revolução como uma tentativa de desmantelar a ordem social tradicional baseada no trono e no altar, substituindo-a por uma nova estrutura ideológica que privilegiasse o racionalismo, o secularismo e a liberdade individual. Na visão de Faÿ, isso não apenas debilitou a Igreja Católica, mas também instaurou um modelo político que minava os valores cristãos e favorecia o individualismo exacerbado.

Liturgia Diária – 30 dez - VI dia da oitava de natal

2ª Classe – Missa da Oitava do Natal (“Puer Natus”)

Introito (Is 9, 6 | Sl 96, 1)
Nasceu para nós um Pequenino; um Filho nos foi dado. Traz nos ombros as insígnias da realeza, e seu Nome é: Anjo do grande conselho. Sl. Cantai ao Senhor um cântico novo, porque faz maravilhas.

Liturgia Diária - 29 dez - Domingo dentro da Oitava do Natal

Domingo de 2ª Classe- Missa Própria

Introito (Sab 18, 14-15 | Sl 92, 1)
Quando tudo repousava em profundo silencio, e a noite ia no meio de seu curso, baixou, Senhor, dos céus, do trono real, vosso Verbo onipotente. | O Senhor é Rei, envolto em magnificência; revestiu-se o Senhor de força e cingiu-se.

Epístola (Gal 4, 1-7)
São Paulo Apóstolo aos Gálatas.
Irmãos: Enquanto o herdeiro é menino, em nada difere do servo, ainda que de tudo seja senhor; mas está sujeito a tutores e curadores até o tempo determinado pelo pai. Assim, também nós, quando éramos meninos, éramos sujeitos às leis do mundo. Quando porém, se cumpriu a plenitude do tempo, enviou Deus o seu Filho, nascido de uma mulher, sujeito à lei, a fim de remir os que à lei estavam sujeitos e para que recebessem a adoção de filhos. E porque sois filhos, enviou Deus a vossos corações o Espírito de seu Filho, que clama: Abba, Pai. Portanto já nenhum de vós é servo, mas filho; e se é filho, é também herdeiro por Deus.

Evangelho (Lc 2, 33-40)
Naquele tempo, José e Maria, Mãe de Jesus, maravilhavam-se das coisas que se diziam d’Ele. E Simeão abençoou-os, e disse a Maria, Mãe de Jesus: Eis que este Menino está destinado para ser ruína e ressurreição de muitos em Israel, e para ser alvo de contradição. E uma espada traspassará a tua alma, para que se manifestem os pensamentos dos corações de muitos. E estava também ali, Ana, profetisa, filha de Fanuel, da tribo de Aser, a qual já era muito idosa; e depois de sua virgindade vivera sete anos com seu marido. E agora, sendo viúva de quase oitenta e quatro anos, não se afastava do templo, servindo a Deus com jejuns e orações, de dia e de noite. Tendo ela chegado àquela mesma hora, louvava ao Senhor e falava do Menino a todos os que esperavam a redenção de Israel. E quando cumpriram todas as coisas segundo a lei do Senhor, voltaram [José e Maria] para a Galileia, para a sua cidade de Nazaré. E o Menino crescia e se fortalecia, cheio de sabedoria; e a graça de Deus estava com Ele.

Liturgia Diária – 28 dez - OS SANTOS INOCENTES, Mártires

Antífona
Inocentes, as crianças foram mortas por causa de Cristo, seguem o Cordeiro sem mancha, e cantam sem cessar: Glória a vós, Senhor!

Festa de 2ª Classe – Missa Própria

Epístola (Ap 14, 1-5)
Livro do Apocalipse de São João Apóstolo.
Naqueles dias, vi o Cordeiro, que estava de pé, sobre o monte Sião, e com Ele cento e quarenta e quatro mil, que traziam inscritos nas frontes o seu Nome e o Nome de seu Pai. E ouvi uma voz do céu, semelhante ao rumor de muitas águas, e ao estampido de um forte trovão. A voz que ouvi, era como a de harpistas que tocam os seus instrumentos. Cantavam como que um cântico novo diante do trono e diante dos quatro animais e dos anciãos. E ninguém podia cantar o cântico senão os cento e quarenta e quatro mil, que da terra haviam sido resgatados. Esses são os que se não contaminaram com mulheres, porque são virgens. Eles acompanham o Cordeiro onde quer que vá. Foram resgatados dentre os homens, como primícias para Deus e para o Cordeiro. E em sua boca não se achou mentira, porque estão sem mácula diante do trono de Deus.

Evangelho (Mt 2, 13-18)
Naquele tempo, um Anjo do Senhor apareceu em sonhos a José e lhe disse: Levanta-te, toma o Menino e sua Mãe, e foge para o Egito, e permanece ali, até que eu te avise, porque Herodes procurará o Menino para O matar. José, erguendo-se, tomou, ainda noite, o Menino e sua Mãe, e retirou- se para o Egito. E ali esteve até a morte de Herodes, para que se cumprisse o que o Senhor anunciara pela palavra do Profeta: Do Egito chamei o meu Filho: Vendo então Herodes que fora enganado pelos Magos, irou-se em extremo, e mandou matar todos os meninos que havia em Belém, e em todos os seus arredores, da idade de dois anos para baixo, segundo a data que tinha averiguado dos Magos. Assim se cumpriu o que predissera o profeta Jeremias, anunciando: Uma voz se ouviu em Ramá, grandes prantos e lamentações: Raquel chora os seus filhos, e não se quer consolar, porque eles já não existem.

Livro: "Por um Cristianismo Autêntico", de Dom Antônio de Castro Mayer - em defesa da Doutrina Católica e luta contra o Liberalismo e o Modernismo

O livro é uma obra fundamental para a formação de sacerdotes, seminaristas, pais de família e leigos em geral. Ele reúne cartas pastorais e opúsculos escritos pelo bispo entre os anos 50 e o início da década de 70, abordando temas como a defesa da Doutrina Católica e a luta contra o Liberalismo e o Modernismo.

A obra inclui também o conhecido Catecismo Anti-Modernista, refletindo a combatividade do autor em preservar a fé e os bons costumes. Entre as cartas pastorais presentes na coletânea, destacam-se temas como:

A definição do Dogma da Assunção da Bem-Aventurada Virgem Maria.
Exortações sobre castidade, humildade e penitência.
Orientações sobre a preservação da fé e dos bons costumes.
Reflexões sobre o Santo Sacrifício da Missa.
Instruções sobre a reverência aos Santos Sacramentos.

A obra foi publicada em 1971 e possui 401 páginas.

Liturgia Diária – 27 dez - SÃO JOÃO, Apóstolo e Evangelista

Dia de abstinência

Festa de 2ª Classe – Missa Própria

Antífona de Entrada:
"Foi João que na ceia repousou sobre o peito do Senhor: feliz o Apóstolo a quem foram revelados os segredos do Reino, e que espalhou por toda a terra as palavras da vida."

Epístola (Eclo 15, 1-6)
Livro da Sabedoria.
Aquele que teme a Deus praticará boas obras, e o que está firmado na justiça possuirá a sabedoria, que lhe virá ao encontro como mãe cheia de dignidade. Ela o nutrirá com o pão da vida e da inteligência, e lhe dará a beber a água da sabedoria salutar. E firmar-se-á nele e torná-lo-á inabalável. Sustentá-lo-á e ele não será confundido. Ela o exalta entre os seus companheiros e o faz falar no meio da assembleia; enche-o com o Espírito de sabedoria e de inteligência e o reveste com manto de glória. O Senhor, nosso Deus, o cumulará de alegria e exultação e dar-lhe-á por herança um nome eterno.

Evangelho (Jo 21, 19-24)
Naquele tempo, disse Jesus a Pedro: Segue-me. Voltando-se, Pedro viu que o seguia aquele discípulo a quem Jesus amava, e que, na ceia, reclinara a cabeça sobre o seu peito e Lhe perguntara: Senhor, quem é aquele que Vos há de trair? Por isso, vendo-o, Pedro disse a Jesus: Senhor, e o que será deste? Respondeu-lhe Jesus: Eu quero que fique assim, até que eu venha; que te importa? Segue-me. Correu logo esta notícia entre os irmãos que aquele discípulo não haveria de morrer. No entanto, Jesus não lhe dissera: Não morrerá. E sim: Eu quero que fique assim, até que eu venha; que te importa? É este mesmo discípulo quem dá testemunho destas coisas e as escreveu, e sabemos que o seu testemunho é verdadeiro.


Dom Richard Nelson Williamson critica a postura anticlerical e personalista da FTP de Plinio Corrêa de Oliveira

Dom Richard Nelson Williamson é um bispo católico tradicionalista conhecido por suas opiniões controversas. Inglês, Nasceu em 8 de março de 1940, em Buckinghamshire, Inglaterra. Em 1988, ele foi um dos quatro padres da Sociedade de São Pio X (SSPX) consagrados como bispos por Dom Marcel Lefebvre, o que resultou em sua excomunhão automática pela Igreja Católica. A excomunhão foi levantada em 2009 pelo Papa Bento XVI, mas Dom Williamson continuou a ser uma figura polêmica, especialmente devido às suas declarações negacionistas sobre o Holocausto. Em 2012, ele foi expulso da SSPX e fundou a União Sacerdotal Marcel Lefebvre. Mais recentemente, ele também esteve envolvido em comunidades que seguem a linha sedevacantista, como as Clarissas de Belorado e Orduña na Espanha.

Pelos anos 90 ele fazia comentários sobre a TFP (Tradição, Família e Propriedade), uma organização fundada pelo Dr. Plinio Corrêa de Oliveira, que foi um influente líder católico brasileiro. Dr. Plinio foi um defensor fervoroso do catolicismo tradicional e crítico do comunismo e do progressismo religioso.
Dom Williamson, em seus comentários, geralmente defende a postura tradicionalista de figuras como Dr. Plinio e Dom Mayer, destacando a importância da preservação das tradições católicas e criticando as mudanças introduzidas pelo Concílio Vaticano II.

Em suas palestras e escritos, Dom Williamson frequentemente destaca o que ele vê como uma falta de alinhamento da TFP com os princípios mais rigorosos do catolicismo tradicionalista. Ele também critica a ênfase da TFP em aspectos sociais e políticos, argumentando que isso pode desviar o foco das questões espirituais e doutrinárias centrais.

Critica a TFP por promover uma forma de catolicismo que, segundo ele, minimiza a importância do clero. Ele acredita que a TFP coloca uma ênfase excessiva na ação dos leigos e nas questões sociais e políticas, em detrimento da autoridade e do papel central do clero na Igreja Católica. Para Dom Williamson, essa abordagem pode enfraquecer a estrutura tradicional da Igreja e desviar o foco das questões espirituais e doutrinárias essenciais.

Critica a TFP pela postura personalista em torno da figura de Plinio Corrêa de Oliveira. Ele acredita que essa ênfase excessiva em um único líder pode desviar o foco dos princípios e valores centrais do catolicismo tradicional. Para Dom Williamson, a centralização em torno de uma figura carismática pode criar uma dependência que não é saudável para a estrutura eclesiástica e para a fé dos seguidores.

Diz que assim a TFP se tornou um verdadeiro culto em torno da figura de Plinio Corrêa de Oliveira. Ele acredita que a devoção excessiva a Plinio e a centralização de poder e influência em torno de sua pessoa desviam a organização dos princípios fundamentais do catolicismo tradicional.

Liturgia Diária – 26 dez - SANTO ESTÊVÃO, Protomártir

Festa de 2ª Classe – Missa Própria

Antífona
"Estêvão viu os céus abertos e Jesus à direita de Deus. Senhor Jesus, recebe o meu espírito, e não lhes imputes este pecado."

Epístola (Atos 6, 8-10 e 7, 54-59)
Atos dos Apóstolos.
Naqueles dias, Estêvão, cheio de graça e força, fazia prodígios e grandes milagres entre o povo. Levantaram-se, porém, alguns da sinagoga chamada dos Libertos, dos Cirenenses e dos Alexandrinos e, dos que eram da Cilícia e da Ásia. Eles disputavam com Estêvão, mas não podiam resistir à sabedoria e ao Espírito que nele falava. Ouvindo suas palavras, exasperavam-se nos corações e rangiam os dentes contra ele. Estêvão, no entanto, cheio do Espírito Santo, ergueu os olhos para o céu, viu a glória de Deus, e Jesus, que estava de pé, à direita de Deus. E exclamou: Eis que vejo os céus abertos, e o Filho do homem, de pé, à direita de Deus. Então fazendo grande alarido, eles taparam os ouvidos e juntos arremessaram-se contra ele. E arrastando-o para fora da cidade, apedrejavam-no. As testemunhas puseram as suas vestes aos pés de um jovem chamado Saulo. E apedrejavam a Estêvão, que orava e dizia: Senhor Jesus, recebei o meu espírito. E, pondo-se de joelhos, exclamou em voz alta: Senhor, não lhes imputeis este pecado. E depois dessas palavras, adormeceu no Senhor.

Evangelho (Mt 23, 34-39)
Naquele tempo, dizia Jesus aos escribas e fariseus: Eis que vou enviar-vos profetas, sábios e doutores. Matareis e crucificareis alguns deles, e a outros açoitareis em vossas sinagogas e persegui-los-eis, de cidade em cidade. Deste modo caia sobre vós todo sangue inocente, derramado sobre a terra, desde o sangue do justo Abel até o sangue de Zacarias, filho de Baraquias que matastes entre o templo e o altar. Em verdade vos digo, que tudo isto virá sobre esta geração. Jerusalém, Jerusalém, que matas os profetas e apedrejas os que te são enviados! Quantas vezes quis reunir os teus filhos, como a galinha ajunta os seus pintinhos debaixo das asas, porém tu não quiseste! Eis que a vossa casa [cidade e templo de Jerusalém] ficará deserta. Digo-vos pois que, desde agora me não vereis, até que digais: Bendito O que vem em Nome do Senhor.

Liturgia Diária- 25 dez - Natal do Senhor

Tempo do Natal
Este período litúrgico celebra o nascimento de Jesus Cristo e se estende do dia 25 de dezembro (Natal) até a Festa do Batismo do Senhor, que ocorre no domingo após a Epifania (6 de janeiro).

Antífona
Hoje o Cristo nasceu: hoje o Salvador apareceu: hoje na terra cantam os Anjos, rejubilam-se os Arcanjos: hoje exultam os justos, dizendo: Glória a Deus nas alturas, aleluia.

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Missa da Aurora
Festa de 1ª Classe- Missa Própria

Epístola (Tt 3, 4-7)
São Paulo Apóstolo a Tito.
Caríssimo: Manifestou-se a benignidade e a amabilidade de Deus, nosso Salvador. Ele nos salvou, não pelas obras de justiça que tivéssemos feito, mas por sua misericórdia, pelo renascimento e pela renovação no Espírito Santo, que copiosamente derramou sobre nós por Jesus Cristo, nosso Salvador, a fim de que, justificados por sua graça, sejamos herdeiros da vida eterna que é nossa esperança no Cristo Jesus, Nosso Senhor.

Evangelho (Lc 2, 15-20)
Naquele tempo, diziam os pastores entre si: Vamos até Belém e vejamos o que aí sucedeu e o que o Senhor nos anunciou. Vieram pois, com presteza, e acharam a Maria e José, e ao Menino, reclinado no presépio. Vendo-O, reconheceram a verdade do que lhes fora dito acerca desse Menino. E todos os que os ouviram falar, maravilharam-se do que os pastores lhes diziam. Maria, porém, guardava todas estas palavras, meditando-as em seu coração. E voltaram os pastores, glorificando e louvando a Deus por tudo quanto tinham ouvido e visto, conforme lhes fora anunciado.

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Missa do dia
Festa de 1ª Classe- Missa Própria

Epístola (Heb 1, 1-12)
São Paulo Apóstolo aos Hebreus.
Deus falou outrora, muitas vezes e de vários modos, a nossos pais, pelos profetas, e ultimamente falou-nos, nestes dias, pelo seu Filho, a quem constituiu herdeiro universal de todas as, coisas, e por quem fez também o mundo. Este Filho, sendo, como é, o esplendor de sua glória e a expressa imagem de sua substância, sustentando todas as coisas com a sua poderosa palavra, depois de nos ter purificado de nossos pecados, está assentado à direita da Majestade divina, no mais alto dos céus, elevado tanto acima dos Anjos, quanto é mais excelente o Nome que recebeu por herança. Com efeito, a qual dos Anjos jamais disse Deus: Tu és o meu Filho, eu hoje te gerei? E outra vez: Eu lhe serei por Pai e Ele me será por Filho? E novamente, introduzindo o seu Primogênito no mundo, diz: Adorem-No todos os Anjos de Deus. De seus Anjos diz somente: É Ele quem dá a seus Anjos a rapidez do espírito e a seus ministros, o ardor do fogo. Ao Filho, porém, diz: Ó Deus, teu trono subsistirá pelos séculos dos séculos; cetro de equidade é o cetro do teu Reino. Tu amas a justiça e odeias a iniquidade; por isso, Deus, o teu Deus, te ungiu com o óleo da alegria, mais que a teus companheiros. E ainda: Tu, Senhor, no princípio fundaste a terra; e os céus são obra de tuas mãos. Perecerão eles, porém Tu permanecerás sempre; todos, qual roupa usada, tornar-se-ão velhos, e os mudarás como a uma capa, e eles serão mudados; mas Tu és sempre o mesmo, e os teus anos não acabarão.

Evangelho (Jo 1, 1-14)
No princípio era o Verbo, e o Verbo estava em Deus, e o Verbo era Deus. No princípio estava Ele em Deus. Por Ele foram feitas todas as coisas e nada do que está feito, foi feito sem Ele. N’Ele estava a vida, e a vida era a luz dos homens. E a luz resplandece nas trevas e as trevas não a compreenderam. Houve um homem enviado por Deus, cujo nome era João. Este veio como testemunha para dar testemunho da Luz, a fim de que todos cressem por meio dele. Ele não era a Luz, mas veio para dar testemunho da Luz. A Luz verdadeira era a que ilumina todo homem que vem a este mundo. Estava no mundo, e o mundo foi feito por Ele, e o mundo não O conheceu. Veio para o que era seu, e os seus não O receberam. E deu-lhes o poder de se tornarem filhos de Deus a todos os que O receberam, estes que creem em seu Nome e não nasceram do Sangue, nem do desejo da carne, nem da vontade do homem, mas nasceram de Deus. (Aqui todos se ajoelham). E O VERBO SE FEZ CARNE e habitou entre nós; e vimos a sua glória, glória própria do Unigênito do Pai, cheio de graça e de verdade.

Liturgia diária - 24 dez - Vigília e missa da meia-noite

Jejum e abistinência

Antífona
"Hoje sabereis que o Senhor virá, e amanhã vereis a sua glória."


Vigília do Natal
1ª Classe – Missa Própria

Epístola (Rm 1, 1-6)
São Paulo Apóstolo aos Romanos.
Paulo, servo de Jesus Cristo, chamado ao apostolado, escolhido para anunciar o Evangelho de Deus que Ele havia antes prometido por seus Profetas, nas santas Escrituras, acerca de seu Filho. Este nasceu da linhagem de Davi, segundo a carne, predestinado Filho de Deus, com poder, segundo o Espírito de santificação, por sua ressurreição dentre os mortos, Jesus Cristo, Nosso Senhor. Por Ele recebemos a graça do apostolado, para trazer em seu Nome à obediência da fé a todos os gentios; entre eles, sois também vós chamados por Jesus Cristo, Nosso Senhor.

Evangelho (Mt 1, 18-21)
Estando já desposada, Maria, Mãe de Jesus, com José, antes que habitassem juntos, achou-se ter esta concebido do Espírito Santo. Então, José, seu esposo, como era um homem justo e não a queria difamar, resolveu deixá-la secretamente Enquanto, porém, intentava fazer isso, eis que um Anjo do Senhor apareceu-lhe em sonhos, dizendo: José, filho de Davi, não temas receber Maria como tua esposa, porque, O que nela está concebido foi formado pelo Espírito Santo. E ela dará à luz um Filho, ao qual tu darás o nome de Jesus; porque, Ele salvará o seu povo de seus pecados.


Missa do Galo - MISSA DA MEIA-NOITE
Festa de 1ª Classe – Missa Própria

Epístola (Tt 2, 11-15)
São Paulo Apóstolo a Tito.
Caríssimo: Manifestou-se a graça de Deus, Salvador nosso, a todos os homens. Ela nos ensina que, renunciando à impiedade e aos desejos mundanos, vivamos neste século, sóbria, justa e piamente, aguardando a bem-aventurada esperança e a vinda gloriosa do grande Deus e Salvador nosso, Jesus Cristo. Ele se deu a Si mesmo por nós, para nos remir de toda iniquidade, e purificar para Si um povo escolhido, cheio de zelo nas boas obras. Dize e exorta estas coisas em Jesus Cristo, Nosso Senhor.

Evangelho (Lc 2, 1-14)
Naquele tempo, saiu um édito de César Augusto, para ser recenseado todo o império. Este primeiro recenseamento foi feito por Cirino, governador da Síria. E iam todos recensear-se, cada qual em sua cidade. Saiu também José, da cidade de Nazaré, na Galileia, a cidade de Davi, chamada Belém, na Judeia, por ser ele da casa e da família de Davi, para ser alistado, com Maria, sua esposa, que estava prestes a ser mãe. E aconteceu que, estando ali, se completaram os dias em que esta devia dar à luz. E deu à luz o seu Filho primogênito, e envolveu-O em panos, reclinando-O num presepe, porque não havia lugar para eles na hospedaria. Naquela região havia pastores que velavam e guardavam seu rebanho. E eis que apareceu diante deles um anjo do Senhor, e a claridade de Deus os envolveu de esplendor; e tiveram grande medo. O Anjo disse-lhes: Não temais, porque eis que vos anuncio uma grande alegria, que será para todo o povo. É que hoje vos nasceu, na cidade de Davi, o Salvador, que é o Cristo, o Senhor. E este é o sinal para vós: achareis um Menino envolto em panos, e deitado em um presepe. No mesmo instante apareceu, com o Anjo, uma multidão da milícia celeste, louvando a Deus e dizendo: Glória a Deus nas alturas, e paz na terra aos homens de boa vontade.

Liturgia Diária – 23 dez

Antífona: Ó Emanuel (O Emmanuel)
"Ó Emanuel, nosso rei e legislador, esperança das nações e Salvador dos povos: vinde salvar-nos, Senhor nosso Deus."

Féria de 2ª Classe – Missa de Domingo

Liturgia Diária – 22 dez

IV Domingo do Advento

Antífona: Ó Rei das Nações (O Rex Gentium)
"Ó Rei das Nações e desejado dos povos, pedra angular que reunis os povos divididos: vinde e salvai o homem que formastes do pó da terra."

Epístola (I Cor 4, 1-5)
São Paulo Apóstolo aos Coríntios.
Irmãos: Assim nos julguem os homens, como a ministros do Cristo e administradores Mistérios de Deus. Ora, exige-se dos administradores que cada qual seja fiel. A mim, no entanto, pouco se me dá, de ser julgado por vós ou por qualquer outro tribunal humano; nem, tão pouco, a mim mesmo me julgo. Embora em nada me sinta culpado, nem por justificado: quem me julga é o Senhor. Portanto não julgueis antes do tempo, até que o Senhor venha. Ele trará à luz as coisas escondidas nas trevas, e manifestará os segredos dos corações; e, então cada um terá de Deus o seu louvor.

Evangelho (Lc 3, 1-6)
No décimo quinto ano do império de Tibério César, governando Pôncio Pilatos a Judeia, sendo Herodes o tetrarca da Galileia, seu irmão Filipe, o tetrarca de Ituréia e da província de Traconites, e Lisânias o tetrarca da Abilínia, sendo Anaz e Caifaz, príncipes dos sacerdotes, foi a palavra do Senhor ouvida no deserto por João, filho de Zacarias. E veio por toda a região do Jordão, pregando o batismo da penitência para a remissão dos pecados, como está escrito no Livro das palavras do profeta Isaías.- Uma voz clama no deserto: Preparai o caminho do Senhor, endireitai as suas veredas. Todo vale se encherá, e todo monte e colina serão abaixados: os caminhos tortuosos tornar-se-ão retos e os ásperos, planos; e toda carne verá o Salvador enviado por Deus.

Liturgia Diária – 21 dez - São Tomé, Apóstolo

Sábado das Têmporas do Advento

Dia de jejum e abstinência

Antífona: Ó Oriente (O Oriens)
"Ó Oriente, esplendor da luz eterna e Sol da justiça: vinde e iluminai os que jazem nas trevas e na sombra da morte."

Epístola (Ef 2, 19-22)
São Paulo Apóstolo aos Efésios.
Irmãos: Já não sois hóspedes, e estrangeiros, mas sois concidadãos dos Santos e membros da família de Deus, edificados que sois sobre o fundamento dos Apóstolos dos Profetas [do Novo Testamento]. É Jesus Cristo mesmo a principal pedra angular. Nele descansa todo o edifício e cresce para ser um templo santo no Senhor. Nele sereis também vós edificados juntamente para morada de Deus no Espírito [Santo].

Evangelho (Jo 20, 24-29)

Naquele tempo, Tomé, um dos doze, chamado o Dídimo, não estava com eles quando veio Jesus. Disseram-lhe, pois, os outros discípulos: Vimos o Senhor! Ele porém lhes disse: Se eu não vir em suas mãos o sinal dos cravos, se não meter meu dedo no lugar dos cravos, se não deitar minha mão em seu lado, não acreditarei. Oito dias depois, estavam os discípulos outra vez em casa, e Tomé com eles. Veio Jesus, estando fechadas as portas, e, pondo-se no meio deles, disse-. A paz seja convosco! Depois disse a Tomé: Mete aqui o teu dedo e vê as minhas mãos,- chega também a tua mão, e deita-a em meu lado, e não sejas incrédulo, mas fiel. Respondeu Tomé, dizendo-Lhe: Meu Senhor e meu Deus. Disse-lhe Jesus: Tu creste, ó Tomé, porque me viste. Bem-aventurados os que não viram e creram.

Liturgia Diária – 20 dez - Vigília de São Tomé, apóstolo

Sexta-feira das Têmporas do Advento

Dia de jejum e abstinência

Antífona: Ó Chave de Davi (O Clavis David)
"Ó Chave de Davi e cetro da casa de Israel, que abris e ninguém fecha, fechais e ninguém abre: vinde libertar os cativos que vivem nas trevas e na sombra da morte."

I Leitura (Is. 11, 1-5)
Assim fala o Senhor, Deus: Sairá uma vara da raiz de Jessé, e uma flor brotará de sua raiz [o Salvador]. O Espírito do Senhor repousará sôbre Ele: Espirito de sabedoria e de in- teligência, Espírito de conselho e e de fórça, Espírito de ciência de piedade; e será cheio do Espírito do temor do Senhor. Não julgará pelo que se apre- senta aos olhos nem condenará somente pelo que ouve dizer, mas julgará os pobres com justiça e tomará com equidade a defesa dos humildes da terra. E ferirá a terra com a vara de sua bôca e matará o ímpio com o sôpro de seus lábios. À justiça será o cinto de suas ilhargas, e a fidelidade, o talabarte de seus rins.

Evangelho (Lc 1, 39-47)
Naquele tempo, levantou-se Maria e foi com pressa às montanhas, a uma cidade de Judá. E entrou em casa de Zacarias, e saudou a Isabel. E aconteceu que apenas Isabel ouviu a saudação de Maria, exultou o menino que tinha no seio, e Isabel ficou cheia do Espirito Santo. Ela exclamou em alta voz: Bendita és tu entre as mulheres, e bendito é o fruto do teu ventre. E de onde me vem esta graça de vir a mim a Mãe de meu Senhor? Porque assim que chegou aos meus ouvidos a voz de tua saudação, o menino exultou de alegria em meu ventre. Bem-aventurada és tu que creste, porque se hão de cumprir as coisas que da parte do Senhor te foram ditas. Então disse Maria: A minha alma glorifica o Senhor, e o meu espírito exulta de alegria em Deus, meu Salvador.

Encíclica ACERBO NIMIS, de São Pio X - A necessidade de instruir os fiéis nas verdades da fé para combater a ignorância religiosa

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ENCÍCLICA ACERBO NIMIS 

DO PAPA PIO X

SOBRE O ENSINO DA DOUTRINA CRISTà

AOS PATRIARCAS, PRIMAZES, ARCEBISPOS, BISPOS E OUTROS ORDINÁRIOS NA PAZ E COMUNHÃO COM A SÉ APOSTÓLICA

Venerados Irmãos,
Saúde e Bênção Apostólica.

Neste tempo tão problemático e difícil, os desígnios ocultos de Deus conduziram Nossa pobre força ao ofício de pastor supremo, para governar todo o rebanho de Cristo. O inimigo, de fato, há muito ronda o rebanho e o ataca com uma astúcia tão sutil que agora, mais do que nunca, a predição do apóstolo aos presbíteros da Igreja de Éfeso parece ser verificada: "Eu sei que... lobos ferozes entrarão no meio de vocês e não pouparão o rebanho. [1] Aqueles que ainda são zelosos pela glória de Deus estão buscando as causas e razões para esse declínio na religião. Chegando a uma explicação diferente, cada um aponta, de acordo com sua própria visão, um plano diferente para a proteção e restauração do reino de Deus na terra. Mas parece aos Vs, Veneráveis Irmãos, que, embora não devamos negligenciar outras considerações, somos forçados a concordar com aqueles que sustentam que a causa principal da presente indiferença e, por assim dizer, da enfermidade da alma, e dos graves males que dela resultam, se encontra acima de tudo na ignorância das coisas divinas. Isso está totalmente de acordo com o que o próprio Deus declarou por meio do Profeta Osee: "E não há conhecimento de Deus na terra. Maldições, mentiras, matanças, roubos e adultério transbordaram, e sangue tocou sangue. Depois disso, a terra se lamentará, e todos os que nela habitam definharão." [2]

2. É uma queixa comum, infelizmente muito bem fundamentada, que há um grande número de cristãos em nosso tempo que são totalmente ignorantes das verdades necessárias para a salvação. E quando mencionamos cristãos, não nos referimos apenas às massas ou aos que estão nas classes sociais mais baixas - pois estes encontram alguma desculpa para sua ignorância no fato de que as exigências de seus severos empregadores dificilmente lhes deixam tempo para cuidar de si mesmos ou de seus entes queridos - mas nos referimos especialmente àqueles que não carecem de cultura ou talentos e, na verdade, possuem conhecimento abundante sobre as coisas do mundo, mas vivem precipitada e imprudentemente em relação à religião. É difícil encontrar palavras para descrever quão profunda é a escuridão em que estão engolfados e, o que é mais deplorável de tudo, quão tranqüilamente eles repousam lá. Raramente pensam em Deus, o Autor Supremo e Governante de todas as coisas, ou nos ensinos da fé de Cristo. Eles não sabem nada da Encarnação do Verbo de Deus, nada da perfeita restauração da raça humana que Ele realizou. A graça, a maior das ajudas para alcançar as coisas eternas, o Santo Sacrifício e os Sacramentos pelos quais obtemos a graça, são inteiramente desconhecidos para eles. Eles não têm concepção da malícia e baixeza do pecado; portanto, eles não mostram ansiedade em evitar o pecado ou renunciar a ele. E assim eles chegam ao fim da vida em tal condição que, para que não se perca toda esperança de salvação, o sacerdote é obrigado a dar nos últimos momentos da vida um ensinamento sumário de religião, um tempo que deve ser dedicado a estimular a alma a um maior amor a Deus. E mesmo isso, como muitas vezes acontece, apenas quando o moribundo não é tão pecaminosamente ignorante a ponto de considerar o ministério do padre como inútil, e então enfrenta calmamente a terrível passagem para a eternidade sem fazer as pazes com Deus. E assim nosso predecessor, Bento XIV, teve justa causa para escrever: "Declaramos que um grande número daqueles que são condenados ao castigo eterno sofrem essa calamidade eterna por causa da ignorância daqueles mistérios da fé que devem ser conhecidos e cridos para serem contados entre os eleitos". [3]

3. Portanto, Veneráveis Irmãos, não há motivo para admirar que a corrupção da moral e a depravação da vida já sejam tão grandes, e cada vez maiores, não apenas entre os povos incivilizados, mas mesmo naquelas mesmas nações que são chamadas cristãs. O apóstolo Paulo, escrevendo aos Efésios, admoestou-os repetidamente com estas palavras: "Mas a imoralidade e toda impureza ou avareza, nem mesmo se nomeie entre vós, como convém a santo; ou obscenidade ou conversa tola. [4] Ele também coloca o fundamento da santidade e da sã moral sobre o conhecimento das coisas divinas - que mantém sob controle os maus desejos: "Vede, pois, irmãos, que andeis com cuidado: não como insensato, mas como sábios. . . Portanto, não se torne tolo, mas entenda qual é a vontade do Senhor." [5] E com razão. Pois a vontade do homem retém pouco daquele amor divinamente implantado pela virtude e retidão pelo qual foi, por assim dizer, fortemente atraído para o bem real e não apenas aparente. Desordenada pela mancha do primeiro pecado, e quase esquecida de Deus, seu Autor, ela transforma impropriamente toda afeição em amor à vaidade e ao engano. Essa vontade errante, cega por seus próprios desejos malignos, precisa, portanto, de um guia para conduzi-la de volta aos caminhos da justiça, de onde tão infelizmente se desviou. O próprio intelecto é esse guia, que não precisa ser procurado em outro lugar, mas é fornecido pela própria natureza. É um guia, porém, que, se não tiver sua luz companheira, o conhecimento das coisas divinas, será apenas um exemplo do cego guiando o cego para que ambos caiam no poço. O santo rei Davi, louvando a Deus pela luz da verdade com que iluminara o intelecto, exclamou: "A luz do Teu semblante, ó Senhor, está assinalada sobre nós." [6] Em seguida, ele descreveu o efeito dessa luz acrescentando: "Tu deste alegria em meu coração", isto é, alegria, que amplia nosso coração de modo que ele corre no caminho dos mandamentos de Deus.

4. Tudo isso se torna evidente em uma pequena reflexão. O ensino cristão revela Deus e Sua perfeição infinita com muito mais clareza do que é possível apenas pelas faculdades humanas. E isso não é tudo. Esse mesmo ensinamento cristão também nos ordena a honrar a Deus pela fé, que é da mente, pela esperança, que é da vontade, pelo amor, que é do coração; e assim o homem inteiro está sujeito ao supremo Criador e Governante de todas as coisas. A dignidade verdadeiramente notável do homem como filho do Pai celestial, à imagem de quem ele é formado e com quem está destinado a viver em felicidade eterna, também é revelada apenas pela doutrina de Jesus Cristo. A partir dessa mesma dignidade, e do conhecimento que o homem tem dela, Cristo mostrou que os homens devem amar uns aos outros como irmãos, e devem viver aqui como filhos da luz, "não de orgia e embriaguez, não de devassidão e devassidão, não de contenda e ciúme". [7] Ele também nos ordena a colocar toda a nossa ansiedade e cuidado nas mãos de Deus, pois Ele nos proverá; Ele nos diz para ajudar os pobres, fazer o bem àqueles que nos odeiam e preferir o bem-estar eterno da alma aos bens temporais desta vida. Sem querer tocar em todos os detalhes, não é verdade que o homem orgulhoso é impelido e ordenado pelo ensinamento de Cristo a tender para a humildade, fonte da verdadeira glória? "Quem, portanto, se humilhar. . . ele é o maior no reino dos céus". [8] Desse mesmo ensinamento aprendemos a prudência do espírito e, assim, evitamos a prudência da carne; aprendemos a justiça, pela qual damos a cada homem o que lhe é devido; fortaleza, que nos prepara para suportar todas as coisas e com coração firme sofrer todas as coisas por causa de Deus e felicidade eterna; e, por último, a temperança por meio da qual valorizamos até mesmo a pobreza nascida do amor a Deus, ou melhor, até nos gloriamos na própria cruz, sem nos esquecermos de sua vergonha. Em suma, o ensino cristão não apenas concede ao intelecto a luz pela qual ele alcança a verdade, mas dele nossa vontade extrai aquele ardor pelo qual somos elevados a Deus e unidos a Ele na prática da virtude.

5. De forma alguma desejamos concluir que uma vontade perversa e uma conduta desenfreada não possam ser combinadas com o conhecimento da religião. Queira Deus que os fatos não provem muito o contrário! Mas sustentamos que a vontade não pode ser reta nem a conduta boa quando a mente está envolta na escuridão da ignorância crassa. Um homem que anda com os olhos abertos pode, de fato, desviar-se do caminho certo, mas um cego corre um perigo muito mais iminente de se afastar. Além disso, há sempre alguma esperança de uma reforma da conduta perversa, enquanto a luz da fé não se extinguir totalmente; mas se a falta de fé é adicionada à moralidade depravada por causa da ignorância, o mal dificilmente admite remédio, e o caminho para a ruína está aberto.

6. Quantas e quão graves são as conseqüências da ignorância em matéria de religião! E, por outro lado, quão necessária e proveitosa é a instrução religiosa! É realmente inútil esperar o cumprimento dos deveres de um cristão por alguém que nem mesmo os conhece.

7. Devemos agora considerar sobre quem repousa a obrigação de dissipar essa ignorância mais perniciosa e transmitir em seu lugar o conhecimento que é totalmente indispensável. Não pode haver dúvida, Veneráveis Irmãos, de que este importantíssimo dever repousa sobre todos os que são pastores de almas. Sobre eles, por ordem de Cristo, repousam as obrigações de conhecer e de alimentar os rebanhos confiados aos seus cuidados; e alimentar implica, antes de tudo, ensinar. "Dar-vos-ei pastores segundo o meu coração", prometeu Deus por intermédio de Jeremias, "e eles vos apascentarão com conhecimento e doutrina". [9] Por isso, o apóstolo Paulo disse: «Cristo enviou-me não para batizar, mas para pregar o evangelho»,[10] indicando assim que o primeiro dever de todos aqueles a quem é confiado de qualquer modo o governo da Igreja é instruir os fiéis nas coisas de Deus.

8. Não achamos necessário expor aqui os louvores de tal instrução ou apontar quão meritória ela é aos olhos de Deus. Se, certamente, as esmolas com as quais aliviamos as necessidades dos pobres são altamente louvadas pelo Senhor, quanto mais precioso aos Seus olhos, então, será o zelo e o trabalho despendidos no ensino e admoestação, pelos quais provemos não as necessidades passageiras do corpo, mas o benefício eterno da alma! Nada, certamente, é mais desejável, nada mais aceitável a Jesus Cristo, o Salvador das almas, que testifica de Si mesmo por meio de Isaías: "Para levar boas novas aos pobres, ele me enviou". [11]

9. Aqui, então, é bom enfatizar e insistir que para um sacerdote não há dever mais grave ou obrigação mais obrigatória do que isso. Quem, de fato, negará que o conhecimento deve ser unido à santidade de vida no sacerdote? "Pois os lábios do sacerdote guardarão o conhecimento." [12] A Igreja exige este conhecimento daqueles que devem ser ordenados sacerdotes. Por que? Porque o povo cristão espera deles o conhecimento da lei divina, e foi para esse fim que foram enviados por Deus. "E buscarão a lei da sua boca; porque ele é o anjo do Senhor dos Exércitos". [13] Assim, o Bispo, dirigindo-se aos candidatos ao sacerdócio na cerimónia de ordenação, diz: «Que o vosso ensinamento seja um remédio espiritual para o povo de Deus; que eles sejam dignos companheiros de trabalho de nossa ordem; e assim meditando dia e noite em Sua lei, eles podem acreditar no que lêem e ensinar o que devem acreditar. [14]

10. Se o que acabamos de dizer é aplicável a todos os sacerdotes, não se aplica com muito mais força àqueles que possuem o título e a autoridade de párocos e que, em virtude de sua posição e, em certo sentido, em virtude de um contrato, ocupam o ofício de pastores de almas? Estes são, até certo ponto, os pastores e mestres designados por Cristo para que os fiéis não sejam como "crianças, inconstantes, levadas ao redor por todo vento de doutrina inventada na maldade dos homens", mas para que, praticando "a verdade em amor", eles possam "crescer em todas as coisas naquele que é a cabeça, Cristo." [15]

11. Por isso, o Concílio de Trento, tratando dos deveres dos pastores de almas, decretou que a sua primeira e mais importante obra é a instrução dos fiéis. [16] Portanto, prescreve que eles ensinem as verdades da religião aos domingos e nos dias de festa mais solenes; além disso, durante os tempos santos do Advento e da Quaresma, eles devem dar tal instrução todos os dias ou pelo menos três vezes por semana. Isso, no entanto, não foi considerado suficiente. O Concílio providenciou a instrução da juventude, acrescentando que os pastores, pessoalmente ou por meio de outros, devem explicar as verdades da religião pelo menos aos domingos e dias de festa às crianças da paróquia e inculcar obediência a Deus e a seus pais. Quando os sacramentos devem ser administrados, ordena aos pastores o dever de explicar sua eficácia em linguagem clara e simples.

12. Estas prescrições do Concílio de Trento foram resumidas e ainda mais claramente definidas pelo nosso predecessor, Bento XIV, na sua Constituição Esti minime. "Duas obrigações principais", escreveu ele, "foram impostas pelo Concílio de Trento àqueles que têm o cuidado das almas: primeiro, a de pregar as coisas de Deus ao povo nos dias de festa; e segundo, o de ensinar os rudimentos da fé e da lei divina aos jovens e outros que precisam de tal instrução. Aqui o sábio Pontífice distingue justamente entre estes dois deveres: um é o que é comumente conhecido como a explicação do Evangelho e o outro é o ensino da doutrina cristã. Talvez haja alguns que, desejando diminuir seus trabalhos, acreditem que a homilia sobre o Evangelho pode substituir a instrução catequética. Mas para quem reflete um momento, isso é obviamente impossível. O sermão sobre o santo Evangelho é dirigido àqueles que já deveriam ter recebido conhecimento dos elementos da fé. É, por assim dizer, pão partido para adultos. A instrução catequética, por outro lado, é aquele leite que o apóstolo Pedro quis que os fiéis desejassem com toda a simplicidade como bebês recém-nascidos.

13. A tarefa do catequista é assumir uma ou outra das verdades da fé ou da moral cristã e depois explicá-la em todas as suas partes; e uma vez que a emenda da vida é o objetivo principal de sua instrução, o catequista deve necessariamente fazer uma comparação entre o que Deus nos ordena a fazer e qual é a nossa conduta real. Depois disso, ele usará exemplos apropriadamente tirados das Sagradas Escrituras, da história da Igreja e da vida dos santos - movendo assim seus ouvintes e apontando-lhes claramente como eles devem regular sua própria conduta. Ele deve, em conclusão, exortar sinceramente todos os presentes a temer e evitar o vício e praticar a virtude.

14. De fato, estamos cientes de que o trabalho de ensinar o Catecismo é impopular para muitos porque, via de regra, é considerado de pouca importância e pela razão de que não se presta facilmente à conquista de elogios públicos. Mas isso, em nossa opinião, é um julgamento baseado na vaidade e desprovido de verdade. Não desaprovamos os oradores do púlpito que, por zelo genuíno pela glória de Deus, se dedicam à defesa da fé e à sua difusão, ou que elogiam os santos de Deus. Mas seu trabalho pressupõe trabalho de outro tipo, o do catequista. E então, se isso estiver faltando, então a base está faltando; e em vão trabalham os que constroem a casa. Muitas vezes acontece que sermões ornamentados que recebem o aplauso de congregações lotadas servem apenas para fazer cócegas nos ouvidos e falham totalmente em tocar os corações dos ouvintes. A instrução catequética, por outro lado, por mais clara e simples que seja, é a palavra da qual o próprio Deus fala através dos lábios do profeta Isaías: "E assim como a chuva e a neve descem do céu, e não voltam mais para lá, mas molham a terra e a reguem, e a façam brotar e dêem semente ao semeador e pão ao comedor: assim será a minha palavra, que sairá da minha boca. Não voltará para mim vazio, mas fará o que me agradar e prosperará nas coisas para as quais o enviei." [17] Acreditamos que o mesmo pode ser dito daqueles padres que trabalham duro para produzir livros que explicam as verdades da religião. Eles certamente devem ser elogiados por seu zelo, mas quantos há que lêem essas obras e tiram delas um fruto compatível com o trabalho e a intenção dos escritores? O ensinamento do Catecismo, por outro lado, quando bem feito, nunca deixa de beneficiar aqueles que o ouvem.

15. A fim de acender o zelo dos ministros de Deus, insistimos novamente na necessidade de alcançar o número cada vez maior daqueles que nada sabem de religião, ou que possuem no máximo apenas o conhecimento de Deus e das verdades cristãs que convém aos idólatras. Quantos existem, infelizmente, não apenas entre os jovens, mas entre os adultos e os de idade avançada, que nada sabem dos principais mistérios da fé; quem, ao ouvir o nome de Cristo, só pode perguntar? "Quem é ele. . . para que eu possa acreditar nele?" [18] Em conseqüência dessa ignorância, eles não consideram um crime excitar e nutrir o ódio contra o próximo, entrar nos contratos mais injustos, fazer negócios de maneira desonesta, manter os fundos dos outros a uma taxa de juros exorbitante e cometer outras iniqüidades não menos repreensíveis. Além disso, eles ignoram a lei de Cristo, que não apenas condena ações imorais, mas também proíbe pensamentos e desejos imorais deliberados. Mesmo quando, por uma razão ou outra, evitam os prazeres sensuais, eles ainda assim alimentam maus pensamentos sem o menor escrúpulo, multiplicando assim seus pecados acima do número de cabelos da cabeça. Essas pessoas são encontradas, julgamos necessário repetir, não apenas entre as classes mais pobres do povo ou em distritos escassamente povoados, mas também entre aqueles nas esferas mais altas da vida, mesmo, de fato, entre aqueles inchados de erudição, que, confiando em uma erudição vã, sentem-se livres para ridicularizar a religião e "ridicularizar tudo o que não sabem". [19]

16. Ora, se não podemos esperar colher uma colheita quando nenhuma semente foi plantada, como podemos esperar ter um povo com boa moral, se a doutrina cristã não lhe foi transmitida no devido tempo? Segue-se, também, que se a fé definha em nossos dias, se entre um grande número ela quase desapareceu, a razão é que o dever do ensino catequético é cumprido muito superficialmente ou totalmente negligenciado. Não adianta dizer, como desculpa, que a fé é um dom gratuito de Deus concedido a cada um no Batismo. É verdade que, quando somos batizados em Cristo, o hábito da fé é dado, mas essa semente mais divina, se deixada inteiramente a si mesma, por seu próprio poder, por assim dizer, não é como o grão de mostarda que "cresce... e lança grandes ramos." [20] O homem tem a faculdade de compreender ao nascer, mas também precisa da palavra de sua mãe para despertá-la, por assim dizer, e torná-la ativa. Do mesmo modo, o cristão, nascido de novo da água e do Espírito Santo, tem fé em si, mas precisa da palavra da Igreja que a ensina para a alimentar, desenvolver e fazer frutificar. Assim escrevia o Apóstolo: «A fé depende, pois, do ouvir, e o ouvir da palavra de Cristo»; [21] e para mostrar a necessidade de instrução, acrescentou: "Como ouvirão eles, se ninguém prega?" [22]

17. O que dissemos até agora demonstra a suprema importância da instrução religiosa. Devemos, portanto, fazer tudo o que estiver ao nosso alcance para manter o ensino da doutrina cristã com pleno vigor e, onde isso for negligenciado, restaurá-lo; pois, nas palavras de nosso predecessor, Bento XIV, "não há nada mais eficaz do que a instrução catequética para difundir a glória de Deus e garantir a salvação das almas". [23]

18. Nós, portanto, Veneráveis Irmãos, desejosos de cumprir esta importantíssima obrigação de Nosso Magistério, e também desejando introduzir uniformidade em toda parte em tão importante assunto, promulgamos por Nossa Suprema Autoridade os seguintes regulamentos e ordenamos estritamente que sejam observados e executados em todas as dioceses do mundo.

19. Eu. Em todos os domingos e dias santos, sem exceção, durante todo o ano, todos os párocos e, em geral, todos os que têm o cuidado de almas, devem instruir os meninos e meninas, pelo espaço de uma hora a partir do texto do Catecismo, sobre as coisas que eles devem crer e fazer para alcançar a salvação.

20. II. Em certas épocas do ano, preparem os meninos e as meninas para receberem adequadamente os sacramentos da Penitência e da Confirmação, por meio de uma instrução contínua durante alguns dias.

21. III. Com um zelo muito especial, em todos os dias da Quaresma e, se necessário, nos dias seguintes à Páscoa, eles devem instruir com o uso de ilustrações e exortações adequadas os jovens de ambos os sexos a receber sua primeira comunhão de maneira santa.

22. IV. Responsabilidade Em cada paróquia deve ser estabelecida canonicamente a sociedade conhecida como Confraria da Doutrina Cristã. Por meio desta Confraria, os pastores, especialmente nos lugares onde há escassez de sacerdotes, terão colaboradores leigos no ensinamento do Catecismo, que assumirão o trabalho de transmitir conhecimento tanto por zelo pela glória de Deus quanto para obter as numerosas indulgências concedidas pelos Sumos Pontífices.

23. V. Nas grandes cidades, e especialmente onde se encontram universidades, colégios e escolas secundárias, organizem-se aulas de religião para instruir nas verdades da fé e na prática da vida cristã os jovens que freqüentam as escolas públicas das quais todo o ensino religioso é proibido.

24. VI. Como é um fato que nos dias de hoje os adultos precisam de instrução não menos do que os jovens, todos os pastores e aqueles que têm o cuidado das almas devem explicar o Catecismo ao povo em um estilo claro e simples, adaptado à inteligência de seus ouvintes. Isso deve ser feito em todos os dias santos de preceito, no momento que for mais conveniente para o povo, mas não na mesma hora em que as crianças são instruídas, e esta instrução deve ser adicionada à homilia habitual sobre o Evangelho que é pronunciada na Missa paroquial aos domingos e dias santos. A instrução catequética deve ser baseada no Catecismo do Concílio de Trento; e o assunto deve ser dividido de tal forma que, no espaço de quatro ou cinco anos, seja dado tratamento ao Credo dos Apóstolos, aos Sacramentos, aos Dez Mandamentos, à Oração do Senhor e aos Preceitos da Igreja.

25. Veneráveis Irmãos, decretamos e ordenamos isso em virtude de Nossa Autoridade Apostólica. Cabe agora a vós pô-la pronta e completamente em execução nas vossas respectivas dioceses e, com o poder da vossa autoridade, fazer com que estas nossas prescrições não sejam negligenciadas ou, o que equivale à mesma coisa, que não sejam executadas de forma descuidada ou superficial. Para que isso possa ser evitado, você deve exortar e exortar seus pastores a não transmitir essas instruções sem antes se prepararem para o trabalho. Então eles não apenas falarão palavras de sabedoria humana, mas "com simplicidade e sinceridade piedosa",[24] imitando o exemplo de Jesus Cristo, que, embora revelasse "coisas ocultas desde a fundação do mundo",[25] ainda assim falou "todas... coisas para as multidões em parábolas, e sem parábolas. . . não falou com eles." [26] Sabemos que os apóstolos, que foram ensinados pelo Senhor, fizeram o mesmo; pois deles o Papa São Gregório escreveu: "Eles tiveram o cuidado supremo de pregar aos não instruídos verdades simples fáceis de entender, não coisas profundas e difíceis". [27] Em matéria de religião, a maioria dos homens em nossos tempos deve ser considerada sem instrução.

26. Não queremos, no entanto, dar a impressão de que essa simplicidade estudada na instrução não requer trabalho e meditação - pelo contrário, exige ambos mais do que qualquer outro tipo de pregação. É muito mais fácil encontrar um pregador capaz de proferir um discurso eloquente e elaborado do que um catequista capaz de dar uma instrução catequética louvável em todos os detalhes. Não importa que facilidade natural uma pessoa possa ter em idéias e linguagem, lembre-se sempre de que nunca será capaz de ensinar a doutrina cristã a crianças ou adultos sem primeiro se dedicar a um estudo e preparação muito cuidadosos. Enganam-se aqueles que pensam que, por causa da inexperiência e falta de treinamento das pessoas, o trabalho de catequizar pode ser realizado de maneira desleixada. Pelo contrário, quanto menos instruídos os ouvintes, mais zelo e diligência devem ser usados para adaptar as verdades sublimes às suas mentes destreinadas; Essas verdades, de fato, ultrapassam em muito a compreensão natural do povo, mas devem ser conhecidas por todos - os incultos e os cultos - para que possam chegar à felicidade eterna.

27. E agora, Veneráveis Irmãos, permiti-nos encerrar esta carta dirigindo-vos estas palavras de Moisés: "Se alguém está do lado do Senhor, una-se a mim". [28] Oramos e imploramos que você reflita sobre a grande perda de almas devido apenas à ignorância das coisas divinas. Sem dúvida, realizastes muitas obras úteis e louváveis nas vossas respectivas dioceses para o bem do rebanho que vos foi confiado, mas antes de tudo, e com todo o zelo, diligência e cuidado possíveis, cuidai e exortai os outros a que o conhecimento da doutrina cristã permeie e impregne plena e profundamente as mentes de todos. Aqui, usando as palavras do apóstolo Pedro, dizemos: "De acordo com o dom que cada um recebeu, administrem-no uns aos outros como bons administradores da multiforme graça de Deus". [29]

28. Por intercessão da Santíssima Virgem Imaculada, os vossos diligentes esforços sejam fecundos pela Bênção Apostólica que, em sinal do nosso afecto e penhor de favores celestes, concedemos de todo o coração a Vossa Excelência, ao vosso clero e ao vosso povo.

Dado em Roma, junto de São Pedro, aos quinze dias do mês de abril de 1905, no segundo ano de Nosso Pontificado.

PIO X


1. Atos 20:29.

2. Osee 4:1-3.

3. Instit., 27:18.

4. Efésios 5:34.

5. Efésios 5:15-16.

6. Salmos 4:7.

7. Romanos 13:13.

8. Mateus 18:4.

9. Jeremias 3:15.

10. I Coríntios 1:17.

11. Lucas 4:18.

12. Malaquias 2:7.

13. Ibid.

14. Pontifical Romano.

15. Efésios 4:14, IS.

16. Sess. V, cap. 2, De Reform.; Sess. XXII, cap. 8; Sess. XXIV, cap. 4 & 7, De Reform.

17. Is.SS:10-11.

18. João 9:36.

19. Judas 10.

20. Marcos 4:32.

21. Romanos 10:17.

22. Ibid., 14.

23. Constituição, Etsi minime, 13.

24. II Coríntios 1:12.

25. Mateus 13:35.

26. Ibid., 34.

27. Moral, I, 17, cap. 26.

28. Ex. 32:26.

29. I Pedro 4:10.

Fonte: Copyright © Dicastero per la Comunicazione - Libreria Editrice Vaticana

Liturgia Diária - 19 dez

Antífona: Ó Raiz de Jessé (O Radix Jesse)
"Ó Raiz de Jessé, que estais como um estandarte para os povos, diante de quem os reis se calarão, e a quem as nações implorarão: vinde salvar-nos, e não tardeis mais."

Primeira Leitura: Juízes 13,2-7.24-25
Naqueles dias, 2havia um homem de Saraá, da tribo de Dã, chamado Manué, cuja mulher era estéril. 3O anjo do Senhor apareceu à mulher e disse-lhe: “Tu és estéril e não tiveste filhos, mas conceberás e darás à luz um filho. 4Toma cuidado de não beberes vinho nem licor, de não comeres coisa alguma impura, 5pois conceberás e darás à luz um filho. Sua cabeça não será tocada por navalha, porque ele será consagrado ao Senhor desde o ventre materno e começará a libertar Israel das mãos dos filisteus”. 6A mulher foi dizer ao seu marido: “Veio visitar-me um homem de Deus cujo aspecto era terrível como o de um anjo do Senhor. Não lhe perguntei de onde vinha, nem ele me revelou o seu nome. 7Ele disse-me: ‘Conceberás e darás à luz um filho. De hoje em diante, toma cuidado para não beberes vinho nem licor e não comeres nada de impuro, pois o menino será consagrado a Deus desde o ventre materno até o dia da sua morte'”. 24Ela deu à luz um filho e deu-lhe o nome de Sansão. O menino cresceu, e o Senhor o abençoou. 25O espírito do Senhor começou a agir nele no campo de Dã.

Evangelho: Lucas 1,5-25
5Nos dias de Herodes, rei da Judeia, vivia um sacerdote chamado Zacarias, do grupo de Abia. Sua esposa era descendente de Aarão e chamava-se Isabel. 6Ambos eram justos diante de Deus e obedeciam fielmente a todos os mandamentos e ordens do Senhor. 7Não tinham filhos, porque Isabel era estéril, e os dois já eram de idade avançada. 8Em certa ocasião, Zacarias estava exercendo as funções sacerdotais no templo, pois era a vez do seu grupo. 9Conforme o costume dos sacerdotes, ele foi sorteado para entrar no santuário e fazer a oferta do incenso. 10Toda a assembleia do povo estava do lado de fora, rezando, enquanto o incenso estava sendo oferecido. 11Então, apareceu-lhe o anjo do Senhor, de pé, à direita do altar do incenso. 12Ao vê-lo, Zacarias ficou perturbado, e o temor apoderou-se dele. 13Mas o anjo disse: “Não tenhas medo, Zacarias, porque Deus ouviu tua súplica. Tua esposa, Isabel, vai ter um filho, e tu lhe darás o nome de João. 14Tu ficarás alegre e feliz, e muita gente se alegrará com o nascimento do menino, 15porque ele vai ser grande diante do Senhor. Não beberá vinho nem bebida fermentada e, desde o ventre materno, ficará repleto do Espírito Santo. 16Ele reconduzirá muitos do povo de Israel ao Senhor seu Deus. 17E há de caminhar à frente deles, com o espírito e o poder de Elias, a fim de converter os corações dos pais aos filhos e os rebeldes à sabedoria dos justos, preparando para o Senhor um povo bem-disposto”. 18Então Zacarias perguntou ao anjo: “Como terei certeza disso? Sou velho e minha mulher é de idade avançada”. 19O anjo respondeu-lhe: “Eu sou Gabriel. Estou sempre na presença de Deus e fui enviado para dar-te esta boa notícia. 20Eis que ficarás mudo e não poderás falar até o dia em que essas coisas acontecerem, porque tu não acreditaste nas minhas palavras, que hão de se cumprir no tempo certo”. 21O povo estava esperando Zacarias e admirava-se com a sua demora no santuário. 22Quando saiu, não podia falar-lhes. E compreenderam que ele tinha tido uma visão no santuário. Zacarias falava com sinais e continuava mudo. 23Depois que terminou seus dias de serviço no santuário, Zacarias voltou para casa. 24Algum tempo depois, sua esposa Isabel ficou grávida e escondeu-se durante cinco meses. 25Ela dizia: “Eis o que o Senhor fez por mim, nos dias em que ele se dignou tirar-me da humilhação pública!”

Encíclica SAPIENTIAE CHRISTIANAE, de Leão XIII - deveres fundamentais dos cidadãos cristãos

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SAPIENTIAE CHRISTIANAE

ENCÍCLICA DO PAPA LEÃO XIII
 
CRISTÃOS COMO CIDADÃOS

Aos Patriarcas, Primazes, Arcebispos e Bispos do mundo católico em Graça e Comunhão com a Sé Apostólica.

De dia para dia torna-se cada vez mais evidente quão necessário é que os princípios da sabedoria cristã sejam sempre levados em conta, e que a vida, a moral e as instituições das nações sejam totalmente conformadas a eles. Pois, quando esses princípios foram desconsiderados, males tão vastos se acumularam que nenhum homem de mente correta pode enfrentar as provações do tempo sem grave ansiedade ou considerar o futuro sem alarme. Progresso, não desprezível, de fato, foi feito para garantir o bem-estar do corpo e das coisas materiais, mas o mundo material, com a posse de riqueza, poder e recursos, embora possa muito bem adquirir confortos e aumentar o gozo da vida, é incapaz de satisfazer nossa alma criada para coisas mais elevadas e mais gloriosas. Contemplar a Deus e cuidar Deleé a lei suprema da vida do homem. Pois fomos criados à imagem e semelhança divinas, e somos impelidos, por nossa própria natureza, ao gozo de nosso Criador. Mas não por movimento corporal ou esforço fazemos avançar em direção a Deus, mas através de atos da alma, isto é, através do conhecimento e amor. Pois, de fato, Deus é a primeira e suprema verdade, e somente a mente se alimenta da verdade. Deus é a santidade perfeita e o bem soberano, ao qual somente a vontade pode desejar e alcançar, quando a virtude é seu guia.

2. Mas o que se aplica aos homens individuais se aplica igualmente à sociedade - tanto doméstica quanto civil. A natureza não formou a sociedade para que o homem buscasse nela seu último fim, mas para que nela e através dela encontrasse ajudas adequadas para alcançar sua própria perfeição. Se, então, um governo político se esforça apenas por vantagens externas, e pela realização de uma vida culta e próspera; se, na administração de assuntos públicos, está acostumado a colocar Deus de lado e não mostrar nenhuma solicitude pela defesa da lei moral, ele desvia lamentavelmente de seu curso correto e das injunções da natureza; nem deve ser considerado como uma sociedade ou uma comunidade de homens mas apenas como a imitação enganosa ou aparência de uma sociedade.

3. Quanto ao que chamamos de bens da alma, que consistem principalmente na prática da verdadeira religião e na inabalável observância dos preceitos cristãos, Nós os vemos diariamente perdendo a estima entre os homens, seja por esquecimento ou desrespeito de tal maneira que tudo o que é ganho para o bem-estar do corpo parece estar perdido para o da alma. Uma prova notável da diminuição e enfraquecimento da fé cristã é vista nos insultos feitos com muita frequência à Igreja Católica, aberta e publicamente - insultos, de fato, que uma religião que preza a era não teria tolerado. Por estas razões, uma incrível multidão de homens corre o risco de não alcançar a salvação; e até mesmo as nações e os próprios impérios não podem permanecer ilesos por muito tempo, já que, quando as instituições cristãs e a moralidade declinamo principal fundamento da sociedade humana vai junto com eles. Somente a força permanecerá para preservar a tranquilidade e a ordem públicas. Mas a força é muito fraca quando o baluarte da religião foi removido e, sendo mais propensa a gerar escravidão do que obediência, ela carrega dentro de si os germes de problemas cada vez maiores. O presente século tem encontrado desastres memoráveis, e não é certo que alguns igualmente terríveis não são iminentes. Os próprios tempos em que vivemos estão nos advertindo a buscar remédios lá onde só eles são encontrados - ou seja, restabelecendo no círculo familiar e em toda a gama da sociedade as doutrinas e práticas da religião cristã. Nisto reside o único meio de nos libertar dos males que agora nos pesam, de prevenir os perigos que agora ameaçam o mundo. Para a realização deste fim, veneráveis irmãos, Devemos levar a cabo toda a atividade e diligência que estão dentro de Nosso poder. Embora já tenhamos, sob outras circunstâncias e sempre que necessário, tratado desses assuntos, Consideramos conveniente nesta carta definir mais detalhadamente os deveres dos católicos, na medida em que estes, se estritamente observados, contribuiriam maravilhosamente para o bem da comunidade.Nós caímos em tempos em que uma violenta e quase diária batalha está sendo travada sobre questões do mais alto momento, uma batalha em que é difícil não ser enganado às vezes, não se desviar e, para muitos, não desanimar. Cabe a nós, venerados irmãos, advertir, instruir e exortar cada um dos fiéis com uma seriedade condizente com a ocasião: que ninguém abandone o caminho da verdade.(1)

4. Não se pode duvidar que os deveres mais numerosos e de maior importância recaem sobre os Católicos do que sobre aqueles que não são suficientemente esclarecidos em relação à fé católica, ou que não estão inteiramente familiarizados com suas doutrinas. Considerando que imediatamente após a salvação ser trazida para a humanidade, Jesus Cristo colocou sobre Seus Apóstolos a injunção de "pregar o Evangelho a toda criatura", Ele impôs, é evidente, a todos os homens o dever de aprender completamente e acreditar no que lhes foi ensinado. Este dever está intimamente ligado à obtenção da salvação eterna: "Aquele que crê e é batizado será salvo; mas aquele que não crê, será condenado."(2) Mas o homem que abraçou a fé cristã, como no dever vinculado, é por esse mesmo fato um sujeito da Igreja como um dos filhos dela nascidos, e torna-se um membro do maior e mais santo corpo, que é a tarefa especial do Romano Pontífice para governar com poder supremo, sob a sua cabeça invisível, Jesus Cristo.

5. Ora, se a lei natural nos impõe amar devotadamente e defender o país em que nascemos, e em que fomos criados, para que todo bom cidadão não hesite em enfrentar a morte por sua terra natal, muito mais é dever urgente dos cristãos serem sempre vivificados por sentimentos semelhantes em relação à Igreja. Pois a Igreja é a Cidade santa do Deus vivo, nascida do próprio Deus, e por Ele edificada e estabelecida. Sobre esta terra, de fato, ela realiza sua peregrinação, mas instruindo e guiando os homens, ela os convoca para a felicidade eterna. Estamos obrigados, então, a amar muito o país de onde recebemos os meios de gozo que esta vida mortal oferece, mas temos uma obrigação muito mais urgente de amar, com amor ardente, a Igreja à qual devemos a vida da alma, uma vida que durará para sempre.Pois convir é preferir o bem da alma ao bem-estar do corpo, na medida em que os deveres para com Deus são de um caráter muito mais santificado do que aqueles para com os homens.

6. Além disso, se julgarmos corretamente, o amor sobrenatural pela Igreja e o amor natural de nosso próprio país procedem do mesmo princípio eterno, já que o próprio Deus é seu Autor e Causa originária. Consequentemente, segue-se que entre os deveres que eles respectivamente ordenam, nenhum deles pode entrar em colisão com o outro. Podemos, certamente, e devemos amar a nós mesmos, suportar-nos bondosamente para com nossos semelhantes, nutrir afeição pelo Estado e pelos poderes governantes; mas, ao mesmo tempo, podemos e devemos nutrir para com a Igreja um sentimento de piedade filial e amar a Deus com o amor mais profundo do qual somos capazes. A ordem de precedência desses deveres é, no entanto, às vezes, seja sob estresse de calamidades públicas, ou através da vontade perversa dos homens, invertida. Para,ocorrem casos em que o Estado parece exigir dos homens como sujeitos uma coisa, e religião, de homens como cristãos, outra completamente diferente; e isso na realidade sem qualquer outro fundamento, do que que os governantes do Estado ou manter o poder sagrado da Igreja de nenhuma conta, ou se esforçar para sujeitá-lo à sua própria vontade. Daí surge um conflito, e uma ocasião, através de tal conflito, de virtude sendo posta à prova. Os dois poderes são confrontados e instam suas ordens em sentido contrário; obedecer a ambos é totalmente impossível. Nenhum homem pode servir a dois senhores, (3) para agradar a um equivale a desprezar o outro.

7. Quanto ao que deve ser preferido ninguém deve equilibrar por um instante. É um grande crime, de fato, retirar a fidelidade de Deus, a fim de agradar aos homens, um ato de maldade consumada para quebrar as leis de Jesus Cristo, a fim de render obediência aos governantes terrenos, ou, sob o pretexto de manter a lei civil, ignorar os direitos da Igreja; "devemos obedecer a Deus em vez de aos homens."(4) Esta resposta, que do velho Pedro e dos outros Apóstolos foram usados para dar as autoridades civis que ordenaram coisas injustas, devemos, em circunstâncias semelhantes, dar sempre e sem hesitação. Não há melhor cidadão, seja em tempo de paz ou guerra, do que o cristão que está consciente de seu dever; mas tal pessoa deve estar pronta para sofrer todas as coisas, até mesmo a própria morte, em vez de abandonar a causa de Deus ou da Igreja.

8. Assim, aqueles que culpam, e chamam pelo nome de sedição, esta firmeza de atitude na escolha do dever não apreenderam corretamente a força e a natureza da verdadeira lei. Estamos falando de assuntos amplamente conhecidos, e que já explicamos mais de uma vez. A lei é, na sua essência, um mandato da razão correcta, proclamado por uma autoridade devidamente constituída, para o bem comum. Mas a autoridade verdadeira e legítima é vazia de sanção, a menos que proceda de Deus, o Governante supremo e Senhor de todos. Somente o Todo-Poderoso pode comprometer poder a um homem sobre seus semelhantes;(5) nem que isso seja considerado como razão correta que está em desacordo com a verdade e com a razão divina; nem que seja considerado verdadeiro bem que é repugnante ao bem supremo e imutável, ou que arranca e afasta as vontades dos homens da caridade de Deus.

9. Santificada, portanto, na mente dos cristãos é a própria idéia de autoridade pública, na qual eles reconhecem alguma semelhança e símbolo como se fosse da Divina Majestade, mesmo quando é exercida por alguém indigno. Um justo e devido a reverência às leis permanece nelas, não por força e ameaças, mas por uma consciência de dever; "pois Deus não nos deu o espírito de temor. "(6)

10. Mas, se as leis do Estado estão manifestamente em desacordo com a lei divina, contendo decretos prejudiciais à Igreja, ou transmitindo injunções adversas aos deveres impostos pela religião, ou se violam na pessoa do supremo Pontífice a autoridade de Jesus Cristo, então, verdadeiramente, resistir torna-se um dever positivo, obedecer, um crime; um crime, além disso, combinado com contravenção contra o próprio Estado na medida em que toda ofensa contra a religião é também um pecado contra o Estado. Aqui, de novo, torna-se evidente quão injusta é a reprovação da sedição; pois a obediência devida aos governantes e legisladores não é recusada, mas há um desvio de sua vontade apenas naqueles preceitos que eles não têm poder para ordenar. Mandamentos que são emitidos adversamente para a honra devida a Deus, e, portanto, estão além do escopo da justiça, edeve ser encarado como qualquer coisa, em vez de leis. Vós estais plenamente conscientes, venerados irmãos, de que esta é a própria afirmação do Apóstolo São. Paulo, que, por escrito a Tito, depois de lembrar aos cristãos que eles estão "para estar sujeito a príncipes e poderes, e para obedecer a uma palavra," de uma só vez acrescenta: "E estar pronto para toda boa obra."(7) Assim, ele declara abertamente que, se as leis dos homens contêm injunções contrárias à lei eterna de Deus, é certo não obedecê-las. Do mesmo modo, o Príncipe dos Apóstolos deu esta resposta corajosa e sublime àqueles que o teriam privado da liberdade de pregar o Evangelho: "Se é justo aos olhos de Deus ouvi-lo e não a Deus, julgue-o, pois não podemos deixar de falar as coisas que vimos e ouvimos."(8)veneráveis irmãos, que esta é a própria disputa do Apóstolo São. Paulo, que, por escrito a Tito, depois de lembrar aos cristãos que eles estão "para estar sujeito a príncipes e poderes, e para obedecer a uma palavra," de uma só vez acrescenta: "E estar pronto para toda boa obra."(7) Assim, ele declara abertamente que, se as leis dos homens contêm injunções contrárias à lei eterna de Deus, é certo não obedecê-las. Do mesmo modo, o Príncipe dos Apóstolos deu esta resposta corajosa e sublime àqueles que o teriam privado da liberdade de pregar o Evangelho: "Se é justo aos olhos de Deus ouvi-lo e não a Deus, julgue-o, pois não podemos deixar de falar as coisas que vimos e ouvimos."(8)veneráveis irmãos, que esta é a própria disputa do Apóstolo São. Paulo, que, por escrito a Tito, depois de lembrar aos cristãos que eles estão "para estar sujeito a príncipes e poderes, e para obedecer a uma palavra," de uma só vez acrescenta: "E estar pronto para toda boa obra."(7) Assim, ele declara abertamente que, se as leis dos homens contêm injunções contrárias à lei eterna de Deus, é certo não obedecê-las. Do mesmo modo, o Príncipe dos Apóstolos deu esta resposta corajosa e sublime àqueles que o teriam privado da liberdade de pregar o Evangelho: "Se é justo aos olhos de Deus ouvi-lo e não a Deus, julgue-o, pois não podemos deixar de falar as coisas que vimos e ouvimos."(8)depois de lembrar aos cristãos que eles estão "para estar sujeito a príncipes e poderes, e para obedecer a uma palavra," de uma só vez acrescenta: "E estar pronto para toda boa obra."(7) Assim, ele declara abertamente que, se as leis dos homens contêm injunções contrárias à lei eterna de Deus, é certo não obedecê-las. Do mesmo modo, o Príncipe dos Apóstolos deu esta resposta corajosa e sublime àqueles que o teriam privado da liberdade de pregar o Evangelho: "Se é justo aos olhos de Deus ouvi-lo e não a Deus, julgue-o, pois não podemos deixar de falar as coisas que vimos e ouvimos."(8)depois de lembrar aos cristãos que eles estão "para estar sujeito a príncipes e poderes, e para obedecer a uma palavra," de uma só vez acrescenta: "E estar pronto para toda boa obra."(7) Assim, ele declara abertamente que, se as leis dos homens contêm injunções contrárias à lei eterna de Deus, é certo não obedecê-las. Do mesmo modo, o Príncipe dos Apóstolos deu esta resposta corajosa e sublime àqueles que o teriam privado da liberdade de pregar o Evangelho: "Se é justo aos olhos de Deus ouvi-lo e não a Deus, julgue-o, pois não podemos deixar de falar as coisas que vimos e ouvimos."(8)se as leis dos homens contêm injunções contrárias à lei eterna de Deus, é correto não obedecê-las. Do mesmo modo, o Príncipe dos Apóstolos deu esta resposta corajosa e sublime àqueles que o teriam privado da liberdade de pregar o Evangelho: "Se é justo aos olhos de Deus ouvi-lo e não a Deus, julgue-o, pois não podemos deixar de falar as coisas que vimos e ouvimos."(8)se as leis dos homens contêm injunções contrárias à lei eterna de Deus, é correto não obedecê-las. Do mesmo modo, o Príncipe dos Apóstolos deu esta resposta corajosa e sublime àqueles que o teriam privado da liberdade de pregar o Evangelho: "Se é justo aos olhos de Deus ouvi-lo e não a Deus, julgue-o, pois não podemos deixar de falar as coisas que vimos e ouvimos."(8)

11. Portanto, amar ambos os países, o da terra abaixo e o do céu acima, mas de tal modo que o amor do nosso céu ultrapasse o amor do nosso lar terreno, e que as leis humanas nunca sejam colocadas acima da lei divina, é o dever essencial dos cristãos, e a fonte, por assim dizer, da qual todos os outros deveres brotam. O Redentor da humanidade de Si mesmo disse: "Por isso nasci, e por isso vim ao mundo, para dar testemunho da verdade."(9) Da mesma maneira: "Vim lançar fogo sobre a terra, e o que farei senão para que se acenda?"(10) No conhecimento desta verdade, que constitui a mais alta perfeição da mente; na caridade divina que, da mesma forma, completa a vontade, toda a vida e liberdade Cristã permanecem. Este nobre património de verdade e de caridade confiado por Jesus Cristo à Igreja defende e mantém sempre com incansável empenho e vigilância.

12. Mas com que amargura e em quantos disfarces a guerra foi travada contra a Igreja, seria inoportuno agora insistir. Pelo fato de ter sido concedido à razão humana arrebatar da natureza, através das investigações da ciência, muitos de seus preciosos segredos e aplicá-los adequadamente às diversas exigências da vida, os homens tornaram-se possuídos de um senso tão arrogante de seus próprios poderes que já se consideram capazes de banir da vida social a autoridade e o império de Deus. Levados por essa ilusão, eles fazem da natureza humana o domínio do qual eles pensam que Deus foi despojado; da natureza, eles sustentam, devemos buscar o princípio e a regra de toda a verdade; da natureza, eles avessos, sozinhos brotam, e a ela devem ser referidos, todos os deveres que o sentimento religioso incita. Daíeles negam toda revelação do alto, e toda fidelidade devido ao ensino cristão da moral, bem como toda obediência à Igreja, e eles vão tão longe a ponto de negar o seu poder de fazer leis e exercer qualquer outro tipo de direito, mesmo não permitindo à Igreja qualquer lugar entre as instituições civis do bem comum. Esses homens aspiram injustamente, e com seu poder se esforçam, para ganhar o controle sobre os assuntos públicos e colocar as mãos no leme do Estado, a fim de que a legislação possa ser mais facilmente adaptada a esses princípios, e a moral do povo influenciada de acordo com eles. De onde vem a acontecer que em muitos países o catolicismo é abertamente atacado ou então secretamente interferido, sendo concedida total impunidade às doutrinas mais perniciosasenquanto a profissão pública da verdade cristã é algemada muitas vezes com múltiplas restrições.

13. Sob tais circunstâncias más, portanto, cada um é obrigado em consciência a cuidar de si mesmo, tomando todos os meios possíveis para preservar a fé inviolada nas profundezas de sua alma, evitando todos os riscos, e armando-se em todas as ocasiões, especialmente contra os vários sofismas ilusórios abundantes entre os não-crentes. A fim de salvaguardar esta virtude da fé em sua integridade, Declaramos que é muito rentável e consistente com as exigências do tempo, que cada um, de acordo com a medida de sua capacidade e inteligência, deve faça um estudo profundo da doutrina cristã, e imbuir sua mente com um conhecimento tão perfeito como pode ser daqueles assuntos que estão entrelaçados com a religião e estão dentro do alcance da razão. E como é necessário que a fé não permaneça imaculada na alma, mas cresça com um aumento sempre meticuloso, a suplicação suplicante e humilde dos apóstolos deve ser constantemente dirigida a Deus: "Aumenta nossa fé."(11)

14. Mas neste mesmo assunto, tocando a fé cristã, há outros deveres cuja observância exata e religiosa, necessária em todos os momentos no interesse da salvação eterna, tornam-se mais especialmente nestes nossos dias. Em meio a tal imprudente e generalizada loucura de opinião, é, como dissemos, o ofício da Igreja para empreender a defesa da verdade e desenraizar erros da mente, e esta acusação tem que ser em todos os momentos sagradamente observada por ela, visto que a honra de Deus e a salvação dos homens são confiadas a sua manutenção. Mas, quando a necessidade obriga, não só aqueles que são investidos com poder de regra são obrigados a salvaguardar a integridade da fé, mas, como St. Tomé sustenta: "Cada um tem a obrigação de mostrar sua fé, seja para instruir e encorajar outros fiéis, ou para repelir os ataques dos incrédulos."(12) Recolher-se diante de um inimigo, ou manter silêncio quando de todos os lados tais clamores são levantados contra a verdade, é a parte de um homem ou desprovido de caráter ou que entretém dúvidas quanto à verdade do que ele professa acreditar. Em ambos os casos, esse modo de comportamento é básico e insulta a Deus, e ambos são incompatíveis com a salvação da humanidade. Esse tipo de conduta é proveitosa apenas para os inimigos da fé, pois nada encoraja tanto os ímpios quanto a falta de coragem por parte do bem. Além disso, a falta de vigor por parte dos cristãos é tanto mais censurável, como não raramente pouco seria necessário por parte deles para trazer a nada falsas acusações e refutar opiniões errôneas, e sempre exercendo-se mais vigorosamente eles poderiam contar em ser bem sucedido. Afinal,ninguém pode ser impedido de apresentar aquela força de alma que é a característica dos verdadeiros cristãos, e muito freqüentemente por tal demonstração de coragem nossos inimigos perdem o coração e seus desígnios são frustrados. Além disso, os cristãos são nascidos para o combate, do qual quanto maior a veemência, mais seguro, Deus ajudando, o triunfo: "Tenha confiança; eu venci o mundo."(13) Nem há qualquer terreno por alegar que Jesus Cristo, o Guardião e Campeão da Igreja, não precisa de forma alguma da ajuda dos homens. O poder certamente não está querendo a Ele, mas em Sua bondade amorosa Ele nos designaria uma parte na obtenção e aplicação dos frutos da salvação adquiridos através de Sua graça.

15. Os principais elementos deste dever consistem em professar aberta e inflexivelmente a doutrina católica, e em propagá-la ao máximo de nosso poder. Pois, como se costuma dizer, com a maior verdade, não há nada tão prejudicial à sabedoria cristã como que ela não deva ser conhecida, uma vez que possui, quando recebida lealmente, poder inerente para afastar o erro. Assim que a verdade católica é apreendida por uma alma simples e sem preconceitos, a razão rende assentimento. Ora, a fé, como virtude, é uma grande bênção da graça e da bondade divinas; no entanto, os próprios objetos aos quais a fé deve ser aplicada são pouco conhecidos de qualquer outra maneira que não seja através da audição. "Como crerão naquele de quem não ouviram falar? e como eles ouvirão sem um pregador? A fé então vem pelo ouvir, e ouvir pela palavra de Cristo."(14) Desde entãoa fé é necessária para a salvação, segue-se que a palavra de Cristo deve amarrar pregado. O ofício, de fato, de pregar, isto é, de ensinar, reside por direito divino na província dos pastores, ou seja, dos bispos que "o Espírito Santo colocou para governar a Igreja de Deus."(15) Pertence, acima de tudo, ao Romano Pontífice, vigário de Jesus Cristo, estabelecido como cabeça da Igreja universal, mestre de todos: - que pertence à moral e à fé.estabelecido como cabeça da Igreja universal, mestre de tudo: que pertence à moral e à fé.estabelecido como cabeça da Igreja universal, mestre de tudo: que pertence à moral e à fé.

16. Ninguém, no entanto, deve considerar a noção de que os indivíduos privados são impedidos de tomar parte ativa neste dever de ensinar, especialmente aqueles a quem Deus concedeu dons da mente com o forte desejo de tornar-se útil. Estes, tantas vezes como as circunstâncias exigem, podem assumir sobre si mesmos, não, na verdade, o cargo de pastor, mas a tarefa de comunicar aos outros o que eles mesmos receberam, tornando-se, por assim dizer, ecos vivos de seus mestres na fé. Tal cooperação por parte dos leigos pareceu aos Padres do Concílio Vaticano tão oportuna e fecunda de bem que pensaram bem em convidá-la. "Todos os cristãos fiéis, mas aqueles principalmente que estão em uma posição de destaque, ou envolvidos no ensino, nós suplicamos, pela compaixão de Jesus Cristo, quee ordenar pela autoridade do mesmo Deus e Salvador, que eles tragam ajuda para afastar e eliminar esses erros da santa Igreja, e contribuir com sua ajuda zelosa em espalhar a luz da fé imaculada."(16) Cada um, portanto, tenha em mente que ele pode e deve, na medida do possível, pregar a fé católica pela autoridade de seu exemplo, e pela profissão aberta e constante das obrigações que ela impõe. No que diz respeito, consequentemente, aos deveres que nos ligam a Deus e à Igreja, deve-se ter seriamente em mente que, ao propagar a verdade cristã e afastar os erros, o zelo dos leigos deve, na medida do possível, ser ativamente colocado em jogo.

17. Os fiéis, no entanto, não satisfariam tão completa e vantajosamente esses deveres como convém se entrassem no campo como campeões isolados da fé. Jesus Cristo, de fato, tem claramente insinuado que a hostilidade e o ódio dos homens, que Ele experimentou em primeiro lugar, seriam mostrados em igual grau para com a obra fundada por Ele, de modo que muitos seriam impedidos de lucrar com a salvação pela qual todos estão em dívida com Sua bondade amorosa. Portanto, Ele quis não só treinar discípulos em Sua doutrina, mas uni-los em uma sociedade, e estreitamente uni-los em um corpo, "que é a Igreja,"(17) do qual Ele seria a cabeça. A vida de Jesus Cristo permeia, portanto, todo o quadro deste corpo, nutre e nutre cada membro, unindo cada um com cada ume fazendo com que todos trabalhem juntos para o mesmo fim, embora a ação de cada um não seja a mesma.(l8) Daí segue-se que não só a Igreja é uma sociedade perfeita muito superior a todos os outros, mas é ordenado por seu Fundador que para a salvação da humanidade ela deve lutar "como um exército elaborado em conjunto de batalha."(19) A organização e a constituição da sociedade cristã não podem de modo algum ser mudadas, nem pode qualquer um dos seus membros viver como ele pode escolher, nem eleger o modo de luta que melhor lhe agrada. Pois, com efeito, ele dispersa e não reúne quem não se reúne com a Igreja e com Jesus Cristo, e todos os que não lutam em conjunto com ele e com a Igreja estão em verdade lutando contra Deus.(20)(l8) Daí resulta que não só a Igreja é uma sociedade perfeita muito superior a todos os outros, mas é ordenado por seu Fundador que para a salvação da humanidade ela deve lutar "como um exército elaborado em conjunto de batalha."(19) A organização e a constituição da sociedade cristã não podem de modo algum ser mudadas, nem pode qualquer um dos seus membros viver como ele pode escolher, nem eleger o modo de luta que melhor lhe agrada. Pois, com efeito, ele dispersa e não reúne quem não se reúne com a Igreja e com Jesus Cristo, e todos os que não lutam em conjunto com ele e com a Igreja estão em verdade lutando contra Deus.(20)(l8) Daí resulta que não só a Igreja é uma sociedade perfeita muito superior a todos os outros, mas é ordenado por seu Fundador que para a salvação da humanidade ela deve lutar "como um exército elaborado em conjunto de batalha."(19) A organização e a constituição da sociedade cristã não podem de modo algum ser mudadas, nem pode qualquer um dos seus membros viver como ele pode escolher, nem eleger o modo de luta que melhor lhe agrada. Pois, com efeito, ele dispersa e não reúne quem não se reúne com a Igreja e com Jesus Cristo, e todos os que não lutam em conjunto com ele e com a Igreja estão em verdade lutando contra Deus.(20)(19) A organização e a constituição da sociedade cristã não podem de modo algum ser mudadas, nem pode qualquer um de seus membros viver como ele pode escolher, nem eleger o modo de luta que melhor lhe agrada. Pois, com efeito, ele dispersa e não reúne quem não se reúne com a Igreja e com Jesus Cristo, e todos os que não lutam em conjunto com ele e com a Igreja estão em verdade lutando contra Deus.(20)(19) A organização e a constituição da sociedade cristã não podem de modo algum ser mudadas, nem pode qualquer um de seus membros viver como ele pode escolher, nem eleger o modo de luta que melhor lhe agrada. Pois, com efeito, ele dispersa e não reúne quem não se reúne com a Igreja e com Jesus Cristo, e todos os que não lutam em conjunto com ele e com a Igreja estão em verdade lutando contra Deus.(20)

18. Para realizar tal união de mentes e uniformidade de ação - não sem razão tão temida pelos inimigos do catolicismo - o ponto principal é que uma perfeita harmonia de opinião deve prevalecer; em que intenção encontramos Paulo, o Apóstolo exortando os Coríntios com zelo fervoroso e peso solene de palavras: "Agora eu imploro vós, irmãos, pelo nome de nosso Senhor Jesus Cristo, que todos vós falais a mesma coisa, e que não haja cismas entre vós, mas que estejais perfeitamente na mesma mente e no mesmo juízo."(21)

19. A sabedoria deste preceito é prontamente apreendida. Na verdade, o pensamento é o princípio da ação, e, portanto, não pode existir acordo de vontade, ou semelhança de ação, se todas as pessoas pensam de forma diferente uma da outra.

20. No caso daqueles que professam tomar a razão como seu único guia, dificilmente seria encontrada, se, de fato, alguma vez pudesse ser encontrada, a unidade da doutrina. De fato, a arte de conhecer as coisas como elas realmente são é extremamente difícil; além disso, a mente do homem é, por natureza, débil e atraída dessa maneira e que por uma variedade de opiniões, e não raramente desviada por impressões vindas de fora; e, além disso, a influência das paixões muitas vezes tira, ou pelo menos diminui, a capacidade de apreender a verdade. Por esta razão, no controle dos assuntos de Estado, os meios são frequentemente usados para manter aqueles juntos pela força que não podem concordar em sua maneira de pensar.

21. Acontece de outra forma com os cristãos; eles recebem sua regra de fé da Igreja, por cuja autoridade e sob cuja orientação estão conscientes de que alcançaram a verdade sem sombra de dúvida. Consequentemente, como a Igreja é uma, porque Jesus Cristo é um, assim por todo o mundo cristão há, e deve ser, apenas uma doutrina: "Um Senhor, uma fé;"(22) "mas tendo o mesmo espírito de fé,"(23) eles possuem o princípio salvífico de onde procedem espontaneamente uma e a mesma vontade em todos, e um e o mesmo teor de ação.

22. Agora, como o apóstolo Paulo exorta, esta unanimidade deve ser perfeita. A fé cristã repousa não sobre a autoridade humana, mas sobre a autoridade divina, pois o que Deus revelou "não cremos por causa da evidência intrínseca da verdade percebida pela luz natural de nossa razão, mas por causa da autoridade de Deus revelando, que não pode ser enganado nem Ele mesmo enganar."(24) Segue-se, como consequência, que tudo o que é manifestamente revelado por Deus, devemos receber com um consentimento semelhante e igual. Recusar-se a acreditar em qualquer um deles é equivalente a rejeitá-los a todos, pois aqueles que de uma só vez destroem o próprio fundamento da fé que negam que Deus falou aos homens, ou que põem em dúvida Sua infinita verdade e sabedoria. Para determinar, no entanto, quais são as doutrinas divinamente reveladas pertencem à Igreja que ensina, a quem Deus confiou a guarda e a interpretação de Suas declarações. Mas o mestre supremo na Igreja é o Romano Pontífice. A união de mentes, portanto, requer, juntamente com um perfeito acordo na única fé, completa submissão e obediência de vontade à Igreja e ao Romano Pontífice, como ao próprio Deus. Esta obediência deve, no entanto, ser perfeita, porque é ordenada pela própria fé, e tem isso em comum com a fé, que não pode ser dada em pedaços; ou melhor, se não fosse absoluta e perfeita em cada particular, poderia usar o nome de obediência, mas sua essência desapareceria. O uso cristão atribui tal valor a essa perfeição de obediência que tem sido, e sempre será, considerada a marca distintiva pela qual somos capazes de reconhecer os católicos.Admiravelmente faz a seguinte passagem de St. Tomás de Aquino apresentou-nos a visão correta: "O objeto formal da fé é a verdade primária, como é mostrado nas Sagradas Escrituras, e no ensino da Igreja, que procede da fonte da verdade. Segue-se, portanto, que aquele que não adere, como a uma regra divina infalível, ao ensino da Igreja, que procede da verdade primária manifestada nas Sagradas Escrituras, não possui o hábito da fé; mas questões de fé que ele mantém de outra forma do que a verdadeira fé. Agora, é evidente que aquele que se apega às doutrinas da Igreja quanto a uma regra infalível rende seu assentimento a tudo o que a Igreja ensina; mas de outra forma, se com referência ao que a Igreja ensina, ele mantém o que ele gosta, mas não mantém o que ele não gosta, ele não gostaele não adere ao ensino da Igreja como a uma regra infalível, mas à sua própria vontade."(25)

23. "A fé de toda a Igreja deve ser una, de acordo com o preceito (1 Cor. 1:10): "Que todos falem a mesma coisa, e que não haja cismas entre vós"; e isso não pode ser observado, salvo na condição de que as questões que surgem tocando fé deve ser determinado por aquele que preside toda a Igreja, cuja sentença deve, consequentemente, ser aceito sem vacilar. E, portanto, à autoridade exclusiva do supremo Pontífice pertence publicar uma nova revisão do símbolo, como também decretar todos os outros assuntos que dizem respeito à Igreja universal."(26)

24. Ao definir os limites da obediência devida aos pastores de almas, mas acima de tudo à autoridade do Romano Pontífice, não deve ser supõe-se que é apenas para ser entregue em relação a dogmas dos quais a negação obstinada não pode ser dissociada do crime de heresia. Não, além disso, não é suficiente sinceramente e firmemente para concordar com doutrinas que, embora não definido por qualquer pronunciamento solene da Igreja, são por sua proposta de crença, como divinamente revelado, em seu ensino comum e universal, e que o Concílio do Vaticano declarou devem ser acreditados "com fé católica e divina."(27) Mas isto também deve ser contado entre os deveres dos cristãos, que eles se permitem ser governados e dirigidos pela autoridade e liderança dos bispos, e, acima de tudo, da sé apostólica. E quão apropriado é que isso seja para que qualquer um possa perceber facilmente. Pois as coisas contidas nos oráculos divinos têm referência a Deus em parte e em parte ao homeme para o que for necessário para a realização de sua salvação eterna. Agora, ambos, isto é, o que somos obrigados a acreditar e o que somos obrigados a fazer, são estabelecidos, como afirmamos, pela Igreja usando seu direito divino, e na Igreja pelo supremo Pontífice. Portanto, cabe ao Papa julgar com autoridade quais coisas os oráculos sagrados contêm, bem como quais doutrinas estão em harmonia e o que está em desacordo com elas; e também, pela mesma razão, mostrar quais coisas devem ser aceitas como corretas e o que deve ser rejeitado como inútil; o que é necessário fazer e o que evitar fazer para alcançar a salvação eterna. Pois, caso contrário, não haveria intérprete seguro dos mandamentos de Deus, nem haveria qualquer guia seguro mostrando ao homem o caminho que ele deveria viver.

25. Além do que foi estabelecido, é necessário entrar mais plenamente na natureza da Igreja. Ela não é uma associação de cristãos reunidos por acaso, mas é uma sociedade divinamente estabelecida e admiravelmente constituída, tendo por seu propósito direto e próximo levar o mundo à paz e à santidade. E uma vez que somente a Igreja, através da graça de Deus, recebeu os meios necessários para realizar tal fim, ela tem suas leis fixas, esferas especiais de ação e um certo método, fixo e conformável à sua natureza, de governar os povos cristãos. Mas o exercício de tal poder governante é difícil, e deixa espaço para inúmeros conflitos, na medida em que a Igreja governa povos espalhados por todas as partes da terra, diferindo em raça e costumes, que, vivendo sob o domínio de as leis de seus respectivos países devem obediência às autoridades civis e religiosas. Os deveres ordenados são incumbentes às mesmas pessoas, como já foi dito, e entre eles não existe contradição nem confusão; pois alguns desses deveres têm relação com a prosperidade do Estado, outros se referem ao bem geral da Igreja, e ambos têm como objetivo treinar os homens para a perfeição.

26. O traçado desses direitos e deveres sendo assim estabelecido, é claramente evidente que os poderes governantes são totalmente livres para realizar os negócios do Estado; e isso não só não contra o desejo da Igreja, mas manifestamente com sua cooperação, na medida em que ela insiste fortemente na prática da piedade, o que implica o sentimento correto em relação a Deus e por esse mesmo fato inspira uma mentalidade correta em relação aos governantes do Estado. O poder espiritual, no entanto, tem um propósito muito mais elevado, a Igreja dirigindo seu objetivo de governar as mentes dos homens na defesa do "reino de Deus, e Sua justiça,"(28) uma tarefa que ela está totalmente empenhada em realizar.

27. Ninguém pode, no entanto, sem risco para a fé, fomentar qualquer dúvida quanto à Igreja sozinha ter sido investido com tal poder de governar almas como para excluir completamente a autoridade civil. Na verdade, não foi a César, mas a Pedro que Jesus Cristo confiou as chaves do reino dos céus. Desta doutrina que toca as relações de política e religião originam-se importantes consequências que não podemos deixar passar em silêncio.

28. Existe uma diferença notável entre todo tipo de governo civil e o do reino de Cristo. Se este último tem uma certa semelhança e caráter para um reino civil, distingue-se dele por sua origem, princípio e essência. A Igreja, portanto, possui o direito de existir e de se proteger por instituições e leis de acordo com sua natureza. E como ela não é apenas uma sociedade perfeita em si mesma, mas superior a qualquer outra sociedade de crescimento humano, ela se recusa resolutamente, promovida igualmente pelo direito e pelo dever, a se ligar a qualquer mero partido e a se sujeitar às exigências fugazes da política. Por razões semelhantes, a Igreja, a guardiã sempre de seu próprio direito e mais observadora do dos outrossustenta que não é sua província decidir qual é o melhor entre muitas formas diversas de governo e as instituições civis dos Estados cristãos, e entre os vários tipos de Ela não desaprova nenhuma regra do Estado, desde que o respeito devido à religião e a observância da boa moral sejam mantidos. Por tal padrão de conduta devem ser dirigidos os pensamentos e o modo de agir de todo católico.

29. Não há dúvida de que, na esfera da política, pode haver ampla matéria para legítima diferença de opinião, e que, sendo feita a reserva única dos direitos da justiça e da verdade, todos podem se esforçar para trazer para o trabalho real as idéias que se acredita serem mais propícias do que outras para o bem-estar geral. Mas tentar envolver a Igreja em conflitos partidários, e procurar trazer seu apoio contra aqueles que têm opiniões opostas é apenas digno de partidários. A religião deve, ao contrário, ser considerada por todos como santa e inviolada; não, na própria ordem pública dos Estados - que não podem ser separados das leis que influenciam a moral e dos deveres religiosos - é sempre urgente, e na verdade a principal preocupação, pensar na melhor forma de consultar os interesses do Catolicismo.Onde quer que estes pareçam estar em perigo, em razão dos esforços dos adversários, todas as diferenças de opinião entre os católicos devem cessar imediatamente, de modo que, como prevalecem os pensamentos e conselhos, eles possam apressar-se em ajudar a religião, o bem geral e supremo, ao qual tudo mais deve ser referido. Achamos que é bom tratar esse assunto um pouco mais detalhadamente.

30. A Igreja e o Estado, sem dúvida, ambos possuem soberania individual; portanto, na realização dos assuntos públicos, nenhum obedece ao outro dentro dos limites aos quais cada um é restrito por sua constituição. Não se segue, porém, que a Igreja e o Estado sejam de alguma forma cortados, e ainda menos antagônicos, a Natureza, de fato, nos deu não apenas a existência física, mas a vida moral da mesma forma. Daí que, a partir da tranquilidade da ordem pública, que é o propósito imediato da sociedade civil, o homem espera derivar seu bem-estar, e ainda mais o acolhimento necessário à sua vida moral, que consiste exclusivamente no conhecimento e na prática da virtude. Ele deseja, além disso, ao mesmo tempo, como no dever vinculado, encontrar na Igreja os auxílios necessários à sua perfeição religiosano conhecimento e na prática da verdadeira religião; daquela religião que é a rainha das virtudes, porque ao ligá-las a Deus, ela completa todas e as aperfeiçoa. Portanto, aqueles que estão empenhados em enquadrar constituições e na promulgação de leis devem ter em mente a moral e natureza religiosa do homem, e tomar cuidado para ajudá-lo, mas de uma forma correta e ordenada, para ganhar a perfeição, nem ordenando nem proibindo nada, exceto o que é razoavelmente consistente com civil, bem como com as exigências religiosas. Por isso mesmo, a Igreja não pode ficar parada, indiferente quanto à importação e à importância das leis promulgadas pelo Estado; não na medida em que se referem ao Estado, mas na medida em que, ultrapassando seus devidos limites, se debruçam sobre os direitos da Igreja.

31. De Deus tem sido atribuído à Igreja o dever não só de interpor resistência, se a qualquer momento a regra do Estado deve correr contra a religião, mas, além disso, para fazer um forte esforço para que o poder do Evangelho pode permear a lei e as instituições das nações. E na medida em que o destino do Estado depende principalmente da disposição daqueles que estão à frente das coisas, segue-se que a Igreja não pode dar semblante ou favor àqueles a quem ela sabe estar imbuído de um espírito de hostilidade para com ela; que se recusam abertamente a respeitar os seus direitos; que tornam o seu objectivo e propósito para rasgar a aliança que deveria, pela própria natureza das coisas, conectar os interesses da religião com os do Estado. Pelo contrário,ela é (como está fadada a ser) a sustentadora daqueles que estão imbuídos da maneira correta de pensar sobre as relações entre Igreja e Estado, e que se esforçam para fazê-los trabalhar em perfeito acordo para o bem comum. Esses preceitos contêm o princípio permanente pelo qual todo católico deve moldar sua conduta em relação à vida pública. Em suma, onde a Igreja não proíbe a participação em assuntos públicos, é adequado e apropriado dar apoio a homens de reconhecido valor, e que se comprometem a merecer bem na causa católica, e em nenhuma circunstância pode ser permitido preferir a eles quaisquer indivíduos que são hostis à religião.Esses preceitos contêm o princípio permanente pelo qual todo católico deve moldar sua conduta em relação à vida pública. Em suma, onde a Igreja não proíbe a participação em assuntos públicos, é adequado e apropriado dar apoio a homens de reconhecido valor, e que se comprometem a merecer bem na causa católica, e em nenhuma circunstância pode ser permitido preferir a eles quaisquer indivíduos que são hostis à religião.Esses preceitos contêm o princípio permanente pelo qual todo católico deve moldar sua conduta em relação à vida pública. Em suma, onde a Igreja não proíbe a participação em assuntos públicos, é adequado e apropriado dar apoio a homens de reconhecido valor, e que se comprometem a merecer bem na causa católica, e em nenhuma circunstância pode ser permitido preferir a eles quaisquer indivíduos que são hostis à religião.

32. De onde parece urgente o dever de manter perfeita união de mentes, especialmente nestes nossos tempos, quando o nome cristão é assaltado com projetos tão concertados e sutis. Todos os que têm no coração a anexar-se sinceramente à Igreja, que é "o pilar e o fundamento da verdade","(29) facilmente se afastarão de mestres que estão "mentindo e prometendo-lhes liberdade, quando eles mesmos são escravos da corrupção."(30 Mais ainda, tendo-se tornado participantes da virtude divina que reside na Igreja, triunfarão sobre o ofício de seus adversários sabedoria e sobre a violência deles pela coragem. Este não é agora o momento e o lugar para perguntar se e até que ponto a inércia e as dissensões internas dos católicos contribuíram para a condição atual das coisas; mas é certo, pelo menos, que os perversos exibiriam menos ousadia, e não teriam provocado tal acumulação de males, se a fé "que opera pela caridade"(31) tinha sido geralmente mais enérgico e vivo nas almas dos homens, e não tinha havido uma deriva tão universal longe da regra divinamente estabelecida de moralidade em todo o cristianismo. Que pelo menos as lições proporcionadas pela memória do passado tenham o bom resultado de levar a um modo mais sábio de agir no futuro.

33. Quanto àqueles que pretendem participar nos assuntos públicos, devem evitar com o máximo cuidado dois excessos criminosos: a chamada prudência e a falsa coragem. Alguns há, de fato, que sustentam que não é oportuno atacar corajosamente o mal - fazendo em seu poder e quando em ascensão, para que, como dizem, a oposição não exaspere mentes já hostis. Estes tornam uma questão de adivinhação sobre se eles são para a Igreja ou contra ela, uma vez que, por um lado, eles se entregam como professando a fé católica, e ainda desejam que a Igreja deve permitir que certas opiniões, em desacordo com o seu ensino, a ser difundido no exterior com impunidade. Gemem pela perda da fé e pela perversão da moral, mas se incomodam por não traga qualquer remédio; não, não raramente, até mesmo aumentar a intensidade do mal através de muita tolerância ou dissimulação prejudicial. Esses mesmos indivíduos não teriam qualquer um entreter uma dúvida quanto à sua boa vontade para com a santa sé; no entanto, eles têm sempre algo por meio de reprovação contra o supremo Pontífice.

34. A prudência dos homens deste elenco é de ;que tipo que é denominado pelo Apóstolo Paulo 'sabedoria da carne" e "morte" da alma, `be porque não está sujeito à lei de Deus, nem pode ser." (32) Nada é menos calculado para emendar tais males do que a prudência deste tipo. Pois os inimigos da Igreja têm por objeto - e hesitam em não proclamá-lo, e muitos entre eles se vangloriam disso - destruir completamente, se possível, a religião católica, que é a única religião verdadeira. Com tal propósito e eles se encolhem do nada, pois estão plenamente conscientes de que quanto mais fracos - de coração aqueles que os resistem se tornam, mais fácil será cumpra sua vontade perversa. Portanto, eles que apreciam a "prudência da carne" e que fingem não ter consciência de que todo cristão deve ser um valente soldado de Cristo; aqueles que faro obter as recompensas devidas aos conquistadores, enquanto eles estão levando a vida de covardes, intocados na luta, estão tão longe de frustrar a marcha para a frente do mal - dispostos que, pelo contrário, eles até mesmo ajudá-lo para a frente.

35. Por outro lado, não poucos, impelidos por um falso zelo, ou - o que é mais censurável ainda - afetando sentimentos que sua conduta desmente, assumem a responsabilidade de desempenhar uma parte que não lhes pertence. Eles veriam o modo de ação da Igreja influenciado por suas idéias e seu julgamento a tal ponto que tudo feito de outra forma eles adoecem ou aceitam com repugnância. Alguns, mais uma vez, gastam suas energias em contendas infrutíferas, sendo dignos de culpa igualmente com os primeiros. Agir dessa maneira não é seguir a autoridade legal, mas evitá-la e, sem autorização, assumir os deveres dos governantes espirituais, em grande detrimento da ordem que Deus estabeleceu em Sua Igreja para ser observada para sempre, e que Ele não permite ser violada impunemente por ninguém, seja ele quem for.

36. Honra, então, àqueles que não se esquivam de entrar na arena tão frequentemente quanto as chamadas de necessidade, acreditando e estando convencidos de que a violência da injustiça será levada ao fim e finalmente dará lugar à santidade do direito e da religião! Eles realmente parecem investidos com a dignidade da virtude honrada do tempo, uma vez que estão lutando para defender a religião, e principalmente contra a facção unida para atacar o cristianismo com extrema ousadia e sem cansaço, e perseguir com incessante hostilidade o soberano Pontífice, caído em seu poder. Mas os homens deste caráter elevado mantêm sem vacilar o amor da obediência, nem estão acostumados a empreender qualquer coisa sobre sua própria autoridade. Agora, uma vez que uma resolução semelhante de obedecer, combinada com constância e coragem robusta, é necessária, para que qualquer provação que a pressão dos eventos possa trazer, sejaeles podem ser "deficientes em nada,"(33)Nós desejamos muito fixar profundamente nas mentes de cada um o que Paulo chama de "sabedoria do espírito, (34) para no controle de ações humanas esta sabedoria segue a excelente regra de moderação, com o resultado feliz que ninguém ou timidamente desespera por falta de coragem ou presume muito de querer prudência. Há, no entanto, uma diferença entre a prudência política que se relaciona com ouma diferença entre a prudência política que se relaciona com ouma diferença entre a prudência política que se relaciona com o o bem geral e o que diz respeito ao bem dos indivíduos. Este último é mostrado no caso de pessoas privadas que obedecem ao impulso da razão correta na direção de sua própria conduta; enquanto o primeiro é a característica daqueles que são colocados sobre os outros, e principalmentedos governantes do Estado, cujo dever é exercer o poder de comando de modo que a prudência política dos particulares parece consistir inteiramente em cumprir fielmente as ordens emitidas pela autoridade legal.(35)

37. A mesma disposição e as mesmas ordens devem prevalecer na sociedade Cristã tanto mais que a prudência política do Pontífice abraça coisas diversas e multiformes, pois é sua responsabilidade não só governar a Igreja, mas geralmente regular as ações dos cidadãos Cristãos para que estes possam estar em conformidade adequada à sua esperança de obter a salvação eterna. De onde é claro que, além da completa concordância de pensamento e ação, os fiéis devem seguir a sabedoria política prática da autoridade eclesiástica. Agora, a administração dos assuntos cristãos imediatamente sob o Romano Pontífice pertence aos bispos, que, embora não atinjam o cume do poder pontifício, são, no entanto, verdadeiramente príncipes na hierarquia eclesiástica; e como cada um deles administra uma igreja particular, eles são "como mestres-trabalhadores.. no edifício espiritual,"(36) e eles têm membros do clero para compartilhar seus deveres e realizar suas decisões. Cada um tem que regular seu modo de conduta de acordo com esta constituição da Igreja, que não está no poder de qualquer homem mudar. Consequentemente, assim como no exercício de sua autoridade episcopal os bispos devem ser unidos com o apostólico ver se os membros do clero e os leigos vivem em estreita união com seusbispos. Entre os prelados, de fato, um ou outro pode haver concessão de críticas scopeto, quer no que diz respeito à conduta pessoal ou em referência a opiniões por ele entretido sobre pontos de doutrina; mas nenhuma pessoa privada pode arrogá-lo o cargo de juiz que Cristo nosso Senhor concedeu a ele mesmo aquele sozinho quem Ele colocou no comando de Seus cordeiros e de Suas ovelhas.Que cada um tenha em mente que o ensino mais sábio de Gregório, o Grande: "Os sujeitos devem ser advertidos não precipitadamente para julgar seus prelados, mesmo que eles tenham a chance de vê-los agindo de maneira culpável, para que, justamente repreendendo o que está errado, eles sejam levados pelo orgulho a um erro maior. Devem ser advertidos contra o perigode estabelecer-se em audaciosa oposição aos superiores cujas deficiências eles podem notar. Se, portanto, os superiores realmente cometeram pecados graves, seus inferiores, penetrados com o temor de Deus, não devem recusar-lhes a submissão respeitosa.As ações dos superiores não devem ser atingidas pela espada da palavra, mesmo quando eles são justamente julgados como merecedores de censura."(37)

38. No entanto, todos os esforços valerão muito pouco, a menos que nossa vida seja regulada de acordo com a disciplina das virtudes cristãs. Recordemos o que as Escrituras Sagradas registram a respeito da nação judaica: "Enquanto não pecaram aos olhos de seu Deus, foi bom para eles, pois seu Deus odeia a iniqüidade. E mesmo . . . quando eles se revoltaram do caminho que Deus lhes havia dado para andar nele, eles foram destruídos em batalhas por muitas nações."(38) Ora, a nação dos judeus deu uma aparência incipiente ao povo cristão, e as vicissitudes de sua história nos tempos antigos têm muitas vezes prenunciado a verdade que estava por vir, salvando que Deus em Sua bondade nos enriqueceu e nos carregou com benefícios muito maiores, e por isso os pecados dos cristãos são muito maiores, e são o selo de ingratidão mais vergonhosa e criminosa.

39. A Igreja, é certo, em nenhum momento e em nenhum particular é abandonada por Deus; portanto, não há razão para que ela deve ser desarmado com a maldade dos homens; mas no caso de nações caindo longe da virtude cristã não há um terreno semelhante de segurança, "para o pecado torna miserável"(39) Se cada época passada experimentou a força desta verdade, por que não a nossa? Há, na verdade, muitos sinais que proclamam que as punições justas já são ameaçadoras, e a condição dos Estados modernos tende a confirmar essa crença, já que percebemos muitas delas insad condição de distúrbios intestinais, e não um totalmente isento. Mas, se aqueles que se uniram em maldade se apressarem na estrada que escolheram corajosamentese aumentarem em influência e poder na proporção em que progridem em seus propósitos malignos e esquemas astutos, haverá motivos para temer que os próprios fundamentos que a natureza estabeleceu para os Estados descansarem sejam totalmente destruídos. Tampouco podem tais dúvidas ser removidas por qualquer mero esforço humano, especialmente como um grande número de homens, tendo rejeitado a fé cristã, estão justamente por isso incorrendo na penalidade de seu orgulho, uma vez que cegos por suas paixões eles buscam em vão a verdade, lançando mão do falso para o verdadeiro, e pensando-se sábio quando eles chamam de "mal bom, e bom mal," e "coloque a escuridão no lugar da luz, e a luz no lugar da escuridão."(40) Portanto, é necessário que Deus venha em socorro, e que, consciente de Sua misericórdia, Ele volte os olhos da compaixão para a sociedade humana.haverá motivos para temer que os próprios fundamentos que a natureza estabeleceu para os Estados descansarem sejam totalmente destruídos. Tampouco podem tais dúvidas ser removidas por qualquer mero esforço humano, especialmente como um grande número de homens, tendo rejeitado a fé cristã, estão justamente por isso incorrendo na penalidade de seu orgulho, uma vez que cegos por suas paixões eles buscam em vão a verdade, lançando mão do falso para o verdadeiro, e pensando-se sábio quando eles chamam de "mal bom, e bom mal," e "coloque a escuridão no lugar da luz, e a luz no lugar da escuridão."(40) Portanto, é necessário que Deus venha em socorro, e que, consciente de Sua misericórdia, Ele volte os olhos da compaixão para a sociedade humana.haverá motivos para temer que os próprios fundamentos que a natureza estabeleceu para os Estados descansarem sejam totalmente destruídos. Tampouco podem tais dúvidas ser removidas por qualquer mero esforço humano, especialmente como um grande número de homens, tendo rejeitado a fé cristã, estão justamente por isso incorrendo na penalidade de seu orgulho, uma vez que cegos por suas paixões eles buscam em vão a verdade, lançando mão do falso para o verdadeiro, e pensando-se sábio quando eles chamam de "mal bom, e bom mal," e "coloque a escuridão no lugar da luz, e a luz no lugar da escuridão."(40) Portanto, é necessário que Deus venha em socorro, e que, consciente de Sua misericórdia, Ele volte os olhos da compaixão para a sociedade humana.Tampouco podem tais dúvidas ser removidas por qualquer mero esforço humano, especialmente como um grande número de homens, tendo rejeitado a fé cristã, estão justamente por isso incorrendo na penalidade de seu orgulho, uma vez que cegos por suas paixões eles buscam em vão a verdade, lançando mão do falso para o verdadeiro, e pensando-se sábio quando eles chamam de "mal bom, e bom mal," e "coloque a escuridão no lugar da luz, e a luz no lugar da escuridão."(40) Portanto, é necessário que Deus venha em socorro, e que, consciente de Sua misericórdia, Ele volte os olhos da compaixão para a sociedade humana.Tampouco podem tais dúvidas ser removidas por qualquer mero esforço humano, especialmente como um grande número de homens, tendo rejeitado a fé cristã, estão justamente por isso incorrendo na penalidade de seu orgulho, uma vez que cegos por suas paixões eles buscam em vão a verdade, lançando mão do falso para o verdadeiro, e pensando-se sábio quando eles chamam de "mal bom, e bom mal," e "coloque a escuridão no lugar da luz, e a luz no lugar da escuridão."(40) Portanto, é necessário que Deus venha em socorro, e que, consciente de Sua misericórdia, Ele volte os olhos da compaixão para a sociedade humana.apegando-se ao falso para o verdadeiro, e pensando-se sábio quando eles chamam de "mal bom, e bom mal," e "colocar a escuridão no lugar da luz, e luz no lugar das trevas."(40) Portanto, é necessário que Deus venha em socorro, e que, consciente de Sua misericórdia, Ele volte os olhos da compaixão para a sociedade humana.apegando-se ao falso para o verdadeiro, e pensando-se sábio quando eles chamam de "mal bom, e bom mal," e "colocar a escuridão no lugar da luz, e luz no lugar das trevas."(40) Portanto, é necessário que Deus venha em socorro, e que, consciente de Sua misericórdia, Ele volte os olhos da compaixão para a sociedade humana.

40. Por isso, Renovamos a urgente súplica que já fizemos, para redobrar o zelo e a perseverança, ao dirigir as humildes súplicas ao nosso Deus misericordioso, para que as virtudes pelas quais uma vida cristã é aperfeiçoada possam ser despertadas. É, porém, urgente antes de tudo, que a caridade, que é o fundamento principal da vida cristã, e à parte do qual as outras virtudes não existem ou permanecem estéreis, deve ser vivificada e mantida.Portanto, é que o Apóstolo Paulo, depois de ter exortado os Colossenses a fugir de todos os vícios e cultivar toda a virtude, acrescenta: "Acima de todas as coisas, temcaridade, que é o vínculo da perfeição."(41) Sim, verdadeiramente, a caridade é a ligação da perfeição, pois liga intimamente a Deus aqueles a quem abraçou - e com ternura amorosa, faz com que eles tirem sua vida de Deus, ajam com Deus, se refiram a Deus. Howbeito amor de Deus não deve ser separado do amor ao próximo, uma vez que os homens têm uma participação na infinita bondade de Deus e carregam em si mesmos a impressão de Sua imagem e semelhança. "O mandamento que temos de Deus é que aquele que ama a Deus, ame também seu irmão."(42) "Se alguém disser que amo a Deus, e ele odeia seu irmão, ele é um mentiroso."(43) E este mandamento concernente à caridade seu divinoproclamador denominado novo, não no sentido de que uma lei anterior, ou mesmo a própria natureza, não tinha ordenado que os homens devem amar uns aos outros, mas porque o preceito cristão de amar uns aos outros dessa maneira era verdadeiramente novo, e bastante inédito na memória do homem. Pois, aquele amor com o qual Jesus Cristo é amado por Seu Pai e com o qual Ele mesmo ama os homensEle obteve para Seus discípulos e seguidores que eles pudessem ser de um só coração e de uma só mente Nele por caridade, como Ele mesmo e Seu Pai são um por sua natureza.

41. Ninguém desconhece quão profundamente e desde o início a importação desse preceito foi implantada no seio dos cristãos, e que frutos abundantes de concórdia, benevolência mútua, piedade, paciência e fortaleza produziu. Por que, então, não deveríamos nos dedicar a imitar os exemplos dados por nossos pais? Os próprios tempos em que vivemos devem proporcionar motivos suficientes para a prática da caridade. Uma vez que os homens ímpios estão empenhados em dar um novo impulso ao seu ódio contra Jesus Cristo, os cristãos devem ser vivificados de novo em piedade; e a caridade, que é a inspiração de ações elevadas, deve ser imbuída de nova vida. Portanto, cessem totalmente as dissensões, se houver alguma; sejam dispersas aos ventos aquelas lutas que desperdiçam a força dos que estão empenhados na luta, sem qualquer vantagem que resulte à religião; sejam todas as mentes unidas na fé e todos os corações na caridade, de modo que, como convém, a vida possa ser gasta na prática do amor de Deus e do amor dos homens.

42. Este é um momento adequado para exortarmos - especialmente os chefes de família - a governar suas famílias de acordo com esses preceitos e a ser solícitos sem falhar no treinamento correto de seus filhos. A família pode ser considerada o berço da sociedade civil, e é em grande medida dentro do círculo da vida familiar que o destino dos Estados é promovido. De onde é que aqueles que se afastariam da disciplina cristã estão trabalhando para corromper a vida familiar e destruí-la completamente, enraizando-se e ramificando-se. A partir de um propósito tão profano, eles não se deixam desviar pela reflexão de que ela não pode, mesmo em qualquer grau, ser realizada sem infligir indignação cruel aos pais. Estes mantêm da natureza o seu direito de treinar as crianças a quem deram à luzcom a obrigação super-adicionada de moldar e dirigir a educação de seus pequeninos até o fim para o qual Deus garante - garantiu o privilégio de transmitir a vida. Cabe, então, aos pais esforçar-se para afastar tal indignação, e esforçar-se maniosamente para ter e manter autoridade exclusiva para dirigir a educação de seus filhos, como é apropriado, em um Christianmanner, e em primeiro lugar para mantê-los longe de escolas onde há risco de beber no veneno da impiedade. No que diz respeito à educação correta dos jovens, nenhuma quantidade de problemas ou trabalho pode ser empreendida, por maior que seja, mas isso ainda maior não pode ser exigido. A este respeito, de fato, há de ser encontrado em muitos países católicos dignos de admiração geralque incorrem em gastos consideráveis e concedem muito zelo em escolas de fundação para a educação da juventude. É altamente desejável que tal nobreexemplo possa ser generosamente seguido, onde o tempo e as circunstâncias exigem, mas todos devem estar intimamente persuadidos de que as mentes das crianças são mais influenciadas pelo treinamento que recebem em casa. Se nos anos seguintes encontrarem dentro dos muros de suas casas o domínio de uma vida reta e a disciplina das virtudes cristãs, o bem-estar futuro da sociedade será em grande medida garantido.

43. E agora Nós parecemos ter tocado naqueles assuntos que os católicos devem principalmente nos dias de hoje seguir, ou principalmente evitar. Encosta convosco, veneráveis irmãos, a tomar medidas para que Nossa voz alcance todos os lugares, e para que todos compreendam quão urgente é reduzir a prática dos ensinamentos estabelecidos nesta Nossa carta. A observância dos sedutios não pode ser problemática ou onerosa, pois o jugo de Jesus Cristo é doce, e Seu fardo é leve. Se alguma coisa, no entanto, parecer muito difícil de realização, você vai pagar ajuda pela autoridade de seu exemplo, de modo que cada um dos fiéis pode fazer mais esforço extenuante, e exibir uma alma não conquistada por dificuldades. Trazê-lo para casa em suas mentes, como Temos Nós mesmos - muitas vezes transmitiu a advertência, que as questões do momento mais elevado e digno de toda a honra estão em jogopela salvaguarda da qual todo esforço mais laborioso deve ser prontamente suportado; e que uma sublime recompensa está reservada para os trabalhos de uma vida cristã. Por outro lado, abster-se de lutar por Jesus Cristo equivale a lutar contra Ele; Ele mesmo nos assegura "Negará diante de Seu Pai no céu aqueles que se recusaram a confessá-Lo na terra."(44) Quanto a nós mesmos e a todos vós, nunca, seguramente, enquanto durar a vida, permitiremos que Nossa autoridade, Nossos conselhos e Nossa solicitude sejam de qualquer modo desprovidos do conflito. Também não se deve duvidar, mas quea ajuda especial do grande Deus será concedida, enquanto a luta durar, tanto para o rebanho quanto para os pastores.Por outro lado, abster-se de lutar por Jesus Cristo equivale a lutar contra Ele; Ele mesmo nos assegura "Negará diante de Seu Pai no céu aqueles que se recusaram a confessá-Lo na terra."(44) Quanto a nós mesmos e a todos vós, nunca, seguramente, enquanto durar a vida, permitiremos que Nossa autoridade, Nossos conselhos e Nossa solicitude sejam de qualquer modo desprovidos do conflito. Também não se deve duvidar, mas quea ajuda especial do grande Deus será concedida, enquanto a luta durar, tanto para o rebanho quanto para os pastores.Por outro lado, abster-se de lutar por Jesus Cristo equivale a lutar contra Ele; Ele mesmo nos assegura "Negará diante de Seu Pai no céu aqueles que se recusaram a confessá-Lo na terra."(44) Quanto a nós mesmos e a todos vós, nunca, seguramente, enquanto durar a vida, permitiremos que Nossa autoridade, Nossos conselhos e Nossa solicitude sejam de qualquer modo desprovidos do conflito. Também não se deve duvidar, mas quea ajuda especial do grande Deus será concedida, enquanto a luta durar, tanto para o rebanho quanto para os pastores.permitiremos que Nossa autoridade, Nossos conselhos e Nossa solicitude sejam, de qualquer maneira, desprovidos do conflito. Também não se deve duvidar, mas que a ajuda especial do grande Deus será concedida, enquanto a luta durar, tanto para o rebanho quanto para os pastores.permitiremos que Nossa autoridade, Nossos conselhos e Nossa solicitude sejam, de qualquer maneira, desprovidos do conflito. Também não se deve duvidar, mas que a ajuda especial do grande Deus será concedida, enquanto a luta durar, tanto para o rebanho quanto para os pastores. Sustentados por esta confiança, como penhor de dons celestiais, e de Nossa bondade amorosa no Senhor para vocês, veneráveis irmãos, para o seu clero e para todo o seu povo, Nós concedemos a bênção apostólica.

Dado em St. Pedro está em Roma, o décimo dia de Janeiro de 1890, o décimo segundo ano do nosso pontificado..

LEÃO XIII

REFERÊNCIAS:

1. Tobias 1:2.

2. Marcos 16:16.

3. Matt. 6:24.

4. Atos 5:29.

5. Note a extrema importância deste princípio; justifica a doutrina segundo a qual o único fundamento concebível da autoridade política deve ser de origem divina.

6. 2 Tim. 1:7.

7. Tito 3:1.

8. Atos 4:19-20.

9. João 18:37.

10. Lucas 12:49.

11. Lucas 17:5.

12. Summa theologiae, IIa-IIae, qu. iii, art. 2, ad 2m.

13. João 16:33.

14. Rom. 10:14, 17.

15. Atos 20:28.

16. Constituição Dei Filius, no final.

17. Col. 1:24.

18. Cf. Rom. 12:4-5.

19. Cant. 6:9.

20. Cf. Lucas 11:22.

21. 1 Cor. 1:10.

22. Ef. 4:5.

23. 2 Cor. 4:13.

24. Constituição Dei Filius, cap. 3.

25. Summa theologiae, IIa-IIae, q. v, art. 3.

26. Ibid., q. i, arco. 10.

27. Concílio Vaticano, Constit. de fide catholica, cap. 3, De fide. Cf. H. Denziger, Enchiridion Symbolorium 11 ed., Freiburg i. Br., 1911), p. 476.

28. Matt. 6:33.

29. Eu Tim. 3:15.

30. 2 Pedro 2:1, 19.

31. Gal. 5:6.

32. Cf. Rom. 8:6-7.

33. Tiago 1:4.

34. Rom. 8:6.

35. "A prudência procede da razão, e a razão pertence especialmente a guiar e governar. Daí segue-se que, na medida em que qualquer um toma parte no controle e governo dos assuntos, em até agora ele deve ser dotado de razão e prudência. Mas é evidente que o sujeito, na medida em que sujeito, e o servo não deve controlar nem governar, mas sim ser controlado e governado. A prudência, então, não é a virtude especial do servo, tanto quanto servo, nem do sujeito, tanto quanto sujeito. Mas porque qualquer homem, por causa de seu caráter de um ser razoável, pode ter alguma participação no governo por causa da escolha racional que ele exerce, é apropriado que em tal proporção ele deve possuir a virtude da prudência.Daí resulta manifestamente que a prudência existe no governante como a arte de construir existe no arquiteto, enquanto a prudência existe no sujeito como a arte de construir existe na mão do trabalhador empregado na construção." Summa theologiae, IIa-Ilae, q. xlvii, arte. 12, Resposta. St. Tomás de Aquino refere-se a Aristóteles, Ética. Nic., Bk. VI, 8, 1141b 21-29.

36. Thomas Aquinas Quaest Quodl., 1, G. 7, art. 2, Resposta.

37. Regina pastorales, Parte 3, cap. 4 (PL 77, 55).

38. Judite 5:21-22.

39. Prov. 14:34.

40. Isa. 5:20.

41. Col. 3:14.

42. João 4:21.

43. João 4:20.

44. Lucas 9:26.


Fonte: Copyright © Libreria Editrice Vaticana, Dicastero per la Comunicazione